segunda-feira, 15 de junho de 2015

Por que tias sem filhos são incríveis

Meus filhos, como tantas crianças de sorte, têm uma tia incrível. Ela é o tipo de tia que nos acompanha em viagens de carro, fica com os sobrinhos no final de semana, compra presentes legais e coloca todo mundo pra dançar na sala quando vem nos visitar. Minhas filhas amam a tia Katy, e meu marido (seu irmão) e eu precisamos dela. 

Quando estou no Facebook ou no Instagram, percebo que o mundo está cheio de tias Katy. Pensei muito a respeito disso e concluí que há muitas razões pelas quais as tias sem filhos são especialmente maravilhosas. (Obviamente estou falando aqui de um tipo específico de tia, mas não se sinta excluída se você ou alguém que você conhece é tão afetuosa e voluntariosa. Isso pode descrever uma boa amiga, uma boa tia, alguém com filhos um pouco mais velhos ou, é claro, um tio maravilhoso.)
Então, tias, eis por que vocês são tão especiais para os pais de crianças pequenas:
Em primeiro lugar, por causa da competência. Você é adulta. Tem emprego, casa, vida. Se acontecer uma emergência quando você está tomando conta das crianças, consegue lidar com ela. Posso confiar meus filhos a você por mais de algumas horas, por mais de uma noite, por um fim de semana inteiro, se você topar, e não preciso deixar uma lista de instruções específicas. E ambas sabemos que é mais fácil para você manter tanto a "diversão" quanto o controle, pois depois você pode ir embora para casa. Para a sua casa, que é (imagino) mais silenciosa e não tem brinquedos por toda parte.
Em segundo lugar, por causa do seu tempo e da sua energia. Pais estão constantemente se ajustando às rotinas dos filhos, mas você tem controle sobre o seu tempo. Obviamente, você tem de trabalhar, tem seus relacionamentos e sua vida, mas provavelmente também tem tempo livre, que está sob seu controle. Então, se você ama meus filhos, e você os ama, pode decidir passar um tempo com eles. E nesse caso, quando está aqui, brinca de esconde-esconde, os ensina a virar estrelas e os empurra para lá e para cá em seus carrinhos. Você arrumou tempo para ver as crianças e quer brincar com elas. Todo mundo se dá bem, especialmente eu e meu café quente e fresquinho.
Depois vêm os presentes. Ah, os presentes. Como adulta, você pode gastar dinheiro no que quiser, e é claro que não precisa gastar com seus sobrinhos e sobrinhas; sua presença na vida deles é mais que suficiente. Mas, se você escolher comprar o jogo de tabuleiro mais legal do mundo, ou um estojo de maquiagem de princesas, aceitamos!
Finalmente, e muito mais importante: o amor. Você genuinamente ama meus filhos. Você se interessa pela vida deles. Você os acha adoráveis e incríveis e hilários e realmente adora quando eles te ligam e deixam uma mensagem engraçada na sua caixa postal ou te mandam uma carta pelo correio. Essas crianças são sua família, e você as ama; é simples assim. Não acho que isso mude quando uma tia tem seus próprios filhos - sei que amo meus sobrinhos e sobrinhas. Mas esse amor? É a melhor parte.
Acho que, como toda mãe, sou imensamente grata por ter alguém que chegue em casa e imediatamente se ajoelhe para ser coberta de beijos e abraços das crianças; alguém que mande uma mensagem de texto dizendo: "Vocês estão por aí para conversar por Skype?", mas que realmente só quer que eu diga que sim, as crianças estão acordadas; que lembra as idades e aniversários dos meus filhos e o que eles pediram de presente no Natal; e que vai ouvir feliz da vida uma história confusa e sem sentido de uma criança de quatro anos.
Tias sem filhos, mães e pais te amam demais e querem que vocês sejam muito felizes. Esperamos de verdade que vocês sejam mães um dia, se é isso que vai fazê-las feliz. Vimos em primeira mão como vocês têm talento para a coisa. Mas, secreta e egoisticamente, meio que esperamos que demore um pouco.
Finalmente, queria pedir desculpas. Às vezes nós mães podemos magoá-las. Dizemos, ou damos a entender: "Você não entende; você não é mãe". Sei que isso pode parecer muito insensível. Mas é o seguinte: ser mãe de filhos pequenos pode ser uma tarefa que consome todo o nosso tempo. Às vezes achamos não somos nada além disso. Aí olhamos para você, com sua carreira e seu tempo livre, seus vestidos sem manchas e seus seios empinados, sua viagem para a Europa e suas aventura em uma trilha, e sentimos só um tiquinho de inveja. Sentimos a necessidade de ser melhores que você no quesito crianças, porque às vezes parece que é só o que temos. Então, quebre essa para a gente, querida tia; perdoe nossa falta de sensibilidade e continue nos visitando para tomar conta das crianças. Nem que seja só por elas. Elas te amam tanto quanto você as ama.
Jacqueline Melissen / Redatora do TwoFunMoms.com

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Amizades que envenenam

Quanto mais velho você fica, menos você aguenta, menos tolera, menos atura. Conviver com os diversos tipos de pessoas nem sempre é uma tarefa fácil. As pessoas que chegam na sua vida, já chegam com uma bagagem enorme de manias, preconceitos, achismos, atitudes ruins e meu bem, você não é obrigado. Todo mundo é boa pessoa até que se conheça melhor.
Uma amizade não funciona como um casamento ou um namoro onde um pede permissão para entrar na vida do outro. Você convive com a pessoa até que num belo dia você percebe que ela é o pontinho doce no meio do amargo da vida e você nem viu quando ou como isso aconteceu. As amizades simplesmente acontecem. A amizade é a única relação não sanguínea que resiste ao tempo e a distância sem que soe como esforço ou sacrifício. Um amigo é amigo porque quer, não porque assim nasceu ou porque se sente obrigado a ser. E quer maior sensação de leveza e alívio do que essa?
Por isso, guarde bem essas palavras: não perca tempo com amizades que envenenam. Não gaste sua saúde mental com pessoas levianas. Não encha a sua cabeça já cheia com o que deve servir justamente para te ajudar a esvazia-la. Não torne as amizades um fardo na sua vida, elas devem ser lindas. Nada mais do que isso.
Amizade que maltrata, que inveja, que machuca, que trai, que esnoba, não é amizade. Amigo também dá esporro, também briga, mas nunca, nunquinha da silva, sem perder a delicadeza e a doçura. Amigo não possui maldade ou má fé. Se possui, então não é amigo.
Amizade não cobra fidelidade, não sente ciúmes, não compete, não rebaixa, não fere. Se um amigo foi capaz de ser cruel com você, então é porque desde o início já veio com data de validade. Não mantenha nada estragado na sua vida. Depois de um tempo, começa a feder. E quanto mais você se prender a ela, mais imunda e fétida essa relação se tornará. Lembre-se sempre de levar periodicamente o lixo para fora. Não se torne um acumulador de rancores gratuitos alheios.
Um amigo que é cruel com você não serve para as suas conversas, para as suas saídas, para os seus choros, para as suas alegrias. Não serve para a sua vida. Por mais que vocês já tenham vivido momentos incríveis juntos, aquela pessoa não pensou nesses momentos antes de te ferir. A balança da vida que pesa para você na hora de se desfazer dessa amizade, não pesou para aquela pessoa antes de conscientemente te atingir. A ligação que você achou que existia, era unilateral e amizade não pode se fazer só de um.
Não existe segunda chance para a amizade. Se aquela pessoa não foi capaz de ser amiga na primeira oportunidade, não será na segunda, na terceira ou na vigésima nona. Não existem motivos aceitáveis e desculpáveis para uma amizade azedar. O único motivo é a falta de capacidade daquela pessoa de amar da forma mais pura e descompromissada que existe. Livre-se dela. Livre-se e ganhe mais de você. Ganhe mais dos outros. Ganhe mais de quem está de fora apenas esperando uma oportunidade para entrar.
Uma pessoa disposta a te amar não vai te odiar. Nem por um pouquinho. Nem rapidinho. Nem por um instantinho.

(Marina Barbieri aprendeu a ler antes mesmo de conseguir segurar um livro e descobriu neles o que queria fazer para o resto da vida. Além do blog, cuida de um canal no Youtube, é roteirista da sua própria serie de HQ e está escrevendo seu primeiro livro de romance – ainda sem editora confirmada).
 Fonte: Escrito por Marina Barbieri via Deu Ruim

Minha Paz.

"Perdoe os outros.
Não porque eles merecem perdão,
 mas porque você merece paz!"


Oh, yes!


Pare de carregar a Mala!

Você acredita que carrega malas alheias?

Vamos fazer um exercício?

Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?
Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação.
Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!
images (3)Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.
A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente.
Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.
Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.
É o peso da mala que nos deixa assim empedernido.

Quanto ela pesa?

images (4)Quantos sofrimentos carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.
E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça?
Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…
O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua?
Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.
Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.
Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.
A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.

Onde está a sua mala?


Fonte: http://thesecret.tv.br/2013/12/pare-de-carregar-mala-dos-outros/

Mistura Fina - Sucos e Café


Muitas vezes as coisas surgem para nos mostrar novos caminhos, encerrar ciclos, fortalecer laços mas principalmente aprender o que tinha que ser aprendido. Realizar sonhos e seguir sempre em busca do que eu quero é algo que eu nunca quero perder. Ficam as lições. Gratidão!
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