quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Todo mundo tem um conselho

A vontade de ajudar, pelo que percebo escutando as histórias das pessoas que conheço e nos relatos que recebo por email, pode atrapalhar demais. Pode, inclusive, ser motivo de briga em família, de separação de amigos… uma guerra.
Todo mundo quer ajudar. Todo mundo quer contar, a partir de sua própria vivência, o que faria se estivesse em nossos lugares. Sempre dizia isso aos meus estudantes quando eles falavam assim: “Se eu fosse você, faria de outra forma”… Eu dizia que, se eles fossem eu, fariam exatamente como havia feito, pois eles não seriam mais eles, e sim eu.
Já escutei diversas táticas para passar por cima daquelas dicas que querem cutucar, que querem dar um recadinho. Respirar fundo, contar até dez, cantarolar, rir, gritar no travesseiro, comer, engasgar, espirrar e soltar um palavrão. Nós já começamos, mesmo antes do Enrique nascer, a receber diversas diquinhas de horários de sono, de alimentação, de birra, de chupeta, de banho… de dormir no quarto. Aceitamos tudo agora, pois ainda não o conhecemos. Mas não sei como será quando, em um momento mais delicado, alguém quiser dar uma diquinha. Estávamos no aeroporto outro dia e, na sala de embarque, estavam uma avó, um avô, um pai, a mãe e a criança que esperneava. Ela batia no pai, se jogava no chão, mordia a mão da mãe, jogava tudo pelos ares. A avó só olhava. Não sei se era mãe do pai ou da mãe. O pai segurou a criança no colo, numa tentativa de controlá-la, e acabou tomando uma mordida no nariz. Ele deu um grito de dor. Então, lá de longe, sentadinha na cadeira da sala de espera, a avó disse: “Não se descontrole, não demonstre a dor, ele não pode ver isso de você!”.
O sangue subiu a minha cabeça, ferveu! O coitado do pai estava sem a ponta do nariz, sangrando muito e ainda teve de escutar da avó do menino essa diquinha! Lembrei que o filho não era meu, acalmei-me e entramos no avião. O pai, coitado, estava com uma faixa no nariz! E a criança entrou dormindo.
Veja, a questão não é se o pai fez certo ou errado em gritar de dor. A questão é que estava tentando fazer alguma coisa sozinho e recebeu uma diquinha de quem estava longe da situação e perto da responsabilidade de se estar junto.
Todo mundo sabe que algumas diquinhas irritam, por isso as emprego no diminutivo. Todo mundo sabe que devemos ter cuidado para falarmos sobre o filho dos outros. Mas esquecemos que são os filhos dos outros. Ajudar é uma coisa, dizer que faria diferente é outra. Dá para entender?
Alguém tem uma história boa para contar sobre esses conselhos?

(Marcelo Cunha Bueno / Sopa de Pai)

Mãe de A a Z

Achei este texto da Revista Pais e Filhos muitoooooo fofo, escrito por Patrícia Lamúrias.


amor incondicional: sim é lamechas, sim é um cliché, mas os clichés existem porque são verdadeiros. O amor que se sente por um filho é uma sensação única. Não há nada comparável e isso só se confirma depois de os termos. Pode até nem ser imediato. Não tem de ser amor à primeira vista. Mas também é isso que o torna tão grandioso. Eles crescem e o amor aumenta. Todos os dias. À medida que os conhecemos, apaixonamo- -nos ainda mais. E não é uma paixão que se transforme em amor, como dizem que acontece com os casais. Não. Esta paixão nunca mais deixa os pais sossegados.

brincar: ter filhos é a grande oportunidade de voltar a ser criança. De passar da posição erecta para a posição de gatas, joelhos, deitado no chão. Sempre a brincar. O estar em pé deixa de ser tão importante. Pratica-se a flexibilidade física e mental. Inventar diálogos entre barbies, fazer corridas com carrinhos, jogar à bola, simular festivais da canção, sujar a roupa com aguarelas. Melhor terapia não há. Até pode custar no início, de tão enferrujados que estamos. Mas, depois, ganha-se o hábito e é um prazer voltar ao faz-de-conta. Quando são mais velhos, a brincadeira muda, mas o divertimento mantém-se: há as comédias de adolescentes que aproveitamos para ver em vez daquele drama que ganhou um óscar e só nos iria deixar deprimidos; os concertos animados e suados que nos obrigam a estar a par das últimas novidades musicais.

cheiro: inspirar junto ao pescoço de um bebé faz-nos esquecer todo o mal que há no mundo. Nada se iguala àquele perfume morno que vem da pele, que também é nossa. Não são precisos cremes especiais ou toalhitas descartáveis. O odor natural dos nossos filhos é o melhor que há. Enquanto são pequenos, nem o cheiro do chulé ou do cocó nos consegue abalar. Depois crescem e trazem da escola aquele cheiro a cadernos, lápis e rebuliço. Aquele cheiro tão familiar, que nos lembra que estão a tornar-se independentes.

dar-lhes tudo: é com os filhos que percebemos o quão generosos e abnegados conseguimos ser. O maior desejo dos pais é dar tudo aos seus filhos. Não só coisas materiais. Dar tudo é dar-lhes todo o amor possível, o máximo de saúde, o melhor conforto, a melhor formação, a melhor educação, as melhores experiências. Por eles, para que eles fiquem bem, somos capazes dos maiores sacrifícios. Percebemos que temos forças que não conhecíamos. E surpreendemo-nos com nós próprios.

embalar: Perante um bebé, a vergonha desaparece e ninguém resiste a sussurrar uma canção de embalar. Do pai mais esganiçado à mãe mais desafinada. A voz dos pais (principalmente a da mãe, está provado) acalma os recém-nascidos. Ficam de olhos esbugalhados, imóveis, como que hipnotizados. E nós ficamos fascinados pelo novo super-poder que acabámos de descobrir. A sensação de ter um bebé, o nosso bebé, nos braços e cantar-lhe baixinho, enquanto o balançamos suavemente é maravilhosa. Felizmente, já ninguém quer convencer os pais de que não se deve habituar os bebés ao colo.

férias: as férias são sempre boas, tenha-se filhos ou não, mas quando se passa o resto do ano a carregar a culpa de não passar tempo suficiente com os miúdos, as férias sabem ainda melhor. São vários dias de 24 horas nonstop com as criaturas mais maravilhosas do mundo, sem horários para cumprir, sem obrigações. As férias com crianças são trabalhosas e cansativas, sim. Há pouco tempo para deitar ao sol, para ler, para namorar, mas há tempo para brincar de manhã à noite, para dar abraços e beijos a qualquer hora, para vê-las cair na cama estafadas de felicidade.

gostar das mesmas coisas: não queremos que eles sejam iguais a nós, é certo. Mas quando percebemos que não gostam de ervilhas, tal e qual como a mãe, ou que adoram morangos, da mesma forma que o pai, é difícil não sorrir, mesmo que seja pura coincidência. Melhor ainda quando eles escolhem ler os livros que foram referência na nossa infância ou quando cantam a plenos pulmões a canção que marcou a nossa adolescência. E, mesmo que a maior parte dos pais diga que não quer, nem pensar, nunca na vida ver os filhos seguir a mesma profissão, ficamos cheios de orgulho se eles dizem que querem seguir as nossas pisadas. É a força dos genes, dos nossos genes, que vemos a passar para outra geração e, quem sabe, perpetuar-se para todo o sempre.

histórias: e, de repente, o nosso mundo povoa-se de princesas, príncipes, fadas, bruxas e lobos maus. Ganhamos dotes de imitadores de vozes e encarnamos com facilidade tanto o papel de bruxa como o de princesa. Da Carochinha ao Capuchinho Vermelho, as histórias infantis deixam qualquer criança encantada. O “problema” é que a seguir a uma, querem sempre outra. O que é uma óptima forma de os pais exercitarem a imaginação e, acabando-se os livros, inventarem novas histórias.

instinto maternal: existe ou não existe? É verdade que umas mães têm e outras não? Muitas teorias se fizeram à conta do instinto maternal. A mais difundida diz que as mães são dotadas de um instinto especial de protecção das suas crias e que sabem cuidar delas como ninguém. Gostamos de acreditar que sim. Os filhos obrigam-nos a tomar decisões todos os dias e a reagir depressa em várias ocasiões. Precisamos de toda a confiança do mundo para responder a tanto desafio.

jardim: estar em casa é muito bom, mas o ar livre tem um efeito especial nas crianças. É como se estivessem no seu próprio habitat. Olha-se para elas e é vê-las livres, felizes, a correrem e a saltarem. Se estão impertinentes, birrentas ou difíceis de aturar, a solução é levá-las ao jardim (praia e campo também servem). Passa-lhes tudo. Ficam tão entretidas que até dá para os pais se sentarem num banco e descansarem por breves minutos.

levantar cedo: dormir ao fim--de-semana até às tantas? Acabou. A partir das sete (senão antes) há uma grande probabilidade de a nossa cama ser invadida pelos pequenos matutinos lá de casa. E percebe-se. Como dormir, quando têm o mundo todo por descobrir? Como dormir, quando os espera um dia cheio de aventuras e emoções? Como dormir, se sabem que até podem passar o resto da manhã no mimo na cama dos pais? E, assim, primeiro estranhando, depois entranhando, redescobrimos os benefícios de cedo erguer.

mãe: quando, finalmente, dizem mamã é uma excitação. Na maior parte das vezes, dizem mama e estão apenas a experimentar vocábulos e não propriamente a chamar a progenitora, mas soa como se fosse a palavra mais bela do mundo. Pior é quando toda a gente decide chamar-nos de mãe, na maternidade, no pediatra, no infantário. Adoramos ouvir os nossos filhos chamarem-nos mãe, mas só eles, mesmo quando é mãããããeeeee!

natal: depois dos filhos, o Natal muda completamente. Antes deles, até podíamos gostar da festa, do espírito, dos enfeites, dos presentes. Mas com crianças, a contagem decrescente para o dia 25 de Dezembro ganha um novo entusiasmo. Eles vibram com as luzes, com as canções, com os sonhos e rabanadas, com cada Pai Natal que lhes aparece à frente. Contagiam-nos de tal forma, que apetece-nos pôr a casa toda em tons de vermelho, enfiarmo-nos na cozinha a fazer doces conventuais, pedir a alguém que se vista de Pai Natal na noite da consoada. E é quando percebemos realmente a magia do Natal.

ocitocina: chamam-lhe a hormona do amor e está na relação mãe/filho desde o primeiro momento. Ajuda no parto (promove as contracções uterinas), ajuda na amamentação (favorece o reflexo de ejecção do leite), ajuda na vinculação. Quando olhamos embevecidas para o bebé que nos acabou de cair nos braços e nos sentimos a mulher mais feliz do mundo é a ocitocina a trabalhar. Outra das funções da ocitocina é ajudar a lidar com as situações de stresse. Quando eles nos fazem perder a paciência e a vontade é de dar-lhes duas palmadas, demos graças à ocitocina por, em vez disso, respirarmos fundo e esperarmos que passe.

primeira vez: o primeiro sorriso, a primeira papa, a primeira vez que se pôs em pé, o primeiro passo, a primeira palavra. Um lençol não chega para conter a baba. Ninguém consegue calar uma mãe cujo seu descendente acabou de cometer uma proeza deste tamanho. Ficamos de peito cheio, lábios esticados até às orelhas, a ver aquele ser pequeno e indefeso transformar-se numa criança forte e autónoma.

«que é isto?»: isto é só o princípio. A pergunta «que é isto», muitas vezes, começa por um «que é ito?» e achamos uma graça. Querem saber o que é tudo. Passam o tempo de dedo em riste a apontar a comida, os bonecos, os quadros da parede, a lua, as pedras da calçada. Depois, muda para «quem é aquele?», a cada pessoa que passa na rua, e para «onde vamos?», sempre que entram no carro. Maravilhamo-nos com a sua curiosidade e atenção. Ficamos de boca aberta perante perguntas metafísicas como: «Ó mãe as pessoas quando morrem não vão mesmo para o céu, pois não? É só o que dizem para as pessoas ficarem contentes cá em baixo, não é?» Depressa chegam à fase dos porquês, um estímulo à imaginação e paciência: «Mãe porque é que aquele menino caiu?», «Porque ia a correr», «E porque ia a correr?», «Porque tinha pressa», «E porque tinha pressa?», «Porque queria ir para casa», «E porque queria ir para casa?», e por aí adiante. Um dia, chega a pergunta que é um dos maiores desafios na vida de uma mãe ou pai: «De onde vêm os bebés?».

rir à parva: «Mãe sabes como se chama o meu namorado? Zero, porque não tenho nenhum!» e riem, riem e riem de cada vez que contam a piada, como se fosse a primeira vez. O sentido de humor das crianças passa por várias fases. Todas de morrer a rir. Basta escapar-se-nos uma asneira ou meter chichi e cocó no meio de uma frase para desatarem aos ihihihi! É a fase escatológica ou anal, como definiu Freud, que costuma dominar o pré-escolar. Na escola, com os amigos, aprendem as anedotas mais idiotas que adoram repetir até à exaustão, sempre seguidas de gargalhadas histriónicas. Vê-los rir à parva é um consolo.

segunda-feira: só quem tem filhos consegue perceber o valor do primeiro dia de uma semana de trabalho. Claro que os pais adoram a sua prole e querem muito passar tempo com ela (ver letra F), mas depois de um fim-de-semana repleto de corridas no parque, jogos de bola na praia, histórias contadas e recontadas, conversas imaginárias e, muitas vezes, festas de aniversário; depois de uma manhã louca, em que custa muito mais acordar, em que os miúdos decidem que não querem sair de casa, em que os pequenos-almoços são tomados a correr; depois disto tudo, deixá-los na escola e tomar um café, em silêncio, sem ninguém a chamar por nós e poder fechar os olhos por breves instantes parece-nos o céu.

tomar banho, jantar, dormir: a rotina repete-se todos os dias, com mil brincadeiras e chamadas de atenção pelo meio. Cansativo? Aborrecido? Às vezes. Mas são também esses momentos que tornam pais e filhos mais próximos, que os vão colando uns aos outros. O banho pelo contacto com a pele (mesmo que acabe com a casa-de-banho alagada), o jantar pela oportunidade de pôr conversa em dia (mesmo que acabe com metade da comida no chão), o dormir porque é o momento de mais beijinhos e de todos, enfim, descansarem (mesmo que tenhamos de contar 20 vezes a mesma história).

uivar à lua: os filhos dão-nos a desculpa perfeita para fazermos as maiores loucuras (com conta, peso e medida, claro). Desde uivar à lua a pular em cima da cama. Porque quando estamos com eles podemos voltar a ser crianças, porque queremos que eles saibam divertir-se, porque eles vão gostar de nos ver a ser espontâneos e até um pouco selvagens.

vê-los crescer: é num instante, diz-se, e com razão. Quando damos conta, os filhos já não nos cabem nos braços, já fazem tudo sozinhos, já sabem mais do que nós. Mal acreditamos que aquela criança cheia de opiniões e vontades esteve dentro da nossa barriga. Recordamos com saudade os tempos em que era um recém-nascido cor-de-rosa, cheio de refegos, que não saía do lugar e é impossível não nos comovermos com a mestria da Natureza.

xi-coração: um abraço apertado com um beijo repenicado. Aconteça o que acontecer, pode o mundo estar a partir-se aos bocados que um xi-coração de um filho cala tudo. Quem diz xi-coração, diz abraços, festinhas, beijos, beijos à esquimó (com o nariz), beijos à borboleta (com as pestanas), cócegas, miminhos, massagens. Os benefícios do contacto físico entre pais e filhos estão demonstrados em vários estudos. Relaxa-os, dá-lhes segurança, confiança, autonomia. Mimos nunca são demais.

zoo: a excitação deles perante cada animal, a correria das girafas para os elefantes, as palmas frenéticas ao verem os golfinhos. Ir ao Jardim Zoológico é “O” programa familiar. Melhor se com direito a piquenique no parque das merendas, passeio de comboio e de teleférico. É garantia de um dia bem passado e de felicidade estampada no rosto.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Superbactéria x antibióticos

Superbactéria x antibióticos

Por que o uso indiscrimado desses medicamentos deixa as bactérias mais resistentes e prejudica a saúde do seu filho.

A maneira como você trata as doenças na sua casa, seja do seu filho ou de outra pessoa da família, pode contribuir ou não com o aparecimento das tão faladas superbactérias. Isso porque elas surgem, principalmente, por causa do uso indiscriminado de remédios, nesse caso, de antibióticos. Aos poucos, as bactérias vão ganhando força contra ele que, dentro de alguns anos, perde a função.
Por causa disso, a Anvisa publicou nesta quinta-feira (28 de outubro) uma nova determinação no Diário Oficial: a partir de agora, só é possível comprar antibióticos com prescrição médica e retenção de receita. Ou seja, uma via ficará com a farmácia e a outra, que será carimbada pelo estabelecimento, com o consumidor. Vai haver mudanças também nas embalagens dos medicamentos, que terão de trazer a seguinte mensagem: "Venda sob prescrição médica - Só pode ser vendido com retenção da receita". Os fabricantes terão 180 dias para se adaptar à norma.
Mas não há motivo para pânico. O mais importante é evitar a automedicação. Nas reportagens a seguir, entenda melhor esse assunto.

Com o aumento dos casos de infecção pela superbactéria KPC, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) intensificou as discussões sobre o uso de antibióticos. O aparecimento do micróbio está sendo ligado ao uso demasiado de medicamentos, que tornou a bactéria mais resistente e difícil de ser eliminada. Por causa disso, a Anvisa publicou nesta quinta-feira (28 de outubro) uma nova determinação no Diário Oficial: a partir de agora, só é possível comprar antibióticos com prescrição médica e retenção de receita. Ou seja, uma via ficará com a farmácia e a outra, que será carimbada pelo estabelecimento, com o consumidor. Vai haver mudanças também nas embalagens dos medicamentos, que terão de trazer a seguinte mensagem: "Venda sob prescrição médica - Só pode ser vendido com retenção da receita". Os fabricantes terão 180 dias para se adaptar à norma.
Os riscos de infecção por superbactérias são mínimos para a população geral e costumam atingir apenas pessoas hospitalizadas e com saúde debilitada. “Mesmo os profissionais que trabalham em hospitais não ficam tão vulneráveis”, tranquiliza a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Luci Correa. Para as mães e pais, fica um alerta: não dar antibióticos, nem nenhum outro remédio, aos filhos sem que um médico tenha receitado.

1) Antibiótico faz mal para os dentes?
Os ministrados para crianças, não. Isso ocorria no passado por conta de um tipo específico substância, a tetraciclina, que manchava e alterava a cor dos dentes, mas esses efeitos eram desconhecidos. Hoje não há mais esse risco e as tetraciclinas não são mais prescritas para uso infantil.

2) Quantas vezes por ano a criança pode tomar antibiótico?
Não há um número limite, depende de cada criança. Há aquelas que são mais vulneráveis e têm muitos episódios de amidalite e sinusite. O que é preciso é que um médico avalie sempre os sintomas e a criança para identificar o problema. Na primeira infância é muito comum as infecções virais, que têm sintomas bastante parecidos, como febre e problemas respiratórios, e o antibiótico não funciona no caso de viroses, só quando a infecção é por bactérias.

3) E se o meu filho fica sempre doente?
O ideal é que o pediatra e os pais procurem identificar as causas da criança estar sempre doente e tentar eliminá-las. Ou seja, tratar a causa, não só os efeitos.

4) Por que é preciso tomá-lo, em geral, por dez dias?
Entre a ingestão do antibiótico e ele atingir o ponto da infecção, o medicamento vai perdendo força. Como explicou a infectologista Luci, é como se o antibiótico fosse o exército dos mocinhos com uma determinada munição para combater o exército inimigo de bactérias. A munição dos mocinhos acaba e é aí que chega o momento de tomar de novo. Quanto à duração do tratamento, é para certificar-se de que todos os “soldados” inimigos foram mesmo eliminados, senão eles voltam a se multiplicar.

5) Tem de ser sempre no mesmo horário?
Sim, pelo explicado na questão anterior, os horários e dias têm de ser respeitados rigorosamente. Só assim o tratamento dá certo.

6) O que fazer se esqueci uma dose? Ou se atrasei uma?
Se o atraso for curto, de 30 minutos, pode dar a dose e seguir o tratamento. Se foi por muito tempo, dê a próxima dose no horário normal. A dose que foi esquecida deve ser dada no final do tratamento. Mas o ideal, de acordo com os médicos, é não esquecer mesmo e prestar muita atenção no tratamento.

7) É preciso, mesmo, ter tanto medo de oferecer antibiótico às crianças?
Não, desde que seja receitado pelo médico. O risco que se corre é de dar antibiótico para resolver algo para o qual ele não funciona e só o médico tem condições de avaliar isso. Como qualquer outro medicamento, tomar por conta própria oferece dois riscos: o de fazer mal e o de não adiantar nada.

8) Existem outras formas de tratar determinadas doenças sem o antibiótico?
As infecções bacterianas precisam de antibióticos, mas não todas. As de pequena extensão, como furúnculos, costumam se curar sozinhas. Vacinas e hábitos saudáveis ajudam a evitar doenças, mas quem avalia o tratamento é sempre o pediatra ou clínico.

9) E se não fizer mais efeito, dá para variar o tipo?
Os casos como os da superbactéria não oferecem riscos para as pessoas em geral. Por isso, não há problema em continuar visitando um parente que está hospitalizado. A avaliação de se um antibiótico faz ou não efeito e a substituição só podem feitas por um médico. Quando precisar de uma consulta com um médico novo, ou em um pronto-socorro, informe quais medicamentos seu filho tomou nos últimos meses.

10) Antibiótico de criança e de adulto é similar?
Alguns sim, só variam na dosagem e na forma de administração – em geral por via oral, líquido ou comprimidos, para as crianças. Outros são só de uso adulto.

REVISTA CRESCER / Fontes: Clery Bernadi Gallacci, pediatra da maternidade Santa Joana e professora de pediatria da faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo e Luci Correa, infectologista e Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Carta de Seth

CARTA DE SETH
Filme Cidade dos Anjos

Sou feito de sentimentos, emoções, de luz, de amor.
Sou a voz que você ouve quando pede um conselho,
sou quem te toma nos braços quando necessita, talvez, agora, enquanto lê essas palavras, eu esteja aí, ao seu lado, olhando dentro dos seus olhos como quem quisesse enxergar o que teu coração demonstra, mais tarde... à noite, quando você se deita...
sou quem nina seus sonhos sentado ao seu lado esperando você dormir... dizendo que tudo vai ficar bem.
Se ao menos você pudesse me perceber, se notasse o que sinto ao seu lado...
basta você querer,
basta por alguns instantes esquecer seus problemas,
fechar os olhos, como se nada mais existisse,
me deixe chegar perto de ti... te abraçando...
sinta meu coração batendo ao compasso do teu...
sinta que não está sozinha, nunca esteve!
Apenas esqueceste de olhar mais com os olhos do teu coração...
então abra os olhos... veja os meus... me conheça.
Quem sou eu pra pedir para que me note?
Apenas um anjo que se deixa levar por suas emoções,
que desconhece o que é errado... se entrega, se rende...
vagando por estrelas, nuvens, pelo céu escuro da noite...
olhando pelos outros, despertando amores, anseios,
paz nas almas que fraquejam,
sentado ali de cima olhando você...
te observando... deixando, às vezes, uma lágrima cair
e se fazer uma gota de sereno que te toca os lábios...
lágrima essa por não poder nada mais que apenas te ver...
sentir sem poder tocar.
Manifestando através de pequenas coisas,
como um sorriso sincero nos lábios de alguém que você não conhece,
o toque de uma criança a te fazer carinho,
palavras escritas nas páginas de um livro que te chamam atenção,
palavras que mexem e emocionam o coração ditas do nada,
como um sussurro em seu ouvido...
e se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto,
não tenha medo,
é apenas minha saudade que te beija em silêncio.
Os humanos têm um hábito muito peculiar
de julgar seus semelhantes por sua aparência,
de rotular pessoas as quais nunca viram...
apenas pelo modo como ela se apresenta...
porém, consigo ver dentro de cada um o que realmente são...
e me assusto algumas vezes em como podem os humanos
deixar-se levarem por embalagens, por invólucros...
deixam de terem muitas vezes ao seu lado verdadeiros tesouros,
amizade sincera, lealdade, companheirismo...
simplesmente por não terem gostado do rosto do indivíduo.
Imagine uma roseira cheia de espinhos,
ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela,
sensível e delicadaÉ do interior que nascem as flores.
Pude conhecer seu interior...
me deparei com uma flor linda...
e com muitas qualidades.
Se preserve assim...
muitas vezes é melhor sermos o que realmente somos...
a viver como as pessoas acham que deveríamos ser...
Não existe ninguém melhor, ou pior que ninguém...
apenas diferentes umas das outras e essas diferenças
são que mostram quem realmente você é.
Fico assim... dizendo as coisas que me aparecem dentro do peito,
contando o que se passa em mim, como se estivesse desabafando...
pois Deus nos fez para cuidar dos outros...
e quem cuidará de nós?
Continuarei aqui...
meio que escondido, ao teu lado, te olhando, te sentindo...
esperando para que um dia você deixe seu coração "olhar" e me ver...
daí, enfim, poderia eu mostrar o quanto você é especial pra mim.
Um poema deixado no ar,
palavras implorando para viver como uma estrela que o dia não vê
e que espera a noite chegar para poder mostrar-se,
a canção de amor que sai da sua boca...
são as coisas que sempre sussurro ao seu coração,
tento traduzir emoções que nunca senti antes,
algo realmente novo pra mim,
paz, atração, paixão, amor,
algo especial...
sincero...
verdadeiro.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Minhas crianças, parabéns pelo seu dia!!!

Quando somos pequenas, adquirimos a habilidade de ser Mãe ao nos dedicarmos incessantemente as nossas bonecas. O zelo, o carinho, os cuidado, são exercidos com tamanha perfeição que chegamos a acreditar naquela realidade. MAs quando somos Mãe de verdade, em que temos em nossos braços um bebê de verdade, percebemos que quase deixamos de existir... que aquele serzinho passa a ser TUDO em nossas vidas, praticamente o ar que respiramos.
Tive o João Pedro há 14 anos atrás, hoje o Davi tem 10 meses. Tudo é diferente, as emoções, os cuidados, apenas os medos se repetem, mas com intensidades diferentes.
Fui abençoada por Deus por ter me dado 2 meninos maravilhosos, principalmente saudáveis. Sou grata todos os minutos da minha vida por isso e em toda minha vida, NADA é mais significativo e mais intenso do que a´dádiva de ser Mãe do João Pedro e Davi. AMO AMO AMO AMO AMO!!!
Que o Anjo da Guarda proteja cada suspiro dos meus meninos.
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS AS MINHAS E A TODAS AS CRIANÇAS!!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

40 coisas que não podem faltar na infância de nenhuma criança

A Revista Pais & Filhos fez uma lista de 40 coisas que não podem faltar na infância de nenhuma criança.

1. Brincar, brincar, brincar.

2. Acampar na sala com você.

3. Ter segredos gostosos com o pai e com a mãe, separadamente.

4. Tomar banho de esguicho.

5. Plantar uma árvore ou um pezinho de feijão no algodão, dá na mesma.

6. Fazer biscoito, bolo, comida, se sujando e sujando a cozinha toda. Depois, comer aquela gororoba e ter dor de barriga.

7. E ganhar colinho. Ganhar colinho sempre, mesmo quando o colo fica pequeno. Aliás, existe colo pequeno? Que conversa estranha… Colo é colo!

8. Ter uma festa de aniversário legal – isso não tem nada a ver com gastar dinheiro e, sim, com reunir a família, comemorar e estar feliz.

9. Esperar o coelho da Páscoa. E ver as pegadas dele no chão…

10. Viajar “sozinho” – com os amigos, a escola, o acampamento…

11. Esperar Papai Noel chegar. E entender que aquele presente escondido no armário dos pais é outra coisa, nada a ver com Papai Noel.

12. Fazer misturinha. Sabe o que é? É poder, quando ir ao restaurante, misturar no copo de água tudo que aparecer na mesa: a bebida dos outros, açúcar, sal, pimenta, azeite, farelo de pão…

13. Ir para a escola, ser alfabetizado.

14. Ficar deitado na grama vendo estrelas e o desenho das nuvens

15. Escrever na parede – e levar bronca. Faz parte, mas uma coisa não invalida a outra.

16. Aprender a amarrar o tênis. E se sentir importante por causa disso.

17. Sentir-se importante. Porque, de fato, é.

18. Inventar história. Em todos os sentidos. Inventar.

19. Aprender a comer o básico. Porque o básico é básico.

20. Dormir bem e na hora. Em silêncio, limpinho, na própria cama.

21. Ir dormir tarde de vez em quando, porque é uma delícia.

22. Dormir na cama da mãe e do pai e fazer farra ou esticar a preguiça.

23. Faltar na aula sem motivo, num dia de chuva, por exemplo, e ficar em casa de pijama, brincando.

24. Ir à escola e aprender. Aprender até que faltar na aula é um prejuízo danado…

25. Fazer uma viagem pra longe. Disney. Esquiar. Acampar. Pantanal. Mudar de ambiente. Sonhar, delirar.

26. Descobrir que voltar pra casa é muito bom. E que nossa casa é um mundo, o universo.

27. Aprender a nadar, andar de bicicleta, ficar em pé no balanço.

28. Ter tido, estar pensando em ter ou ter freqüentado uma casinha na árvore. Vale só desejar, também. Aliás, desejar é muito bom, sempre. Motiva.

29. Ter ido a um concerto ou a um balé clássico ou uma ópera. E a um show de rock e a muitas e muitas e muitas peças infantis.

30. Fazer um espetáculo. Aquele de balé, do final do ano. Aquele da escola. Um show com os amigos, improvisado. Valem todos.

31. Ter coleção. De revista, de figurinha, de meleca, de mosquito morto, de minhoca, de carrinho, o que for.

32. Fazer besteira e não contar pra ninguém.

33. Dormir na casa dos avós, curtir com os avós, aproveitar os avós.

34. Ter medo e correr pro colo do pai e da mãe. E descobrir que, assim, o medo passa.

35. Aprender a comer comida japonesa ou thai, ou qualquer uma, assim, “diferente”.

36. Cantar.

37.Ter um amigão ou amigona de verdade, não invisível.

38. Ter falado o que gosta, ouvido o que não gosta, respondido o que não devia e pedido desculpa.

39. Ter conversado muito, muito, com o anjo da guarda.

40. Ter sido criança. Todos os dias. Aproveitando isso. Sem ninguém atrapalhar.

Avós são o máximo

Perguntaram a uma menina de 5 anos o que ela gostaria de ser quando crescesse.
Ela respondeu: - Gostaria de ser avó.
Ao ser questionada porque , ela completou :
- Porque os avós escutam, compreendem.
E, além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles...
E a menina continuou:
- Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros.
Um avô leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos.
Os avós não fazem nada, e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr.
Mas não faz mal...
Nos levam ao shopping e nos deixam olhar as vitrines até cansar.
Na casa deles tem sempre uma mesa cheia de coisas gostosas!
Passeiam com a gente mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume.
Avós nunca dizem “depressa, já pra cama” ou “se não fizer logo vai ficar de castigo”.
Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas.
Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem:
-“menino, não vê que estou ocupado?”
Eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende.
Os avós sabem um bocado de coisas.
Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos.
Nem se referem a nós com expressões tipo “que gracinha!”, como fazem algumas visitas.
O colo dos avós é quente e fofinho,bom da gente sentar quando está triste.
Todo mundo deveria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós”

(

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bons alunos fazem lições sozinhos

Há alguns dias li uma entrevista com um especialista em lição de casa, o professor Harris Cooper, do Departamento de Psicologia e Neurociência da Duke University (EUA). Estudioso do tema há mais de 20 anos, ele analisa qual é o impacto que um dever de casa benfeito tem no desempenho escolar do aluno e garante que o efeito só é positivo se os pais se envolverem da maneira certa.
E qual é a maneira certa? “O papel da família se limita a monitorar e dar o exemplo. Fornecer respostas prontas ou ensinar a matéria para os filhos pode ser pior do que não fazer nada.” Numa semana em que meu filho caçula está em casa por conta de uma virose inexplicável (tem febre e dor de cabeça, mas não aparecem outros sintomas), eu estou testando o “home schooling” (prática de dar aulas em casa) de que falei na semana passada. E notei que se eu deixo que o pequeno faça suas atividades sozinhos, o resultado é bem melhor.
Minha experiência é atípica, mas o fato é que ser responsável por tudo que concerne a vida dele por uns dias me fez pensar no quanto a escola precisa ter uma boa parceria com os pais. É importante a escola prestar atenção ao envolver os pais na lição de casa, considerando que muitos de nós não têm tempo para uma participação mais direta – e que, em alguns casos, os pais podem ter falhas na educação que os impeçam de fazer o papel de mentores.
Se eles devem fazer a lição sozinhos, o que a gente pode fazer para ajudar? Segundo Cooper, “O principal é ter em mente que, a menos que venha um pedido específico da escola, o papel da família na lição de casa é monitorar a criança e dar condições para que ela faça o que é preciso ser feito em um lugar e um horário adequados. Ajude na pesquisa fornecendo um livro, tire uma dúvida. E sirva de exemplo. Se seu filho estiver fazendo a lição, desligue a TV.”
E ele nos ajuda com dicas bem práticas que chamou de 4 regras de um bom dever de casa:
1. O dever é da criança, não dos pais Ela deve ser capaz de fazê-lo sozinha. Isso não quer dizer que ela deva se sentir sozinha. Orientações – sem exagero – são bem-vindas
2. Os pais devem acompanhar Dar o exemplo estimula o aluno. O pai ou a mãe podem ler um livro no mesmo momento que o filho lê. Se for o mesmo livro, e daí surgirem discussões, melhor. Se a lição for de matemática, o adulto poderá aproveitar para fazer as contas da casa
3. É para se esforçar, não para arrancar os cabelos Se a criança está esgotada, é melhor parar e retomar o exercício em outra hora, de cabeça fresca. Senão, pode ficar com raiva da tarefa, da escola, dos pais… e criar resistência à disciplina
4. A rotina ajuda Para acabar com o problema de sempre deixar o dever para a última hora, é bom estabelecer um horário regular para o dever. Ter um cantinho para estudar também ajuda na organização e concentração do aluno.

(Samantha Hoffmann Shiraishi)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

TOP 5

AS 5 MELHORES COISAS SIMPLES DO MUNDO 

5 Pão francês fresquinho com manteiga Aviação.
4  Ovo frito, gema mole por cima de arroz quentinho.
3
Lençol branco de algodãocheirando a flor de alfazema.
2
Receber carta com selo.
1
 Dar três espirros seguidos.
 
  
AS 5 MELHORES FRASES DE DERCY GONÇALVES

5 Eu só vou morrer quando eu quiser! Não programo morte, eu programo vida!
4
 Ninguém me criou. Aprendi como as galinhas, ciscando. O que não me fazia  sofrer eu achava bom.
3
 Deus nunca foi um pai para mim. Deus é meu amante.
2
 Eu sou a Dercy Gonçalves e você não vai me assaltar, porra.
1
 Não saio sem dentadura, pestana e peruca

AS 5 PIORES EXPRESSÕES-SEM-SENTIDO

5 Um beijo no coração
4
 Correr atrás do seu sonho
3 Até porquê...
2 Yes, we can!
1
 Com certeza!

 AS 5 MELHORES EXPLICAÇÕES DE ADRIANA FALCÃO
 
5
 Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
4
 Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
3
 Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.
2
 Paixão é quando apesar da placa “perigo” o desejo vai e entra.
1
 Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.


 AS 5 MELHORES FRASES DE HOMER SIMPSON  
 
5  Por favor, não me coma! Eu tenho mulher e filhos. Coma eles!
4 Não vamos entrar em pânico: vou conseguir dinheiro vendendo um de meus fígados. Posso viver com um só.
3 A vingança é um prato que se come três vezes ao dia.
2 Eu não bebo água. Os peixes transam nela.
1 Por que eu tive que nascer pai?

 AS 5 MÚSICAS BRASILEIRAS MAIS TRISTES

5 Valsinha 

4 Juízo Final  
3 Pra dizer adeus
2 Assum Preto
1 Pedaço de Mim 

 OS 5 MAIS INCRÍVEIS PALÍNDROMOS

5 
morram após a sopa marrom.
4
 o romano acata amores a damas amadas e roma ataca o namoro.
3
 ze de lima, rua laura mil e dez.
2
  ramon: 'atira o remo, homero, à rita, no mar!
1
 luza rocelina, a namorada do manuel, leu na moda da romana: anil é cor azul.

OS 5 MELHORES POEMAS CURTOS DE MARTHA MEDEIROS

5
 Quando dou pra ti sou mulher. Quando dou por mim, solidão
4 Espelho, espelho meu existe no mundo alguém
   que reflita mais do que eu? 
3 O que uma guitarra faz nenhum rapaz comigo já fez. 
2 Mesmo tendo juízo não faço tudo certo.
  Todo paraíso precisa um pouco de inferno   
1 Fica o dito pelo maldito


AS 5 MELHORES FRASES DE GROUCHO MARX


5
 O casamento é a principal causa do divórcio.
4 Estes são meus princípios. Se você não gosta deles, tenho outros!
3
 Nunca me esqueço de um rosto, mas, no seu caso, vou abrir uma exceção.
2
 Você prefere acreditar em mim ou em seus próprios olhos?
1
Por que eu deveria me preocupar com a posteridade? O que ela já fez por mim?


AS 5 MELHORES FRASES EM LATIM SELVAGEM PARA O CARNAVAL  
Criação de Xico Sá 

5 Urge copulatum ad empacotum est: vai comer aqui ou quer que embrulhe?
4
 Caprina sine puditia: cabra sem-vergonha!
3
 Orificium beborium proprietarium nulus: c... de bêbado não tem dono.
2
 Tridum momescum finutum est: pra tudo se acabar na quarta-feira.
1
Vedi, vini; nulus copulatum: e não comemos ninguém!

(Moema Cavalcanti)

Não deixe o amor passar

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção:
pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
 
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta:

pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
 
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba:

existe algo mágico entre vocês.
 
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça:

Deus te mandou um presente: O Amor.
 
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida:
O AMOR.
(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O segundo lugar

Não sei se você já reparou. Quando alguém vai entrevistar uma modelo famosa e pergunta como ela iniciou a carreira, é quase certo que ela vai dizer que estava acompanhando uma amiga num teste e que acabou sendo a escolhida, mesmo não querendo nada com aquilo. E, quando entrevistam um ator famoso, é comum ele contar que passou anos fazendo papéis figurativos até que foi chamado para substituir às pressas um galã que ficou doente, e só então sua carreira decolou.
Tem também o caso clássico da vencedora de concurso de beleza que acaba sendo ofuscada pela candidata derrotada. Em 1994, Gisele Bündchen ficou em segundo lugar no concurso da Elite, perdendo para Claudia Menezes, sabe a Claudia? Ninguém sabe. E tem a nossa vice Miss Universo, Nathalia Guimarães, até hoje em evidência como se fosse dela a faixa, o cetro e a coroa.
Não sei como se explica isso, mas o fato é que acontece: em concursos das mais diversas naturezas, os que ficam em segundo ou terceiro lugar despontam, enquanto que os ganhadores, por vezes, desapontam.
Logo, a ideia de que sucesso significa entrar pela porta da frente nem sempre é exata. As pessoas mais bem-sucedidas que eu conheço entraram discretamente pela porta dos fundos, e o talento, o esforço e o destino as conduziu, com o tempo, para o palco de onde nunca mais saíram. Dá para acreditar que Luis Fernando Verissimo começou sua carreira jornalística escrevendo horóscopo? Pois é. E ele só aprendeu a tocar sax porque na cidade onde morava nos Estados Unidos, durante sua adolescência, não havia aula de trompete, que era o seu verdadeiro sonho.
Lembrei de tudo isso por causa do fenômeno Susan Boyle, assunto que já torrou a paciência de todos, mas que serve como reflexão sobre ganhar e perder.
Ela passou pelas duas coisas: primeiro ganhou uma projeção absurda com sua performance num concurso de calouros e ficou meio lelé com a mudança repentina da sua vida. Agora, creio que a melhor coisa que aconteceu para essa jovem (meros 48) foi ter perdido para o grupo de dança na finalíssima do programa Britain`s Got Talent. Ela já assinou contratos para shows e, se conseguir superar seus abalos psicológicos, incrementar o repertório e levar a sério o seu dom, poderá ter uma carreira muito mais promissora do que os dançarinos que levaram o primeiro lugar… qual é mesmo o nome deles?
Numa era em que todos querem vencer e se destacar com o maior imediatismo possível, de preferência encurtando os caminhos, vale lembrar que as portas laterais, aquelas mais modestas e sem campainha, também dão acesso ao mundo em que se pretende entrar.
Permanecer nele é outro assunto.

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Situações a considerar

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.         
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.


(Antonio Florindo Zanette)

SAKINEH

Adoçantes não calóricos. Massagem com compressas de ervas quentes. Máquinas high-tech para eliminar a celulite. Modelador térmico para criar cachos naturais. Esmalte de tratamento para unhas frágeis. Clareador de manchas com ácido bio-hialurônico. Hidratante bloqueador de radicais livres. E sigo folheando uma adorável revista feminina, que nos conduz a um mundo onde tudo é lindo, glamuroso e caro, mas sonhar não custa nada, e viro mais uma página, e outra, enquanto penso: uma moça chamada Sakineh Mohammadiz Ashtiani pode morrer apedrejada a qualquer momento por um suposto adultério cometido anos atrás.

Mulheres se candidatam à presidência, dirigem empresas, pedem o divórcio, viajam sozinhas, investem na sua vaidade, mas nenhuma dessas conquistas pode nos orgulhar enquanto ainda houver o costume de enterrar uma criatura no chão com apenas a cabeça de fora para que leve pedradas de diversos homens - e não podem ser pedras GG, tem que ser as de tamanho M, pois exige-se que o suplício seja longo. Que tom de gloss será conveniente para assistir ao badalado evento?

Sei que há diversas outras modalidades de desrespeito aos direitos humanos, inclusive no Brasil, mas neste momento estou vestindo a camiseta da Sakineh. Quero falar sobre o ato primitivo de se apedrejar uma mulher na cabeça até a morte. Não discuto o motivo torpe da condenação, pois nem que ela tivesse matado alguém, em vez de simplesmente ter feito sexo com alguém, seria justificativa. Não há justificativa para a brutalidade. É a lei do Irã, é a religião do Irã, é a tradição do Irã, e daí?

Quando meu estômago embrulha, é sinal de que algo bem perto de mim está acontecendo. Distância só existe quando a gente racionaliza, o sentir unifica. O Irã faz parte do mundo em que eu vivo. O meu tempo e o da Sakineh são o mesmo. Somos contemporâneas. Ela não é um personagem, existe. Tem filhos. E se a mobilização internacional não surtir efeito, em breve será enterrada até a altura do busto, com os braços presos para não poder proteger o rosto.

O que dói, mais do que tudo, é reconhecer que avançamos tanto e ainda não conseguimos atingir um grau de humanidade que seja comum a todos, homens e mulheres de qualquer lugar e de qualquer crença. O que podemos fazer por Sakineh? Rezar para que ela seja enforcada, que é o plano B. Ufa, seria um alívio.

Há uma petição circulando pela internet. Acredito tanto na eficiência desses abaixo-assinados como acredito em creme antirugas, mas volto a dizer: sonhar não custa nada.
Eu já assinei. Agora vou passar meu incrível tônico de renovação celular “future solution”, pois, como qualquer mulher, adoro cuidar da minha pele


                                                                 O tempo é o senhor da verdade e da razão.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um dos segredos da boa decoração é sua capacidade de encantar.

 Com todos os confetes que tem direito, indico a leitura da coluna da minha querida amiga Lilian, especial em tudo o que faz, especial como ela é! Sucesso querida!
www.manchetedovale.com.br 
Considerando...
Um dos segredos da boa decoração é sua capacidade de encantar.
Lilian K. Bellicanta

Para dar o start, faça alguns questionamentos de ordem prática, como:
* Os gostos de cada um,  onde todos se reúnem com frequência. Curtem cozinhar? Assistir a filmes? Ouvir música? Enfim,  a verdadeira rotina familiar.
* Estilos, cores, tecidos, desejos, tudo isso colocados no papel é um bom começo para um final feliz.
* Refletir muito sobre o que realmente se gosta; as tendências e combinações da moda devem ficar em segundo plano. Redescubra o que você já tem e aproveite ao máximo.

> Itens básicos a considerar:

PROPORÇÃO: Liste tudo o que pretende ter no ambiente e faça uma análise para ver se o espaço comporta. Não esqueça de deixar um bom espaço para as pessoas circularem. Um ótimo exemplo de proporção é imaginar grandes girassóis dentro de um copo. Não dá, né?  Ou a velha história de querer colocar um peru dentro de um pires... Definir o número e o tamanho dos móveis, pontos de luz, e onde colocar objetos afetivos. Deixe seu corpo fazer a avaliação na hora de comprar estofados, cadeiras, etc... Experimente e tire a medida de tudo.

FUNCIONALIDADE: As peças precisam ter função, satisfazer as nossas reais necessidades. Bem, a função pode ser de ordem prática, ou de ordem emocional. Tem peças lindas, cheias de humor, e não tão (ou nada) utilitárias, e aí? Sempre prevalece o bom senso. Do genial arquiteto Philippe Starck: "A beleza da felicidade que um produto proporciona significa algo.  Mas o belo por si só, não sei..."  

SIMETRIA: Equilíbrio visual sempre – observem que no corpo humano, olhos, sobrancelhas, orelhas, parecem ser iguais, mas reparando bem, existe uma ligeira diferença – essa irregularidade mostra que: simetria confere equilíbrio, mas não precisa ser absoluta. Por exemplo, você pode por uma luminária de um lado, num criado, e do outro uma luminaria diferente, ou um vaso, ou um objeto, tendo o mesmo peso. Use o que você gosta e opte pela regra do uso de peças e distribuições diferentes, fica mais criativo.

DOMINÂNCIA: Imaginem uma sala vazia e coloquem ali móveis de diferentes materiais – peças cromadas, outras douradas, sofá de veludo e outro de fibras naturais, mesa de madeira... Nada de errado com esses itens isoladamente, o conjunto é que pode ser perigoso – importante eleger um elemento dominante, uma peça de peso, um estilo, uma cor e a partir daí escolha os outros elementos, e "pincele" com os diferentes.

HARMONIA: Trata-se do conjunto de todos os itens acima mencionados – o equilíbrio nas escolhas e nas misturas. Como falei no início, um resultado que encanta, que agrada aos olhos. Você não precisa se prender aos estilos convencionais, até porque hoje em dia ninguém mora numa casa decorada à risca em estilo império ou inteira art déco.

Seja inusitado, afinal, a casa é sua.

* A autora é designer e artista plástica

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Sobre o perdão


" Você perdoará as pessoas mais facilmente quando você acabar com a sua necessidade de torná-las erradas." 

(Brian Koslow)

CineMaterna em Floripa

Quem não precisa de uma pausa?

Quem não precisa de uma pausa???
Precisamos nos acostumar a esperar menos, ousar mais, dar-se o "luxo" de bons momentos... Fomos todos para o Hotel Palmas & Spa - tudoooooooooo de bom - eu recomendo!!!!
http://www.hotelpalmas.com.br/ DELICIOSO PARA QUALQUER IDADE, PARA QUALQUER MOTIVO, PARA QUALQUER DIA !!!!!! Voltamos renovados, descontraídos, sem contar a beleza da paisagem...ar puro da Mata Atlântica!!!!
AMEI !!!!!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Festa

  Meus amores, Júnior e João Pedro na festa de 70 anos do PVelloso 
no Hotel Majestyk !!!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A Pipa e a Flor

Era uma vez uma pipa.

O menino que a fez estava alegre e imaginou que a pipa também estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, rolando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca...
Ô pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
- “Vocês não me pegam, vocês não me pegam...”
E enquanto ria sacudia o rabo em desafio.
Chegou até a rasgar o papel, num galho que foi mais rápido, mas o menino consertou, colando um remendo da mesma cor.
Mas aconteceu que num dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá num quintal, uma flor. Ela já havia visto muitas flores. Só que desta vez os seus olhos e os olhos da flor se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
Quem não entende pensa que todos os olhos são parecidos, só diferentes na cor. Mas não é assim. Há olhos que agradam, acariciam a gente como se fossem mãos. Outros dão medo, ameaçam, acusam, quando a gente se percebe encarados por eles, dá um arrepio ruim elo corpo. Tem também os olhos que colam, hipnotizam, enfeitiçam...
Ah! Você não sabe o que é enfeitiçar?!
Enfeitiçar é virar a gente pelo avesso: as coisas boas ficam escondidas, não têm permissão para aparecer; e as coisas ruins começam a sair. Todo mundo é uma mistura de coisas boas e ruins; às vezes a gente está sorrindo, às vezes a gente está de cara feia. Mas o enfeitiçado fica sendo uma coisa só...
Pois é, o enfeitiçado não pode mais fazer o que ele quer, fica esquecido de quem ele era...
A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa! Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
E assim, resolver mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarzinho, ao lado da flor.
E deu a sua linha para ela segurar. Ela segurou forte.
Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:
- “Florzinha, me solta...” E a florzinha soltou.
A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
Mas a flor, aqui de baixo, percebeu que estava ficando triste. Não, não é que estivesse triste. Estava ficando com raiva. Que injustiça que a pipa pudesse voar tão alto, e ela tivesse de ficar plantada no não. E teve inveja da pipa.
Tinha raiva ao ver a felicidade da pipa, longe dela... Tinha raiva quando via as pipas lá em cima, tagarelando entre si. E ela flor, sozinha, deixada de fora.
- “Se a pipa me amasse de verdade não poderia estar feliz lá em cima, longe de mim. Ficaria o tempo todo aqui comigo...”
E à inveja juntou-se o ciúme.
Inveja é ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros têm, e nós não. Ciúme é a dor que dá quando a gente imagina a felicidade do outro, sem que a gente esteja com ele.
E a flor começou a ficar malvada. Ficava emburrada quando a pipa chegava. Exigia explicações de tudo. E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor sofrer.
E a flor aos poucos foi encurtando a linha. A pipa não podia mais voar.
Via ali do baixinho, de sobre o quintal (esta essa toda a distância que a flor lhe permitia voar) as pipas lá em cima... E sua boca foi ficando triste. E percebeu que já não gostava tanto da flor, como no início...
Essa história não terminou. Está acontecendo bem agora, em algum lugar... E há três jeitos de escrever o seu fim. Você é que vai escolher.
Primeiro: A pipa ficou tão triste que resolveu nunca mais voar.
- “Não vou te incomodar com os meus risos, Flor, mas também não vou te dar a alegria do meu sorriso”.
E assim ficou amarrada junto à flor, mas mais longe dela do que nunca, porque o seu coração estava em sonhos de vôos e nos risos de outros tempos.
Segundo: A flor, na verdade, era uma borboleta que uma bruxa má havia enfeitiçado e condenado a ficar fincada no chão. O feitiço só se quebraria no dia em que ela fosse capaz de dizer não à sua inveja e ao seu ciúme, e se sentisse feliz com a felicidade dos outros. E aconteceu que um dia, vendo a pipa voar, ela se esqueceu de si mesma por um instante e ficou feliz ao ver a felicidade da pipa. Quando isso aconteceu, o feitiço se quebrou, e ela voou, agora como borboleta, para o alto, e os dois, pipa e borboleta, puderam brincar juntos...
Terceiro: a pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamente que nos abraços da flor. Porque aqueles eram abraços que amarravam. E assim, num dia de grande ventania, e se valendo de uma distração da flor, arrebentou a linha, e foi em busca de uma outra mão que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas.

(Rubem Alves)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Aiai !!!!!!!

Santa criatividade Batman !

Um pouco de besteira sempre faz bem qdo a vida está séria demais...

"O amor é como capim: você planta, ele cresce... aí vem uma vaca e acaba com tudo!"

"Peço a Deus, muita paciência, porque se pedir e ele me der forças, é perigoso eu bater no meu chefe."

"Quem tem uma mulher é um louco apaixonado, quem tem duas é um homem realizado, quem tem três é um doido descontrolado, quem tem mais de três sai da frente que é tarado."

"Que as pulgas de mil camelos infestem o meio das pernas da pessoa que arruinar seu dia, e que os braços dessa pessoa sejam curtos demais pra se coçar... Amém!"

"Macho que é macho pega mulher feia; porque mulher bonita todo mundo quer pegar!"

"Um aposentado tem entre as pernas outro aposentado."

"Peido é um telegrama que vem avisar que atrás vem merda."

"Peido foi o último esforço que o diabo fez para ver se o cú falava."

"Não confundir espingarda de caçar rolinhas com espinafre de caçarolinha."

"Não confundir Capitao de fragata com cafetão de gravata."

"Conversa entre dois tobogans: Como os anus passam depressa."

"Mulher de amigo meu é que nem violino: Eu viro a cara e meto a vara!"

"Fantasia sexual é que nem cheiro de cocô: a gente só acha normal quando é da gente."

"Mulher de amigo meu é que nem traveseiro: só ponho a cabeça."

"Coração de mulher é igual circo, sempre tem lugar pra mais um palhaço."

"Sheila - Lindíssima, irresistível, seios fartos, bumbum de ouro, corpo escultural, nível universitário, poliglota, educadíssima, super-carinhosa. Tenho tantas qualidades que nem sei porque é que fui virar puta."

"Está constatado na Bíblia. O homem mais feliz do mundo foi Adão, porque foi o único que não possuiu sogra."

"Homem deve ser tratado como um bom vinho: no escuro, na horizontal, e com rolha na boca."

"Homem é igual a orelhão: 80% não funciona e o resto está ocupado."

"De nada adianta ter barriga de tanquinho se a torneira não funciona."

"Amigo é igual parafuso: a gente só vê é bom na hora do aperto."

"Depois dos 40 anos, a única coisa com gordura que o médico deixa um homem comer é a sua própria mulher."

"O casamento é o método mais caro de se ter uma mulher de graça."

"Mais vale chegar atrasado neste mundo do que adiantado no outro..."

"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo!"

"Mulher feia é como muro alto: primeiro dá medo, mas depois você acaba trepando..."

"Haverá um dia em que todos voltaremos a ser felizes... Será o dia em que "Rosinhas" voltarão a ser apenas flores; "Garotinhos" apenas crianças; "Genuínos" serão coisas verdadeiras; "Serra" será apenas um acidente geográfico ou uma ferramenta; "Genro" apenas o marido da filha; "Lula" apenas um molusco marinho; e,
"Severino", apenas o porteiro do prédio..."

"Preserve a natureza! Adote uma perereca..."

"O trabalho me fascina tanto, mas tanto, que chego a ficar parado, olhando para ele, sem conseguir fazer nada..."

"Se eu fosse um passarinho te levaria para o paraíso, mas como não sou, se fudeu, vai andando..."

"Se o pássaro João-de-barro cagasse barro, meu pai fazia tijolo."

"Fiado é igual a barba, se não cortar só cresce."

"Mulher de amigo meu é que nem cebola: Eu como chorando."

"Eu não quero um príncipe, eu quero um homem que seja capaz de cativar meu coração sem eu ter que me esforçar pra gostar dele."

"O mundo só será mundo quando o último pagodeiro morrer enforcado nas cordas de uma guitarra."

"Você não foi o homem que eu pedi a Deus, mas foi o melhor que ele me deu."

"Só existem dois tipos de mulheres, as que me amam, ou as que ainda não me conhecem."

"As nuvens são como chefes... Quando desaparecem, o dia fica lindo."

"Os peitos são como os prédios. Quando eles começam a crescer, ninguém imagina que um dia aquilo vai despencar."

"Mais vale um amigo cachorro do que dois amigos bambi." Dito popular na Macholândia

"Saudades da família, principalmente da cabeludinha do meio.

" Frase de pára-choque de caminhão "Se barba fosse respeito, bode não tinha chifre."

"Os políticos são como as fraldas... Devem ser trocados constantemente,  e sempre pelo mesmo motivo...."

"A diferença entre o sexo pago e o sexo grátis... é que o sexo pago costuma sair mais barato!"

"Se for dirigir não beba, se for beber me chame!!!"

"Quando li sobre os problemas que a bebida causa, deixei de ler."

"Coma merda! Milhões de moscas não podem estar erradas..."

"Se um dia você sentir um vazio em você, coma que é fome!!!"

"As mulheres perdidas são as mais procuradas."

"O que há de comum entre um bolo queimado, cerveja estourada e mulher grávida??? Nada, mas se você tivesse tirado antes, nada disso teria acontecido..."

"Se homossexualismo fosse normal, Deus teria criado Adão e Ivo."

"Beijo não mata a fome, mas abre o apetite..."

"Mulheres são como traduções: as boas não são fiéis e as fiéis não são boas..."

"Sogra é como onça: todos temos que preservar, mas ninguém quer ter em casa."

"Mulher feia é igual a ventania, só quebra galho."

"Em dia de tempestades e trovoadas, o local mais seguro é perto da sogra, não há raio que a parta!!!"

"Mulher é tão bom, mas tão bom que quem não gosta tem mais é que tomar no cú mesmo!"

"O duro não é carregar o peso do chifre... é sustentar a vaca."

"Eu bebo pra ficar ruim mesmo, porque se fosse pra ficar bom, eu tomava remédio!"

"O chifre é como o consórcio...quando você menos espera é contemplado!"

"Casar é trocar a admiração de várias mulheres, pela crítica de uma só!!"

"Nas horas difíceis da vida, você deve levantar a cabeça, estufar o peito e dizer de boca cheia: Agora fudeu!!!"

"Não ria de tudo, pois quem acha tudo gozado, é faxineira de motel..."

"Se sua sogra é uma jóia, nós temos a caixinha perfeita!" Funerária Vá com Deus

"A mulher mais feliz do mundo é a namorada do Saci, pois ela sabe que se levar um pé na bunda, quem cai é ele."

"E u bebo pouco, mas este pouco me transforma em outra pessoa; e essa outra pessoa bebe pra caralho!!!"

"Para que levar a vida a sério, se nós nascemos duma gozada??!!!"

"Gaúcho que é gaúcho não navega na internet; atravessa a nado!"

"O assaltante pede seu dinheiro ou sua vida; as mulheres querem os dois."

"Existem duas maneiras de tratar as mulheres. Até hoje ninguém descobriu quais são."

"Um homem de sucesso é o que ganha mais dinheiro do que sua mulher consegue gastar. Uma mulher de sucesso é a que consegue encontrar um homem desses."

"Sexo não tem nada a ver com amor. Tanto isso é verdade que o governo me fode há 51 anos e eu não sou apaixonado por ele..."

"Mulher gorda é que nem Ferrari: quando sobe na balança vai de zero a cem em um segundo..."

"Quando você passar na rua e ficarem te olhando, não se sinta o máximo... O feio e o ridículo também chamam a atenção.."

"Aprenda uma coisa: o mundo não gira em torno de você. Só quando você bebe demais."

"Se um dia a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela."

"Os psiquiatras dizem que uma em cada quatro pessoas tem alguma deficiência mental. Fique de olho em três dos seus amigos. Se eles parecerem normais, o retardado é você!!"

"Todo mundo tem cliente. Só traficante e analista de sistemas é que tem usuário."

"Otário não é aquele que envia ou recebe SPAM, mas sim, quem os responde..."

"As mulheres são como vinho: com o passar dos anos, umas refinam, outras azedam. E as que azedam, é por falta de rolha."

"Alguns homens amam tanto suas mulheres, que para não as gastarem, preferem usar as dos outros."

(Fonte Mensagens e Poemas)
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