domingo, 13 de setembro de 2015

Poema do Alzheimer.


Amar exige generosidade.

Não é possível viver um grande amor sem sacrifícios. 

cedo ou tarde, a necessidade dele se coloca. então descobrimos do que somos feitos


A vida exige destemor e desapego. Em algum momento temos de arriscar, saltar no escuro, avançar sem certeza do que vai pela frente. Sobretudo no amor. Se a gente pensa demais, hesita demais, pondera demais, não acontece. As oportunidades passam, a vida passa, sem que a gente se comprometa.
Do que é mesmo que estou falando? Das opções difíceis que as relações amorosas nos oferecem. Estou falando de sacrifício.
Cada pessoa que escolhemos nos faz um tipo de exigência subjetiva. Às vezes elas são simples – como namorar e ter uma vida leve, parecida com a nossa própria. Outras vezes as escolhas são menos óbvias – como ao amar alguém que traz uma dor, ou uma carga ser partilhada.
Tenho um amigo que, assim como tantos, casou-se com uma mulher que tinha dois meninos. Ele, sendo jovem e livre, poderia ter se esquivado, mas não. Abraçou a situação e tentou ser para os garotos o melhor padrasto possível. Gostar da mulher era fácil. Quando tudo deu errado, lá na frente, por outras razões, ele sabia que havia tentado verdadeiramente.
Eu estou cada vez mais convencido que não é possível viver um grande amor sem sacrifícios. Cedo ou tarde a necessidade dele se coloca. Então descobrimos do que somos feitos.
Se uma mulher tem filhos e isso parece trabalhoso para o homem, uma mulher sem filhos provavelmente gostará de tê-los – e essa situação não será mais confortável que a anterior. Um homem com filhos pode parecer um fardo para uma mulher jovem, mas qual o fardo de viver sem o homem que ela ama?
Tenho a impressão de que vivemos acorrentados à nossa zona de conforto. Nos acostumamos a estar seguros e tranquilos. Viramos contumazes egoístas. Não abrimos mão da liberdade, do sossego, do espaço, do dinheiro, do corpo bem cuidado. Mas, neste caso, o que exatamente vamos dar ao outro, além da nossa companhia?
Conheço uma moça que se casou com um rapaz que é filho único de pais apegados – e de uma classe social diferente da dela. Ela poderia, sedutora como é, erguer uma barreira e separar gradualmente o marido dos pais, para não ser incomodada. Mas não é o que ela faz. Outro dia, saiu em viagem com o marido e os sogros, por mais de duas semanas. Quando eu perguntei onde ela achava energia, a resposta foi simples: “Comprei o pacote. Se eu não fizer isso, o homem que eu amo vai ficar infeliz”. Faz sentido, não faz?
O que não faz sentido é uma vida confortável e vazia.
Cada vez que a gente se abre verdadeiramente para o outro, corre o risco de ser envolvido pelo drama da vida dele. Problemas de saúde. Depressão. O pai que bebe. A irmã maluca. É mais fácil estender um cordão sanitário em volta de si mesmo – ou do seu casamento estagnado – e evitar com unhas e dentes qualquer coisa que atrapalhe. Mas isso, de forma muito clara, significa renunciar a viver. Ou, pelo menos, a viver aspectos essenciais da sua própria existência.
Nós somos filhos dos nossos temores, porém. Fomos educados pelo medo. A perspectiva da alegria brilha menos do que a lembrança do infortúnio. Por isso somos cautelosos e egoístas. Por isso deixamos que o futuro passe ao largo sem esboçar um gesto para detê-lo. Depois nos queixaremos, velhotes, que a vida não trouxe nada fora do cardápio. Quando ofereceu, recusamos.
Melhor seria se nos deixássemos levar pela mão do amor a circunstâncias novas e misteriosas. Seríamos mais felizes se pudéssemos amar o outro tão profundamente que as mesquinharia ficassem para trás como malas inúteis. Se pudéssemos fazer com que as necessidades do outro fossem parte da nossa vida, seríamos como um. Ou quase.
Como se chega a isso? Não sei. Perdemos a fórmula, se algum dia ela existiu. Agora teremos de improvisar e descobrir. Certamente, não adianta afirmar, a todo momento, as nossas prioridades, as nossas necessidades e os nossos medos. A vida exige coragem. E amar exige generosidade.

 IVAN MARTINS / REVista ÉPOCA.

Nós decidimos que o amor é um sentimento tão nobre que, em nome dele, se podem exercer os mais terríveis egoísmos. Será? IVAN MARTINS / REVISTA ÉPOCA.


Eles se conheceram no momento em que ela nasceu, 70 anos atrás. Eram primos, se apaixonaram em Paris no início dos anos 1960 e se casaram em Londres, logo em seguida. Formavam um casal desde então, com cinco filhos e vários netos. Faz pouco, as revistas espanholas de fofoca revelaram que ele, aos 79 anos, a deixou para viver um romance crepuscular com uma beldade internacional de 64 anos, conhecida pelos casamentos com homens ricos e influentes.
Essa história de paixão e abandono seria apenas uma entre milhões se os protagonistas não fossem Mario Vargas Llosa – o brilhante escritor peruano, prêmio Nobel de literatura de 2010 -  sua mulher Patrícia e, no terceiro vértice do triângulo, a modelo filipina Isabel Preysler, ex-mulher do cantor Júlio Iglesias. Por serem quem são, o enredo privado tornou-se público e me permitiu fuçar a vida alheia com uma pergunta que me persegue: a paixão justifica qualquer coisa?
O que eu gostaria de saber é se o sujeito, qualquer sujeito, deveria virar as costas à companheira de 50 anos para viver um romance tórrido no ocaso da vida dos dois. Fico me perguntando se é lícito trocar um amor e uma lealdade tão antigos por um sentimento novo, ainda que arrebatador, deixando a ex-mulher à beira de um abismo, sem tempo para cruzá-lo. Sozinha e humilhada no último trecho da existência.
Será que o amor, além de estética, não deveria ter ética?
Todo mundo conhece casos dramáticos que têm por justificativa o mandato irrecusável da paixão. Há mulher que larga os filhos e some com o amante para nunca mais voltar. Homem que se apaixona fora de casa e deixa a mulher grávida desamparada. Gente que muda de país atrás do amor, deixando para trás maridos, mulheres e filhos aturdidos. Ou – lembremos de Woody Allen – homens que se apaixonam pelas enteadas e casam-se com elas, lançando a ex-mulher e toda a família numa espiral de ciúme e loucura.
Todos os dias se cometem pequenas ou grandes atrocidades afetivas que se tornam mais ou menos aceitáveis pela evocação do amor. Nós, coletivamente, decidimos que esse sentimento é tão nobre que em nome dele se pode exercer até o mais terrível egoísmo. O apaixonado pode fazer tudo, exceto cometer violência. O amor é a exceção que suspende todas as regras.
Somente quem nunca amou perdidamente pode olhar para esse aspecto do drama humano sem simpatia. O amor não dá apenas sentido e profundidade à vida, ele a enche de cores, cheiros e texturas. Ele legitima a experiência de viver. No auge da febre amorosa, tudo cai para segundo plano. Trabalho, família, até os filhos. A felicidade que advém desse abandono – ou, melhor dizendo, a intensidade que nasce dele – é tão imensa que nos turva os sentidos e estremece a razão. A pessoa apaixonada vive num mundo à parte e não consegue existir inteiramente na ausência do outro. Isso influencia todas as suas decisões. É uma espécie luminosa de doença – e, assim como as doenças, afeta uns mais do que outros.
A maioria nunca se permitirá cair de amores pela enteada, não deixará os filhos para trás numa aventura romântica e nem abandonará o companheiro de uma vida pela promessa de uma derradeira paixão. A maioria, mesmo amando, jamais se permitirá uma troca tão radical de lealdades. Quem age assim, com parcimônia, se mostra melhor ou pior que os outros? É ético ou apenas covarde, incapaz de chegar ao fundo de seus próprios sentimentos?
Difícil.
Por maior que seja a minha simpatia pelos apaixonados, acredito que a gente se move num universo definido por sentimentos e valores. Se estar com o amor da minha vida exige que eu jogue minha biografia pela janela e atropele os sentimentos dos outros como um ônibus desgovernado, bem, talvez não seja o amor da minha vida.
Tendo amado algumas vezes, nem sempre de forma fácil, nunca me foi sugerido que abandonasse alguma parte essencial de mim. Das minhas ideias, do me passado ou dos meus afetos. Suspeito que não aceitaria. Tal como eu entendo, o amor é uma forma elevada de aceitação. Eu venho como sou e com aquilo que carrego. O outro se aproxima com o que traz. Nos encontramos nos braços um do outro, no meio do caminho. Quando essa comunhão não é possível, talvez não seja amor. Talvez seja um equívoco.
Isso não torna mais fácil responder à pergunta inicial do texto. É aceitável abandonar a mulher (ou o homem) da vida inteira por uma última paixão? É lícito causar tamanho sofrimento a quem foi parceiro, amante e confidente por tantos anos – e não tem mais tempo para recomeçar?
Cada um responde a isso de acordo com a sua ética e o seu temperamento. Da minha parte, mesmo sentindo que o amor é o elemento central da existência, ainda assim não acho que ele justifique tudo. Ele não pode ser a medida de todas as coisas. Há lealdades que têm de ser mantidas e laços que precisam ser preservados. Eu me recuso a viver num mundo em que a coisa mais importante seja a minha felicidade. Seria um mundo mesquinho.
Mas a verdade é que eu não tenho 79 anos, não sinto que o meu tempo está acabando, não estou perdidamente apaixonado por uma modelo e não tenho que escolher, de forma tão visceral, entre ser leal e ser feliz. Ainda bem.

Everyday.

A vida nos reserva sempre maravilhas. 
Só posso dizer que adoro. Sou muito grata por acordar todos os dias e estar com estas pessoas que colaboram para que meu dia seja sempre único e especial. E tem muitas outras que não aparecem aqui mas fazem do trabalho e de minha vida.
Mais do que uma amizade de infância, a vida tratou de nos unir novamente 
da forma mais deliciosa. Toda gratidão do mundo!

 



segunda-feira, 15 de junho de 2015

Por que tias sem filhos são incríveis

Meus filhos, como tantas crianças de sorte, têm uma tia incrível. Ela é o tipo de tia que nos acompanha em viagens de carro, fica com os sobrinhos no final de semana, compra presentes legais e coloca todo mundo pra dançar na sala quando vem nos visitar. Minhas filhas amam a tia Katy, e meu marido (seu irmão) e eu precisamos dela. 

Quando estou no Facebook ou no Instagram, percebo que o mundo está cheio de tias Katy. Pensei muito a respeito disso e concluí que há muitas razões pelas quais as tias sem filhos são especialmente maravilhosas. (Obviamente estou falando aqui de um tipo específico de tia, mas não se sinta excluída se você ou alguém que você conhece é tão afetuosa e voluntariosa. Isso pode descrever uma boa amiga, uma boa tia, alguém com filhos um pouco mais velhos ou, é claro, um tio maravilhoso.)
Então, tias, eis por que vocês são tão especiais para os pais de crianças pequenas:
Em primeiro lugar, por causa da competência. Você é adulta. Tem emprego, casa, vida. Se acontecer uma emergência quando você está tomando conta das crianças, consegue lidar com ela. Posso confiar meus filhos a você por mais de algumas horas, por mais de uma noite, por um fim de semana inteiro, se você topar, e não preciso deixar uma lista de instruções específicas. E ambas sabemos que é mais fácil para você manter tanto a "diversão" quanto o controle, pois depois você pode ir embora para casa. Para a sua casa, que é (imagino) mais silenciosa e não tem brinquedos por toda parte.
Em segundo lugar, por causa do seu tempo e da sua energia. Pais estão constantemente se ajustando às rotinas dos filhos, mas você tem controle sobre o seu tempo. Obviamente, você tem de trabalhar, tem seus relacionamentos e sua vida, mas provavelmente também tem tempo livre, que está sob seu controle. Então, se você ama meus filhos, e você os ama, pode decidir passar um tempo com eles. E nesse caso, quando está aqui, brinca de esconde-esconde, os ensina a virar estrelas e os empurra para lá e para cá em seus carrinhos. Você arrumou tempo para ver as crianças e quer brincar com elas. Todo mundo se dá bem, especialmente eu e meu café quente e fresquinho.
Depois vêm os presentes. Ah, os presentes. Como adulta, você pode gastar dinheiro no que quiser, e é claro que não precisa gastar com seus sobrinhos e sobrinhas; sua presença na vida deles é mais que suficiente. Mas, se você escolher comprar o jogo de tabuleiro mais legal do mundo, ou um estojo de maquiagem de princesas, aceitamos!
Finalmente, e muito mais importante: o amor. Você genuinamente ama meus filhos. Você se interessa pela vida deles. Você os acha adoráveis e incríveis e hilários e realmente adora quando eles te ligam e deixam uma mensagem engraçada na sua caixa postal ou te mandam uma carta pelo correio. Essas crianças são sua família, e você as ama; é simples assim. Não acho que isso mude quando uma tia tem seus próprios filhos - sei que amo meus sobrinhos e sobrinhas. Mas esse amor? É a melhor parte.
Acho que, como toda mãe, sou imensamente grata por ter alguém que chegue em casa e imediatamente se ajoelhe para ser coberta de beijos e abraços das crianças; alguém que mande uma mensagem de texto dizendo: "Vocês estão por aí para conversar por Skype?", mas que realmente só quer que eu diga que sim, as crianças estão acordadas; que lembra as idades e aniversários dos meus filhos e o que eles pediram de presente no Natal; e que vai ouvir feliz da vida uma história confusa e sem sentido de uma criança de quatro anos.
Tias sem filhos, mães e pais te amam demais e querem que vocês sejam muito felizes. Esperamos de verdade que vocês sejam mães um dia, se é isso que vai fazê-las feliz. Vimos em primeira mão como vocês têm talento para a coisa. Mas, secreta e egoisticamente, meio que esperamos que demore um pouco.
Finalmente, queria pedir desculpas. Às vezes nós mães podemos magoá-las. Dizemos, ou damos a entender: "Você não entende; você não é mãe". Sei que isso pode parecer muito insensível. Mas é o seguinte: ser mãe de filhos pequenos pode ser uma tarefa que consome todo o nosso tempo. Às vezes achamos não somos nada além disso. Aí olhamos para você, com sua carreira e seu tempo livre, seus vestidos sem manchas e seus seios empinados, sua viagem para a Europa e suas aventura em uma trilha, e sentimos só um tiquinho de inveja. Sentimos a necessidade de ser melhores que você no quesito crianças, porque às vezes parece que é só o que temos. Então, quebre essa para a gente, querida tia; perdoe nossa falta de sensibilidade e continue nos visitando para tomar conta das crianças. Nem que seja só por elas. Elas te amam tanto quanto você as ama.
Jacqueline Melissen / Redatora do TwoFunMoms.com

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Amizades que envenenam

Quanto mais velho você fica, menos você aguenta, menos tolera, menos atura. Conviver com os diversos tipos de pessoas nem sempre é uma tarefa fácil. As pessoas que chegam na sua vida, já chegam com uma bagagem enorme de manias, preconceitos, achismos, atitudes ruins e meu bem, você não é obrigado. Todo mundo é boa pessoa até que se conheça melhor.
Uma amizade não funciona como um casamento ou um namoro onde um pede permissão para entrar na vida do outro. Você convive com a pessoa até que num belo dia você percebe que ela é o pontinho doce no meio do amargo da vida e você nem viu quando ou como isso aconteceu. As amizades simplesmente acontecem. A amizade é a única relação não sanguínea que resiste ao tempo e a distância sem que soe como esforço ou sacrifício. Um amigo é amigo porque quer, não porque assim nasceu ou porque se sente obrigado a ser. E quer maior sensação de leveza e alívio do que essa?
Por isso, guarde bem essas palavras: não perca tempo com amizades que envenenam. Não gaste sua saúde mental com pessoas levianas. Não encha a sua cabeça já cheia com o que deve servir justamente para te ajudar a esvazia-la. Não torne as amizades um fardo na sua vida, elas devem ser lindas. Nada mais do que isso.
Amizade que maltrata, que inveja, que machuca, que trai, que esnoba, não é amizade. Amigo também dá esporro, também briga, mas nunca, nunquinha da silva, sem perder a delicadeza e a doçura. Amigo não possui maldade ou má fé. Se possui, então não é amigo.
Amizade não cobra fidelidade, não sente ciúmes, não compete, não rebaixa, não fere. Se um amigo foi capaz de ser cruel com você, então é porque desde o início já veio com data de validade. Não mantenha nada estragado na sua vida. Depois de um tempo, começa a feder. E quanto mais você se prender a ela, mais imunda e fétida essa relação se tornará. Lembre-se sempre de levar periodicamente o lixo para fora. Não se torne um acumulador de rancores gratuitos alheios.
Um amigo que é cruel com você não serve para as suas conversas, para as suas saídas, para os seus choros, para as suas alegrias. Não serve para a sua vida. Por mais que vocês já tenham vivido momentos incríveis juntos, aquela pessoa não pensou nesses momentos antes de te ferir. A balança da vida que pesa para você na hora de se desfazer dessa amizade, não pesou para aquela pessoa antes de conscientemente te atingir. A ligação que você achou que existia, era unilateral e amizade não pode se fazer só de um.
Não existe segunda chance para a amizade. Se aquela pessoa não foi capaz de ser amiga na primeira oportunidade, não será na segunda, na terceira ou na vigésima nona. Não existem motivos aceitáveis e desculpáveis para uma amizade azedar. O único motivo é a falta de capacidade daquela pessoa de amar da forma mais pura e descompromissada que existe. Livre-se dela. Livre-se e ganhe mais de você. Ganhe mais dos outros. Ganhe mais de quem está de fora apenas esperando uma oportunidade para entrar.
Uma pessoa disposta a te amar não vai te odiar. Nem por um pouquinho. Nem rapidinho. Nem por um instantinho.

(Marina Barbieri aprendeu a ler antes mesmo de conseguir segurar um livro e descobriu neles o que queria fazer para o resto da vida. Além do blog, cuida de um canal no Youtube, é roteirista da sua própria serie de HQ e está escrevendo seu primeiro livro de romance – ainda sem editora confirmada).
 Fonte: Escrito por Marina Barbieri via Deu Ruim

Minha Paz.

"Perdoe os outros.
Não porque eles merecem perdão,
 mas porque você merece paz!"


Oh, yes!


Pare de carregar a Mala!

Você acredita que carrega malas alheias?

Vamos fazer um exercício?

Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?
Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação.
Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!
images (3)Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.
A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente.
Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.
Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.
É o peso da mala que nos deixa assim empedernido.

Quanto ela pesa?

images (4)Quantos sofrimentos carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.
E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça?
Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…
O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua?
Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.
Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.
Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.
A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.

Onde está a sua mala?


Fonte: http://thesecret.tv.br/2013/12/pare-de-carregar-mala-dos-outros/

Mistura Fina - Sucos e Café


Muitas vezes as coisas surgem para nos mostrar novos caminhos, encerrar ciclos, fortalecer laços mas principalmente aprender o que tinha que ser aprendido. Realizar sonhos e seguir sempre em busca do que eu quero é algo que eu nunca quero perder. Ficam as lições. Gratidão!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O poder do Prana

É incrível como nessa vida corrida que levamos hoje em dia, as pessoas nem se lembram que respiram. É uma coisa totalmente automática. Uma respiração curta, limitada e que não oxigena o corpo e mente da maneira correta. O Prana é vida, é nosso maior poder interno de cura, é nosso combustível e alimento para a alma. Perceba que quando você está angustiado, ansioso, nervoso ou com raiva o seu nível de Prana é mínimo, então a situação somente piora, você perde toda a sua energia vital e junto com isso tudo perde-se Ojas o grande parceiro de Prana, aquele que controla toda a sua vitalidade. Grande parte dos distúrbios causados pelo stress e emoções negativas, poderiam ser evitados se as pessoas respirassem de forma correta. E além disso se dedicassem alguns minutos do seu dia aos exercícios de respiração, os Pranayamas. Afinal de contas, o Prana é o responsável por estarmos vivos, então vamos honrar esse poderoso sopro divino!

Abaixo uma pequena fábula sobre a importância de Prana.

"Certa vez, o Prana discutia com a Mente e os Sentidos. Cada um deles afirmava ser a parte mais importante do corpo, e todos se comportavam como um enxame de abelhas zangadas, competindo ruidosamente pela atenção do corpo. O Prana alertou os demais: Não se iludam - sou eu que mantém o corpo vivo. Sustento a vida divindo-me em cinco partes. Mas, na sua vaidade, a Mente e os Sentidos se recusaram a acreditar no Prana. Na tentativa de resolver a disputa, decidiram fazer uma experiência. Cada um deles iria deixar o corpo por um ano. Na volta, todos iriam julgar qual ausência havia provocado mais consequências no corpo.
A Fala saiu primeiro. Quando voltou, perguntou: Como vocês se viraram sem mim? Os outros responderam que, embora o corpo tivesse ficado mudo, todos haviam passado bem. Depois a Visão foi embora por um ano, e o corpo seguiu adiante, embora estivesse cego. Quando a Audição saiu, o corpo ficou surdo, mas mesmo assim continuou vivo e sadio. Mesmo quando a Mente saiu, o corpo sobreviveu, apesar de estar inconsciente.
Afinal chegou o momento de o Prana deixar o corpo. Quando ele começava a partir, a Mente e os Sentidos sentiram que sua energia também se esvaía: simplesmente não podiam resistir a força do Prana e foram levados a acompanhá-lo, como o enxame de abelhas que segue a rainha fora da colmeia. O corpo começou a morrer por causa disso. Não é necessário dizer que a Mente e os Sentidos pediram desculpas pela arrogância inicial e imploraram ao Prana para que ficasse. Concordaram, unânimes que o Prana era realmente a parte mais importante do corpo. "

Fonte: http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/Yoga/1084

sábado, 3 de janeiro de 2015

Sobre os homens...


Apaixonar-se é possível!

A regra na selva do afeto é testar e descartar, mas às vezes o roteiro muda.

Por que as pessoas se apaixonam? Nos últimos dias eu tenho pensado nisso: por que algumas pessoas, e não outras, nos cativam? 

Homens e mulheres são atraídos uns pelos outros o tempo inteiro, por diversas razões. Umas pessoas são bonitas, outras são sensuais, algumas têm carisma. Mas poucas nos causam impacto duradouro. Por alguma razão, a graça desaparece e com ela o desejo de rever.
Essa tem sido a regra nas últimas décadas: tentativa e erro. Os cínicos chamam isso de mercado e os pessimistas de selva. Talvez seja apenas a vida como a gente decidiu que ela seria.
Muitos se queixam, porém. Homens e mulheres que sentem-se usados. A pessoa se esforça em seduzir, é toda gentilezas, desdobra-se em safadezas e, dias depois – às vezes, horas ou minutos depois – veste a roupa e vai embora para ser vista (quem sabe?) numa segunda-feira chuvosa do próximo mês.
Vistos de fora, os atos de sedução e sumiço parecem premeditados, mas eu posso atestar, tendo ouvido centenas de depoimentos espontâneos, que as pessoas – homens ou mulheres – estão sinceramente empolgadas quando são mole ou fazem a corte. Mas a empolgação desaparece, o desejo passa, uma mistura de culpa e chateação aflora. É hora de ir embora, portanto. Adeus.

Às vezes, porém, muda o roteiro. Nessas raras ocasiões, eles e elas querem ligar e dizer coisas doces. O sujeito – ou a mulher – se põe a fazer planos inconfessáveis de tão precoces. Na hora do sexo, o  sujeito – ou a mulher - se pega dizendo romantismos. Esses são sinais de sentimentos duradouros. Pode ser o começo de um romance.
A explicação simplista para o fenômeno é “química”. A pele e o temperamento se combinariam para formar uma conexão. Eu não acredito. Ao longo da vida, as pessoas se envolvem com parceiros totalmente diferentes entre si. A qual química teria de ser muito flexível ou inteiramente mutável.
Prefiro acreditar em momento. A cada período da existência, nós queremos algum tipo de coisa, que ganha a forma de uma pessoa ou de um tipo de pessoa. Pode ser ternura, pode ser firmeza, pode ser racionalidade ou maluquice. Provavelmente é uma combinação de qualidades e defeitos que formam uma receita de felicidade. “Você foi feita para mim”, a gente tem vontade de dizer.
Entre 6 bilhões de pessoas, num mundo cheio demais de gente, lá está ela, totalmente única. Para este momento da vida, seu sorriso. Para este momento da vida, sua delicadeza. Para este momento, a sensualidade dos seus pés quando tocam.
É tudo o que se pode desejar. É bom. É imensamente frágil. É tudo o que temos. E é sobre isso que se constrói.
IVAN MARTINS / REVISTA ÉPOCA.

Me surpreenda 2015!

Em 2015 quero só o que for bom, intenso, verdadeiro, do bem, saudável e cheio de Amor.
Gratidão ao meu Senhor por tudo o que recebo, por cada amanhecer, por minha família e amigos.
Deus abençoe a todos nós, e nos dê um ano novo próspero e somente de alegrias e justiças!



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