terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um dos segredos da boa decoração é sua capacidade de encantar.

 Com todos os confetes que tem direito, indico a leitura da coluna da minha querida amiga Lilian, especial em tudo o que faz, especial como ela é! Sucesso querida!
www.manchetedovale.com.br 
Considerando...
Um dos segredos da boa decoração é sua capacidade de encantar.
Lilian K. Bellicanta

Para dar o start, faça alguns questionamentos de ordem prática, como:
* Os gostos de cada um,  onde todos se reúnem com frequência. Curtem cozinhar? Assistir a filmes? Ouvir música? Enfim,  a verdadeira rotina familiar.
* Estilos, cores, tecidos, desejos, tudo isso colocados no papel é um bom começo para um final feliz.
* Refletir muito sobre o que realmente se gosta; as tendências e combinações da moda devem ficar em segundo plano. Redescubra o que você já tem e aproveite ao máximo.

> Itens básicos a considerar:

PROPORÇÃO: Liste tudo o que pretende ter no ambiente e faça uma análise para ver se o espaço comporta. Não esqueça de deixar um bom espaço para as pessoas circularem. Um ótimo exemplo de proporção é imaginar grandes girassóis dentro de um copo. Não dá, né?  Ou a velha história de querer colocar um peru dentro de um pires... Definir o número e o tamanho dos móveis, pontos de luz, e onde colocar objetos afetivos. Deixe seu corpo fazer a avaliação na hora de comprar estofados, cadeiras, etc... Experimente e tire a medida de tudo.

FUNCIONALIDADE: As peças precisam ter função, satisfazer as nossas reais necessidades. Bem, a função pode ser de ordem prática, ou de ordem emocional. Tem peças lindas, cheias de humor, e não tão (ou nada) utilitárias, e aí? Sempre prevalece o bom senso. Do genial arquiteto Philippe Starck: "A beleza da felicidade que um produto proporciona significa algo.  Mas o belo por si só, não sei..."  

SIMETRIA: Equilíbrio visual sempre – observem que no corpo humano, olhos, sobrancelhas, orelhas, parecem ser iguais, mas reparando bem, existe uma ligeira diferença – essa irregularidade mostra que: simetria confere equilíbrio, mas não precisa ser absoluta. Por exemplo, você pode por uma luminária de um lado, num criado, e do outro uma luminaria diferente, ou um vaso, ou um objeto, tendo o mesmo peso. Use o que você gosta e opte pela regra do uso de peças e distribuições diferentes, fica mais criativo.

DOMINÂNCIA: Imaginem uma sala vazia e coloquem ali móveis de diferentes materiais – peças cromadas, outras douradas, sofá de veludo e outro de fibras naturais, mesa de madeira... Nada de errado com esses itens isoladamente, o conjunto é que pode ser perigoso – importante eleger um elemento dominante, uma peça de peso, um estilo, uma cor e a partir daí escolha os outros elementos, e "pincele" com os diferentes.

HARMONIA: Trata-se do conjunto de todos os itens acima mencionados – o equilíbrio nas escolhas e nas misturas. Como falei no início, um resultado que encanta, que agrada aos olhos. Você não precisa se prender aos estilos convencionais, até porque hoje em dia ninguém mora numa casa decorada à risca em estilo império ou inteira art déco.

Seja inusitado, afinal, a casa é sua.

* A autora é designer e artista plástica

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