Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário?
E, só pra piorar, tem a bunda dura!!!
Pois então, mulheres assim são um porre.
Pior: são brochantes. Sou louco?
Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver?
a) Escova toda manhã:
A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar-se no padrão “Alisabel”, que é legal…
Burra.
b) Na moda:
Estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS! O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar desarrumada nem enquanto estiver transando. É capaz até de fazer pose em busca do melhor ângulo perante o espelho do quarto…
Credo.
c) Sorriso incessante:
Ela mora na vila dos Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipático com orgulho, só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa…
Coitada.
d) Bunda dura:
As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem H-O-R-R-O-R a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você.
Cerveja?
Esquece!
Melhor convidar o Jorjão…
Pois é, ela é um tesão. Mas não curte sexo porque desglamouriza, se veste feito um manequim de vitrine do Iguatemi, acha inadmissível você apalpar a bunda dela em público, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps.
Que beleza de mulher.
E você reparou naquela bunda?
Meu… Deus!!!
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa… Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira de bebedeira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora sexo. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade. Nem pra dela, nem pra sua!
E tem outra …. mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!!!!!!
(Arnaldo Jabor)
TUDO na minha vida teve o momento certo, independente dos erros e acertos. Acredito em destino. Confio em Deus. A única coisa que odeio é ver as pessoas que amo partirem. Não gosto de sentir saudade. Amo incondicionalmente. Tenho amigas-irmãs. Ter filhos é a melhor coisa do mundo. Alegria me renova. Família é a base de tudo. Desafios fortalecem. Tenho fé. Acredito no AMOR pque amo e sou muito amada!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Sua atitude determina sua altitude
Dez atitudes diante da vida e de si mesmo q podem alavancar seu sucesso pessoal e profissional.
Nossos resultados vêm de:
10% de nossas habilidades
20% de nossos conhecimentos e
70% de nossas atitudes.
Dominar o estado da arte numa especialidade, num ninho de mercado, é condição essencial de empresariabilidade, a nova palavra que substitui empregabilidade, que nem entrou no dicionário. Habilidades técnicas são condições necessárias, porém não suficientes. Você pode ser perito e ainda assim fracassar. O que realmente faz a diferença são as competências emocionais e sociais.
Segundo o guru Daniel Goleman, mais de dois terços das competências dos vencedores - pessoas com desempenho brilhante - vêm das atitudes ligadas à gestão das emoções e dos relacionamentos. Atitude é predisposição, é hábito de pensamento, é a forma como você encara a vida e a si mesmo.
A seguir, elaborei dez reflexões importantes para uma vida saudável e bem-sucedida. Ao tomar contato com cada uma delas, faça um balanço de quanto você a tem praticado em sua vida cotidiana e do quanto ainda precisa investir e progredir.
1. Gerencie seus relacionamentos ou submeta-se à rejeição
Gerenciar relacionamentos é considerada a principal competência nesta virada de século, logo após *impulso para melhorar*. A competência interpessoal de relacionamento nos faz aprender a construir vínculos mais profundos e produtivos e faremos isso quando formos mais empáticos, mais humildes e mais generosos. Ao contrário, estaremos condenados a gerir nossa própria solidão.
Cultive relacionamentos. Esteja verdadeiramente interessado em ajudar as pessoas. Se você ligar para as pessoas, elas vão ligar para você. Ou então, você terá que contar unicamente com seus próprios esforços.
2. Tenha poucos e bons objetivos ou siga a correnteza
Somos movidos por objetivos valiosos e significativos, que concretizam nossos sonhos. E o que seria a vida sem sonhos? Sonhar é essencial, tanto quanto instrumentalizar nossos sonhos com um plano de ação específico e mensurável. Pense alto, alto e ainda mais alto. Se você *não* tiver certeza de onde ir, por melhor que seja o caminho, ele não será o seu caminho.
Concentre-se: tenha tempo de qualidade em vez de tempo fragmentado. Direcione-se a poucas coisas que produzem resultados significativos. Faça o que fizer, faça bem feito, ou fique com a sensação de produzir muito esforço e pouco resultado.
3. Transforme o universo ou seja mais um observador
Líder não se conforma com a mesmice. É um transgressor do convencional. É aquele que busca uma nova ordem das coisas. Nos cabe assim, decidir pertencer ao grupo dos que fazem a diferença ou daqueles que preferem habitar a mediocridade, o lugar comum daqueles que se acomodam na zona de conforto.
4. Seja dono das próprias emoções ou escravo da própria impulsividade
Quando você conhece suas próprias forças e limitações e dentre elas, aquelas que causam comportamentos hostis ou agressivos quando você se sente contrariado, você começa a construir relacionamentos mais produtivos e duradouros. Do contrário, ao fazer o que lhe dá na telha, você corre o risco de ofender os outros, se torna escravo da própria imaturidade, vive em remorso e arrependimento, afasta as pessoas e acumula desgastes e estresse.
5. Aprenda a aprender ou embruteça na própria ignorância
Aprender é mais que uma habilidade, é uma atitude. É estar aberto ao novo, aos ventos da mudança. Mas só aceite mudanças que respeitem seus valores e seus objetivos centrais. Aprendizado é descoberta e exige abertura, flexibilidade e humildade. Seja curioso e pergunte sempre. Pergunta ruim é aquela que não é feita.
6. Prefira ações nutrientes em vez de tóxicas
Há os que têm mentalidade da abundância. São pessoas que detectam oportunidades por onde passam. São pessoas que vêem nos erros oportunidades de progresso. Ao contrário, há aqueles que têm mentalidade da escassez. Tudo vai dar errado. Culpados, são os outros. Têm dificuldade de encarar a própria rigidez. Pessoas tóxicas contaminam tudo por onde passam. Fique longe delas.
7. Compreenda para ser compreendido ou morra no ostracismo
Ligue-se nos interesses das pessoas, procure entendê-las e aceitá-las como são. Pergunte e ouça com atenção. Se você for empático, as pessoas também buscarão entender você. Seu maior patrimônio não é composto por bens materiais, mas pela quantidade e pela qualidade dos relacionamentos que você possui.
8. Adote a Ética do Prazer em vez da Ética do Dever
O homem fez do trabalho um sacrifício e do amor um pecado. Sabendo disso, passe toda sua vida em gratidão e harmonia. Passe a amar a vida, passe a agradecer a Deus e à natureza por estar vivo toda manhã. Respire fundo, energize-se e vá à luta confiante de que você tem muito a contribuir. Relaxe, curta a vida. Sorria. Esqueça as coisas pequenas e abrace causas grandiosas.
9. Seja amigo da verdade e afaste-se dos que levam vantagem em tudo
Valores sadios como honestidade, honra, dignidade e respeito fazem bem para a alma. Conquiste seus objetivos e curta seu sucesso sempre observando um conjunto de princípios e crenças que norteiam sua conduta. Você pode escapar do julgamento dos homens, mas não escapa do julgamento de sua própria consciência. Como você vê, ser correto vale a pena.
10. Acredite no seu valor em vez de agir tentando provar seu valor
Você age segundo sua auto-imagem. Se você se vê como um vencedor, você age como um vencedor. Se você se acha um fracassado, age como fracassado. Abomine viver sobre o vício de aprovação, se falsificando para ser aceito. Ao contrário, fortaleça sua potencialidades, suas virtudes e suas habilidades. Invista nos seus pontos fortes. Acredite que você pode: pense alto, alto e ainda mais alto. Atinja as nuvens. Por que não voar? Ouse, dê mais um passo, vá além. Saia do lugar comum. Assim, sua vida valerá a pena ser vivida.
Nossos resultados vêm de:
10% de nossas habilidades
20% de nossos conhecimentos e
70% de nossas atitudes.
Dominar o estado da arte numa especialidade, num ninho de mercado, é condição essencial de empresariabilidade, a nova palavra que substitui empregabilidade, que nem entrou no dicionário. Habilidades técnicas são condições necessárias, porém não suficientes. Você pode ser perito e ainda assim fracassar. O que realmente faz a diferença são as competências emocionais e sociais.
Segundo o guru Daniel Goleman, mais de dois terços das competências dos vencedores - pessoas com desempenho brilhante - vêm das atitudes ligadas à gestão das emoções e dos relacionamentos. Atitude é predisposição, é hábito de pensamento, é a forma como você encara a vida e a si mesmo.
A seguir, elaborei dez reflexões importantes para uma vida saudável e bem-sucedida. Ao tomar contato com cada uma delas, faça um balanço de quanto você a tem praticado em sua vida cotidiana e do quanto ainda precisa investir e progredir.
1. Gerencie seus relacionamentos ou submeta-se à rejeição
Gerenciar relacionamentos é considerada a principal competência nesta virada de século, logo após *impulso para melhorar*. A competência interpessoal de relacionamento nos faz aprender a construir vínculos mais profundos e produtivos e faremos isso quando formos mais empáticos, mais humildes e mais generosos. Ao contrário, estaremos condenados a gerir nossa própria solidão.
Cultive relacionamentos. Esteja verdadeiramente interessado em ajudar as pessoas. Se você ligar para as pessoas, elas vão ligar para você. Ou então, você terá que contar unicamente com seus próprios esforços.
2. Tenha poucos e bons objetivos ou siga a correnteza
Somos movidos por objetivos valiosos e significativos, que concretizam nossos sonhos. E o que seria a vida sem sonhos? Sonhar é essencial, tanto quanto instrumentalizar nossos sonhos com um plano de ação específico e mensurável. Pense alto, alto e ainda mais alto. Se você *não* tiver certeza de onde ir, por melhor que seja o caminho, ele não será o seu caminho.
Concentre-se: tenha tempo de qualidade em vez de tempo fragmentado. Direcione-se a poucas coisas que produzem resultados significativos. Faça o que fizer, faça bem feito, ou fique com a sensação de produzir muito esforço e pouco resultado.
3. Transforme o universo ou seja mais um observador
Líder não se conforma com a mesmice. É um transgressor do convencional. É aquele que busca uma nova ordem das coisas. Nos cabe assim, decidir pertencer ao grupo dos que fazem a diferença ou daqueles que preferem habitar a mediocridade, o lugar comum daqueles que se acomodam na zona de conforto.
4. Seja dono das próprias emoções ou escravo da própria impulsividade
Quando você conhece suas próprias forças e limitações e dentre elas, aquelas que causam comportamentos hostis ou agressivos quando você se sente contrariado, você começa a construir relacionamentos mais produtivos e duradouros. Do contrário, ao fazer o que lhe dá na telha, você corre o risco de ofender os outros, se torna escravo da própria imaturidade, vive em remorso e arrependimento, afasta as pessoas e acumula desgastes e estresse.
5. Aprenda a aprender ou embruteça na própria ignorância
Aprender é mais que uma habilidade, é uma atitude. É estar aberto ao novo, aos ventos da mudança. Mas só aceite mudanças que respeitem seus valores e seus objetivos centrais. Aprendizado é descoberta e exige abertura, flexibilidade e humildade. Seja curioso e pergunte sempre. Pergunta ruim é aquela que não é feita.
6. Prefira ações nutrientes em vez de tóxicas
Há os que têm mentalidade da abundância. São pessoas que detectam oportunidades por onde passam. São pessoas que vêem nos erros oportunidades de progresso. Ao contrário, há aqueles que têm mentalidade da escassez. Tudo vai dar errado. Culpados, são os outros. Têm dificuldade de encarar a própria rigidez. Pessoas tóxicas contaminam tudo por onde passam. Fique longe delas.
7. Compreenda para ser compreendido ou morra no ostracismo
Ligue-se nos interesses das pessoas, procure entendê-las e aceitá-las como são. Pergunte e ouça com atenção. Se você for empático, as pessoas também buscarão entender você. Seu maior patrimônio não é composto por bens materiais, mas pela quantidade e pela qualidade dos relacionamentos que você possui.
8. Adote a Ética do Prazer em vez da Ética do Dever
O homem fez do trabalho um sacrifício e do amor um pecado. Sabendo disso, passe toda sua vida em gratidão e harmonia. Passe a amar a vida, passe a agradecer a Deus e à natureza por estar vivo toda manhã. Respire fundo, energize-se e vá à luta confiante de que você tem muito a contribuir. Relaxe, curta a vida. Sorria. Esqueça as coisas pequenas e abrace causas grandiosas.
9. Seja amigo da verdade e afaste-se dos que levam vantagem em tudo
Valores sadios como honestidade, honra, dignidade e respeito fazem bem para a alma. Conquiste seus objetivos e curta seu sucesso sempre observando um conjunto de princípios e crenças que norteiam sua conduta. Você pode escapar do julgamento dos homens, mas não escapa do julgamento de sua própria consciência. Como você vê, ser correto vale a pena.
10. Acredite no seu valor em vez de agir tentando provar seu valor
Você age segundo sua auto-imagem. Se você se vê como um vencedor, você age como um vencedor. Se você se acha um fracassado, age como fracassado. Abomine viver sobre o vício de aprovação, se falsificando para ser aceito. Ao contrário, fortaleça sua potencialidades, suas virtudes e suas habilidades. Invista nos seus pontos fortes. Acredite que você pode: pense alto, alto e ainda mais alto. Atinja as nuvens. Por que não voar? Ouse, dê mais um passo, vá além. Saia do lugar comum. Assim, sua vida valerá a pena ser vivida.
Quantas mentiras...
Recebi da minha amiga Miriam este texto como um presente que tão bem resume nossos vários papéis !!!
" Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.
Uma das mentiras: É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.
É muito simples: não podemos!!!!
Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.
Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?
Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.
Ah, quanta mentira!
Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.
Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.
Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.
Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.
É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour.
Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.
Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.
Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.
E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver .
Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: Deus, ar, água e pão.
Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria.
Parabéns para quem consegue fingir tudo isso !!!!
(Danuza Leão)
" Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.
Uma das mentiras: É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.
É muito simples: não podemos!!!!
Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.
Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?
Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.
Ah, quanta mentira!
Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.
Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.
Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.
Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.
É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour.
Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.
Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.
Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.
E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver .
Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: Deus, ar, água e pão.
Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria.
Parabéns para quem consegue fingir tudo isso !!!!
(Danuza Leão)
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Davi começou engatinhar !!!!
A vida é feita de muitos mistérios...
Algumas situações, mesmo que se repitam, a emoção é diferente, intensa e única!
Quando vi aquela bundinha fofa levantar e sair meio que balançando até encontrar o equilíbrio, percebi: meu bebê cresceu! O Davi descobriu que ele consegue chegar onde ele quer... Socorro! 8 meses se passaram e dia após dia é uma emoção diferente da outra. O Davi é incrível, ele aprende rapidamente tudo. Amoroso que apaixona. Feliz, sempre feliz. Olho para o João Pedro e para o Davi e percebo, 'é tudo diferente e ao mesmo tempo tudo tão igual'. O João Pedro foi a descoberta do que é o amor. Só sei que não troco meus dias ao lado dos meus filhos por nada neste mundo, porque vê-los crescer e participar disso tudo, é o maior presente da vida, e de Deus !!!
Algumas situações, mesmo que se repitam, a emoção é diferente, intensa e única!
Quando vi aquela bundinha fofa levantar e sair meio que balançando até encontrar o equilíbrio, percebi: meu bebê cresceu! O Davi descobriu que ele consegue chegar onde ele quer... Socorro! 8 meses se passaram e dia após dia é uma emoção diferente da outra. O Davi é incrível, ele aprende rapidamente tudo. Amoroso que apaixona. Feliz, sempre feliz. Olho para o João Pedro e para o Davi e percebo, 'é tudo diferente e ao mesmo tempo tudo tão igual'. O João Pedro foi a descoberta do que é o amor. Só sei que não troco meus dias ao lado dos meus filhos por nada neste mundo, porque vê-los crescer e participar disso tudo, é o maior presente da vida, e de Deus !!!
Todo problema tem solução
Audiobook de Jael Coaracy. |
A coluna de hoje traz dicas de atitudes e comportamentos que o ajudarão a encontrar as soluções que procura para resolver seus problemas.
Aceite o problema. Este é o primeiro passo para resolvê-lo. Quando você deixa de resistir e passa a aceitá-lo, recupera grandes quantidades de energia que estavam sendo utilizadas no processo de resistência. A energia liberada pode então, ser utilizada na busca de soluções criativas.
Pergunte a si mesmo: o que de pior pode acontecer nesta situação? Esta pergunta o ajudará a colocar o problema em suas devidas proporções. Frequentemente, a mente produz fantasias aterrorizadoras que jamais acontecerão.
Defina quais as soluções possíveis para o problema. Existem várias soluções para um só problema e cabe a você buscá-las. Einstein dizia que não é possível encontrar a solução para um problema com o mesmo padrão de pensamento que se estava quando o problema foi criado.
Reúna informações. Ao adquirir conhecimento sobre o problema, o medo e a ansiedade diminuem. Procure descobrir o que outras pessoas que passaram pela mesma situação fizeram para se sair bem dela. Perceberá que a solução do problema não é tão difícil como imaginava ser.
Peça apoio. Se for o caso, peça ajuda efetiva. Lembre-se: a necessidade de estar sempre certo pode afastar as soluções que estão no seu caminho.
Divida o problema em pequenos desafios que poderão ser vencidos, um a um. Muitas vezes, chegar à solução final pode parecer algo muito grande ou fora de alcance. Se, entretanto, você estabelecer o percurso, passo a passo, poderá se manter no caminho certo sem se deixar abater pelas dificuldades.
Aprecie e valorize o aprendizado que um problema apresenta. Em vez de reclamar ou de sentir-se vítima da situação, aproveite para crescer e seguir adiante na direção dos seus sonhos e objetivos de vida.
A colunista Jael Coaracy é escritora, personal e executive coach.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Mulheres Comida & Deus
Mulheres Comida & Deus - Uma Estratégia Inspiradora para Quase Tudo na Vida
Autor: Roth, Geneen
Editora: Lua de Papel
Você já parou para pensar que todas as nossas emoções se relacionam com o que comemos? Ansiedade, alegria, tristeza, excitação, hesitação, amor ou falta dele... Isto é porque o alimento não é simplesmente mera consequência, ele também está na origem de nossas emoções. Geneen Roth mostra como aquilo que comemos e a maneira como nos relacionamos...
Autor: Roth, Geneen
Editora: Lua de Papel
Você já parou para pensar que todas as nossas emoções se relacionam com o que comemos? Ansiedade, alegria, tristeza, excitação, hesitação, amor ou falta dele... Isto é porque o alimento não é simplesmente mera consequência, ele também está na origem de nossas emoções. Geneen Roth mostra como aquilo que comemos e a maneira como nos relacionamos...
Think about
FALAMOS DEMAIS, OUVIMOS DE MENOS!
DISCUTIMOS MUITO, DIALOGAMOS POUCO E...
TOMAMOS DECISÕES PRECIPITADAS EM NOSSAS VIDAS!!!
O segredo é ficar de joelhos
Este texto é apenas uma pequena reflexão.
Você já viu um passarinho dormindo num galho ou um fio sem cair ???
Como é que ele consegue isso?
Se nós tentássemos dormir assim iríamos cair e quebrar o pescoço.
O segredo está nos tendões das pernas do passarinho .
Eles são construídos de forma que quando o joelho está dobrado o pézinho segura firmemente qualquer coisa.
Os pés não irão soltar até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.
É uma maravilha , não é ???
Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho.
Mas , não é tão diferente de nós.
Quando nosso "galho" na vida precária, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade de nós vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.
Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que te fazem perder a fé, desaminar de caminhar , não caminhe mais sozinho. Jesus quer te fortalecer e caminhar contigo por toda sua vida é Ele quem renova suas forças e sua Fé.
Texto extraído de “A Bíblia Sagrada na Linguagem de Hoje, edição para jovens, baseado no Livro de Marcos.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Jogo dos Oito Erros na Cozinha.
1° erro:
Lavar as carnes debaixo da torneira ..
Primeiro, você perde nutrientes. A carne fica esbranquiçada.
Segundo: a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda. A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.
2° erro:
Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero. O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente. O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde. Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água.
3° erro:
Usar tábua de carne de madeira. Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo!Tábua tem que ser de plástico,ou vidro.
4° erro:
Não guardar comida quente na geladeira. Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa... Não há erro em guardar comida quente na geladeira. O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
5° erro:
Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado. O ar frio vai bater na tampa.Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar! Então, coloque tudo destampado. Depois de duas horas você pode fechar.
6° erro:
Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes. As pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinho, um de cada lado. Sai leite condensado por um lado e pelo outro entra uma chuva de bactérias. Abram a lata inteira e passem o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro. Sirvam sempre com uma colher, depois tampem e guardem na geladeira.
7° erro:
Ignorar as formigas. Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas. Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
Doutor Bactéria: E se fosse uma barata? Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como.
Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata, deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?
Marina: Sumiu.
Doutor Bactéria: Quem levou?
Marina: As formigas...
Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?
Marina: É...
Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata. Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.
8° erro:
Soprar velinhas do bolo de aniversário. Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva. Esta bactéria produz uma toxina que pode ocasionar aquelas
intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar. Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.
Roberto Figueiredo é Biomédico e personifica o Dr. Bactéria
Lavar as carnes debaixo da torneira ..
Primeiro, você perde nutrientes. A carne fica esbranquiçada.
Segundo: a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda. A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.
2° erro:
Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero. O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente. O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde. Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água.
3° erro:
Usar tábua de carne de madeira. Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo!Tábua tem que ser de plástico,ou vidro.
4° erro:
Não guardar comida quente na geladeira. Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa... Não há erro em guardar comida quente na geladeira. O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
5° erro:
Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado. O ar frio vai bater na tampa.Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar! Então, coloque tudo destampado. Depois de duas horas você pode fechar.
6° erro:
Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes. As pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinho, um de cada lado. Sai leite condensado por um lado e pelo outro entra uma chuva de bactérias. Abram a lata inteira e passem o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro. Sirvam sempre com uma colher, depois tampem e guardem na geladeira.
7° erro:
Ignorar as formigas. Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas. Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
Doutor Bactéria: E se fosse uma barata? Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como.
Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata, deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?
Marina: Sumiu.
Doutor Bactéria: Quem levou?
Marina: As formigas...
Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?
Marina: É...
Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata. Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.
8° erro:
Soprar velinhas do bolo de aniversário. Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva. Esta bactéria produz uma toxina que pode ocasionar aquelas
intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar. Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.
Roberto Figueiredo é Biomédico e personifica o Dr. Bactéria
Engatinhar é preciso
Quando seu filho descobre que pode se movimentar sem a sua ajuda, ele desenvolve conexões cerebrais que vão ser importantes para o aprendizado da fala e da escrita. Quem anda direto pode sentir falta dessa etapa. Caia no chão com ele! Muitos pais ficam cheios de orgulho quando o filho pula a fase do engatinhar. Andar direto é visto como sinônimo de precocidade, quase um atestado de QI acima da média, daquelas coisas que a gente gosta de comentar na sala de espera do pediatra. Não é à toa que nos espantamos quando o médico aconselha a pôr o filho no chão e estimulá-lo a, exatamente, engatinhar. “Ué, mas isso não é voltar atrás?” Não mesmo. Essa é uma etapa tão importante que pode ajudar seu filho depois, na hora de aprender a falar, a escrever, a copiar a lição...
A coisa parece meio maluca, mas faz sentido. “Quanto mais possibilidades motoras a criança tem, mais preparada a estrutura neurológica estará para as funções superiores – aprendizado da escrita, da fala e do pensamento”, afirma Fernanda Rombino, filha de Odette, que trabalha com reorganização neurofuncional utilizando o método Padovan.
Ao engatinhar, o campo visual do bebê aumenta, e ele adquire percepção de espaço e tempo – começa a notar volume, distância... “Fica mais fácil fazer a progressão espacial, que é a noção de que a criança vai precisar, por exemplo, para passar ao caderno o que vê na lousa”, exemplifica Izabel Bicudo, mãe de Pedro e Luiza, psicomotricista e presidente da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade.
O fato de o bebê saltar essa fase está ligado à maturação do seu sistema neurofuncional. “Pode ter causa genética (talvez você mesmo ou os avós nunca tenham engatinhado) ou se dever à falta de estímulos”, diz Dr. Mauro Muszkat, pai de Débora, Renata, Vitor e Daniel, neuropediatra e coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil. Nada de pânico. “O sistema neurológico vai se desenvolver normalmente”, garante o médico. O interessante é proporcionar oportunidades para que seu filho se movimente dessa maneira, mesmo que ele já caminhe.
Foi o que fez Carolina Campos, mãe de Dylan. O menino começou a andar aos 9 meses. “Primeiro ele circulava pela casa se apoiando em tudo. De repente, começou a andar”, conta a mãe, que estuda arte-terapia. “Hoje ele também engatinha. Procuro deixar alguns brinquedos próximos para que ele exercite o engatinhar, mas, se o percurso é de longa distância, ele levanta e vai andando.”
Ele se move!
Engatinhar, no dicionário, é andar de gatinho, sustentando o corpo em quatro pontos. Quando seu filho conseguir virar de bruços, prepare-se! Os bracinhos já estão mais fortes, e, um belo dia, ele joga o corpo para frente, vira a barriga para baixo, apóia as mãos e os joelhos no chão, empina a bundinha e lá vai atrás do que lhe chamar mais a atenção.
“É instintivo fazer movimentos cruzados (braço direito e perna esquerda) como os gatos”, explica a fonoaudióloga Fernanda Rombino. Com o passar do tempo, a cadeia muscular, sob o comando do cérebro, adquire maior organização. Aos poucos os reflexos se tornam ações voluntárias, aprendidas. “Até então, qualquer ação do bebê era ato reflexo, como buscar o peito da mãe para mamar”, complementa.
A vivência que a criança arrastando-se pelo chão adquire é fundamental para o amadurecimento do mesencéfalo – parte do cérebro responsável pela remessa de mensagens ligadas à realização de movimentos. Com o deslocamento do bebê, os dois hemisférios cerebrais passam a trabalhar unidos.
Não é a mamãe!
Entre o oitavo e o nono mês, aproximadamente, o bebê desfruta dessa incrível sensação de liberdade. Ele está apto para suas primeiras expedições pela casa. “É a descoberta de um novo mundo, a criança cria novas relações espaciais e ganha um repertório mais amplo”, afirma Dr. Mauro. Agora tudo é uma ação motora. “A partir da experiência corporal, das novas vivências, o bebê constrói imagens e pensamentos”, acrescenta a psicomotricista Izabel Bicudo.
O desenvolvimento das crianças pode ser avaliado por três aspectos: neuromotor, anato-fisiológico e psicológico. O primeiro é responsável pela consciência do eixo corporal, que é fundamental para o equilíbrio e as noções de lateralidade (percepção do que está à direita ou à esquerda, na frente ou atrás...). O segundo está ligado ao fortalecimento muscular, à formação da curvatura cervical e lombar, posicionando a coluna de forma mais correta, e à curva plantar, que o pezinho do bebê não tinha antes.
Nessa fase de início de independência, de autonomia e mobilidade, a criança descobre que a mãe é uma coisa e ela outra. “Até então, o bebê achava que ele e a mãe eram a mesma pessoa. O desenvolvimento psicológico surge a partir das experiências corporais”, completa Izabel. Então, coloque seu filho no chão e deixe que ele ganhe o mundo.
Ajude seu filho a engatinhar:
1) Não tenha receio de colocar o bebê no chão. Estique um edredom ou um tapetinho próprio para bebês, vendido em loja de brinquedos. A criança precisa de espaço para se exercitar.
2) Crie um ambiente seguro. A melhor maneira de descobrir onde estão os riscos é sair, você mesmo, engatinhando pela casa.
3) Coloque no chão objetos que chamem atenção, mas os deixe um uma distância que possibilite que o bebê engatinhe.
4) Leve a criança diante do espelho para que ela se reconheça. Se possível, instale no quarto do bebê um espelho no sentido horizontal bem próximo ao chão. Ele observará seus movimentos.
5) Já é possível distraí-los com brincadeiras como: “Cadê? Achou!”. Eles adoram se esconder atrás de qualquer coisa.
6) Estimule a visão da criança com brinquedos coloridos e objetos externos, relacionados a cenas do cotidiano. Exemplo: dar nome às coisas, mostrar o cachorro, a árvore, os pássaros etc.
http://www.revistapaisefilhos.com.br/comportamento-ate1/757/engatinhar-e-preciso
A coisa parece meio maluca, mas faz sentido. “Quanto mais possibilidades motoras a criança tem, mais preparada a estrutura neurológica estará para as funções superiores – aprendizado da escrita, da fala e do pensamento”, afirma Fernanda Rombino, filha de Odette, que trabalha com reorganização neurofuncional utilizando o método Padovan.
Ao engatinhar, o campo visual do bebê aumenta, e ele adquire percepção de espaço e tempo – começa a notar volume, distância... “Fica mais fácil fazer a progressão espacial, que é a noção de que a criança vai precisar, por exemplo, para passar ao caderno o que vê na lousa”, exemplifica Izabel Bicudo, mãe de Pedro e Luiza, psicomotricista e presidente da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade.
O fato de o bebê saltar essa fase está ligado à maturação do seu sistema neurofuncional. “Pode ter causa genética (talvez você mesmo ou os avós nunca tenham engatinhado) ou se dever à falta de estímulos”, diz Dr. Mauro Muszkat, pai de Débora, Renata, Vitor e Daniel, neuropediatra e coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil. Nada de pânico. “O sistema neurológico vai se desenvolver normalmente”, garante o médico. O interessante é proporcionar oportunidades para que seu filho se movimente dessa maneira, mesmo que ele já caminhe.
Foi o que fez Carolina Campos, mãe de Dylan. O menino começou a andar aos 9 meses. “Primeiro ele circulava pela casa se apoiando em tudo. De repente, começou a andar”, conta a mãe, que estuda arte-terapia. “Hoje ele também engatinha. Procuro deixar alguns brinquedos próximos para que ele exercite o engatinhar, mas, se o percurso é de longa distância, ele levanta e vai andando.”
Ele se move!
Engatinhar, no dicionário, é andar de gatinho, sustentando o corpo em quatro pontos. Quando seu filho conseguir virar de bruços, prepare-se! Os bracinhos já estão mais fortes, e, um belo dia, ele joga o corpo para frente, vira a barriga para baixo, apóia as mãos e os joelhos no chão, empina a bundinha e lá vai atrás do que lhe chamar mais a atenção.
“É instintivo fazer movimentos cruzados (braço direito e perna esquerda) como os gatos”, explica a fonoaudióloga Fernanda Rombino. Com o passar do tempo, a cadeia muscular, sob o comando do cérebro, adquire maior organização. Aos poucos os reflexos se tornam ações voluntárias, aprendidas. “Até então, qualquer ação do bebê era ato reflexo, como buscar o peito da mãe para mamar”, complementa.
A vivência que a criança arrastando-se pelo chão adquire é fundamental para o amadurecimento do mesencéfalo – parte do cérebro responsável pela remessa de mensagens ligadas à realização de movimentos. Com o deslocamento do bebê, os dois hemisférios cerebrais passam a trabalhar unidos.
Não é a mamãe!
Entre o oitavo e o nono mês, aproximadamente, o bebê desfruta dessa incrível sensação de liberdade. Ele está apto para suas primeiras expedições pela casa. “É a descoberta de um novo mundo, a criança cria novas relações espaciais e ganha um repertório mais amplo”, afirma Dr. Mauro. Agora tudo é uma ação motora. “A partir da experiência corporal, das novas vivências, o bebê constrói imagens e pensamentos”, acrescenta a psicomotricista Izabel Bicudo.
O desenvolvimento das crianças pode ser avaliado por três aspectos: neuromotor, anato-fisiológico e psicológico. O primeiro é responsável pela consciência do eixo corporal, que é fundamental para o equilíbrio e as noções de lateralidade (percepção do que está à direita ou à esquerda, na frente ou atrás...). O segundo está ligado ao fortalecimento muscular, à formação da curvatura cervical e lombar, posicionando a coluna de forma mais correta, e à curva plantar, que o pezinho do bebê não tinha antes.
Nessa fase de início de independência, de autonomia e mobilidade, a criança descobre que a mãe é uma coisa e ela outra. “Até então, o bebê achava que ele e a mãe eram a mesma pessoa. O desenvolvimento psicológico surge a partir das experiências corporais”, completa Izabel. Então, coloque seu filho no chão e deixe que ele ganhe o mundo.
Ajude seu filho a engatinhar:
1) Não tenha receio de colocar o bebê no chão. Estique um edredom ou um tapetinho próprio para bebês, vendido em loja de brinquedos. A criança precisa de espaço para se exercitar.
2) Crie um ambiente seguro. A melhor maneira de descobrir onde estão os riscos é sair, você mesmo, engatinhando pela casa.
3) Coloque no chão objetos que chamem atenção, mas os deixe um uma distância que possibilite que o bebê engatinhe.
4) Leve a criança diante do espelho para que ela se reconheça. Se possível, instale no quarto do bebê um espelho no sentido horizontal bem próximo ao chão. Ele observará seus movimentos.
5) Já é possível distraí-los com brincadeiras como: “Cadê? Achou!”. Eles adoram se esconder atrás de qualquer coisa.
6) Estimule a visão da criança com brinquedos coloridos e objetos externos, relacionados a cenas do cotidiano. Exemplo: dar nome às coisas, mostrar o cachorro, a árvore, os pássaros etc.
http://www.revistapaisefilhos.com.br/comportamento-ate1/757/engatinhar-e-preciso
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A canção de qualquer mãe
Meus filhos, o ar que respiro! |
"Filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter"
Que nossa vida, meus filhos, tecida de encontros e desencontros, como a de todo mundo, tenha por baixo um rio de águas generosas, um entendimento acima das palavras e um afeto além dos gestos – algo que só pode nascer entre nós.
Que quando eu me aproxime, meu filho, você não se encolha nem um milímetro com medo de voltar a ser menino, você que já é um homem. Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada, como desde o primeiro instante.
Que, quando se lembrarem de sua infância, não recordem os dias difíceis (vocês nem sabiam), o trabalho cansativo, a saúde não tão boa, o casamento numa pequena ou grande crise, os nervos à flor da pele – aqueles dias em que, até hoje arrependida, dei um tapa que ainda agora dói em mim, ou disse uma palavra injusta. Lembrem-se dos deliciosos momentos em família, das risadas, das histórias na hora de dormir, do bolo que embatumou, mas que vocês, pequenos, comeram dizendo que estava maravilhoso. Que pensando em sua adolescência não recordem minhas distrações, minhas imperfeições e impropriedades, mas as caminhadas pela praia, o sorvete na esquina, a lição de casa na mesa de jantar, a sensação de aconchego, sentados na sala cada um com sua ocupação.
Que quando precisarem de mim, meus filhos, vocês nunca hesitem em chamar: mãe! Seja para prender um botão de camisa, ficar com uma criança, segurar a mão, tentar fazer baixar a febre, socorrer com qualquer tipo de recurso, ou apenas escutar alguma queixa ou preocupação. Não é preciso constrangerem-se de ser filhos querendo mãe, só porque vocês também já estão grisalhos, ou com filhos crescidos, com suas alegrias e dores, como eu tenho e tive as minhas. Que, independendo da hora e do lugar, a gente se sinta bem pensando no outro. Que essa consciência faça expandir-se a vida e o coração, na certeza de que aquela pessoa, seja onde for, vai saber entender; o que não entender vai absorver; e o que não absorver vai enfeitar e tornar bom.
Que quando nos afastarmos isso seja sem dilaceramento, ainda que com passageira tristeza, porque todos devem seguir seu caminho, mesmo que isso signifique alguma distância: e que todo reencontro seja de grandes abraços e boas risadas. Esse é um tipo de amor que independe de presença e tempo. Que quando estivermos juntos vocês encarem com algum bom humor e muita naturalidade se houver raízes grisalhas no meu cabelo, se eu começar a repetir histórias, e se tantas vezes só de olhar para vocês meus olhos se encherem de lágrimas: serão apenas de alegria porque vocês estão aí. Que quando pareço mais cansada vocês não tenham receio de que eu precise de mais ajuda do que vocês podem me dar: provavelmente não precisarei de mais apoio do que do seu carinho, da sua atenção natural e jamais forçada. E, se precisar de mais que isso, não se culpem se por vezes for difícil, ou trabalhoso ou tedioso, se lhes causar susto ou dor: as coisas são assim. Que, se um dia eu começar a me confundir, esse eventual efeito de um longo tempo de vida não os assuste: tentem entrar no meu novo mundo, sem drama nem culpa, mesmo quando se impacientarem. Toda a transformação do nascimento à morte é um dom da natureza, e uma forma de crescimento.
Que em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, de seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra. E assim sendo, meus filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter.
(Lya Luft)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Cinematerna em Floripa - Eu Fuiiiiii !!!!
CINEMATERNA É SHOW!!! MUITO LEGALLLLLLLL!!!
Parabéns as meninas que idealizaram este projeto, pois tudo é feito com muita dedicação e afeto. Desde a recepção, os brindes, mas principalmente por fazer com que nossos bebês não sejam "impecilhos" para uma tarde no cinema... na verdade pode ser tão ou mais divertido que com as amigas - desculpem amigasssss!!!
Assistimos QUINCAS BERRO D’ÁGUA, que nada tem a ver com o gosto dos Bebês, mas como uma insistente expectadora dos filmes nacionais me diverti, e o que mais importa na verdade é a diversidade de emoções desta tarde!!!
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/donnadc/19,0,3008589,Projeto-propos-sessao-mamadeira-no-cinema-em-Florianopolis.html
Parabéns as meninas que idealizaram este projeto, pois tudo é feito com muita dedicação e afeto. Desde a recepção, os brindes, mas principalmente por fazer com que nossos bebês não sejam "impecilhos" para uma tarde no cinema... na verdade pode ser tão ou mais divertido que com as amigas - desculpem amigasssss!!!
Assistimos QUINCAS BERRO D’ÁGUA, que nada tem a ver com o gosto dos Bebês, mas como uma insistente expectadora dos filmes nacionais me diverti, e o que mais importa na verdade é a diversidade de emoções desta tarde!!!
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/donnadc/19,0,3008589,Projeto-propos-sessao-mamadeira-no-cinema-em-Florianopolis.html
OLHA NÓS AÍ MAMÃE !!!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Aniversário (Rubem Alves)
Desfiz 75 anos...
Minha formação filosófica impõe-me o uso preciso das palavras porque as palavras devem revelar o ser. E é assim, usando de forma precisa as palavras, comunico aos meus leitores que ontem, dia 15 de setembro, eu desfiz 75 anos... Haverá leitores que se apressarão a corrigir meu uso estranho, nunca visto, da palavra "desfazer", atribuindo-o, quem sabe, a um início do mal de Alzheimer. Todo mundo sabe que, para se anunciar um aniversário, o certo é dizer "fiz" tantos anos. No meu caso, "fiz" 75 anos... Mas o verbo "fazer" sugere algo que aumenta, um crescimento do ser, o artista e o artesão "fazem"... Mas, que ser aumenta com a passagem do tempo, esse monstro que devora os seus filhos? O que aumenta é o vazio. Esses anos que o aniversariante distraído anuncia como anos que ele fez são, precisamente, os anos que ele desfez, o tempo que já passou, que deixou de ser, os anos que o tempo devorou. Por isso acho um equívoco filosófico perguntar a alguém: "Quantos anos você tem?". O certo seria perguntar "quantos anos você não tem?". E ela responderia "não tenho 42 anos", "não tenho 28 anos". Porque esse número de anos indica precisamente os anos que ela não tem mais. Nos aniversários, então, a maneira correta de se dirigir ao aniversariante é perguntando-lhe "quantos anos você está desfazendo hoje?". Com base nessas reflexões filosóficas acho extremamente estranho e mesmo de mau gosto esse costume de o aniversariante soprar as velinhas acessas para que elas se reduzam a um pavio negro retorcido. Aí, nesse momento, todos gritam e riem de alegria e cantam o "Parabéns pra você", em louvor a essa "data querida..." Bachelard, no seu delicadíssimo livro "A Chama de uma Vela", que nunca será best-seller, nos lembra que uma vela que queima é uma metáfora da existência humana. Há alguma coisa de trágico na vela que queima: para iluminar, ela tem que morrer um pouco. Por isso ela chora, e suas lágrimas escorrem sobre o seu corpo sob a forma de estrias de cera. Uma vela que se apaga é uma vela que morre. Algumas velas se consomem todas, morrem de pé, têm de morrer porque a cera já se chorou toda. Outras morrem antes da hora - elas não queriam morrer -, mas veio o vento e a chama se foi. As velinhas acesas fincadas no bolo não querem morrer. Elas vão ser assassinadas por um sopro. O sopro que apaga as velas é o sopro que apaga a vida... Por isso não entendo os risos, as palmas e a alegria que se segue ao sopro que apaga as velas. Uma vela que se apaga é um sol que se põe, disse Bachelard. E todo pôr-do-sol é triste... Uma vela que se apaga anuncia um crepúsculo. Por isso eu prefiro um ritual diferente, ritual que é uma invocação. Eu acendo uma vela pedindo aos deuses que me dêem muitos anos a mais de vida, esses anos que se seguirão, que são o único tempo que realmente possuo... Assim fiz, acendi uma vela, meus amigos à minha volta. Que coisa boa é ter amigos, especialmente quando o crepúsculo e a noite se anunciam! Acho que a vida humana não se mede nem por batidas cardíacas nem por ondas cerebrais. Somos humanos, permanecemos humanos enquanto estiver acesa em nós a esperança da alegria. Desfeita a esperança da alegria, a vela se apaga e a vida perde o sentido.
Rubem Alves (Folha de São Paulo, 16.9.2008)
Minha formação filosófica impõe-me o uso preciso das palavras porque as palavras devem revelar o ser. E é assim, usando de forma precisa as palavras, comunico aos meus leitores que ontem, dia 15 de setembro, eu desfiz 75 anos... Haverá leitores que se apressarão a corrigir meu uso estranho, nunca visto, da palavra "desfazer", atribuindo-o, quem sabe, a um início do mal de Alzheimer. Todo mundo sabe que, para se anunciar um aniversário, o certo é dizer "fiz" tantos anos. No meu caso, "fiz" 75 anos... Mas o verbo "fazer" sugere algo que aumenta, um crescimento do ser, o artista e o artesão "fazem"... Mas, que ser aumenta com a passagem do tempo, esse monstro que devora os seus filhos? O que aumenta é o vazio. Esses anos que o aniversariante distraído anuncia como anos que ele fez são, precisamente, os anos que ele desfez, o tempo que já passou, que deixou de ser, os anos que o tempo devorou. Por isso acho um equívoco filosófico perguntar a alguém: "Quantos anos você tem?". O certo seria perguntar "quantos anos você não tem?". E ela responderia "não tenho 42 anos", "não tenho 28 anos". Porque esse número de anos indica precisamente os anos que ela não tem mais. Nos aniversários, então, a maneira correta de se dirigir ao aniversariante é perguntando-lhe "quantos anos você está desfazendo hoje?". Com base nessas reflexões filosóficas acho extremamente estranho e mesmo de mau gosto esse costume de o aniversariante soprar as velinhas acessas para que elas se reduzam a um pavio negro retorcido. Aí, nesse momento, todos gritam e riem de alegria e cantam o "Parabéns pra você", em louvor a essa "data querida..." Bachelard, no seu delicadíssimo livro "A Chama de uma Vela", que nunca será best-seller, nos lembra que uma vela que queima é uma metáfora da existência humana. Há alguma coisa de trágico na vela que queima: para iluminar, ela tem que morrer um pouco. Por isso ela chora, e suas lágrimas escorrem sobre o seu corpo sob a forma de estrias de cera. Uma vela que se apaga é uma vela que morre. Algumas velas se consomem todas, morrem de pé, têm de morrer porque a cera já se chorou toda. Outras morrem antes da hora - elas não queriam morrer -, mas veio o vento e a chama se foi. As velinhas acesas fincadas no bolo não querem morrer. Elas vão ser assassinadas por um sopro. O sopro que apaga as velas é o sopro que apaga a vida... Por isso não entendo os risos, as palmas e a alegria que se segue ao sopro que apaga as velas. Uma vela que se apaga é um sol que se põe, disse Bachelard. E todo pôr-do-sol é triste... Uma vela que se apaga anuncia um crepúsculo. Por isso eu prefiro um ritual diferente, ritual que é uma invocação. Eu acendo uma vela pedindo aos deuses que me dêem muitos anos a mais de vida, esses anos que se seguirão, que são o único tempo que realmente possuo... Assim fiz, acendi uma vela, meus amigos à minha volta. Que coisa boa é ter amigos, especialmente quando o crepúsculo e a noite se anunciam! Acho que a vida humana não se mede nem por batidas cardíacas nem por ondas cerebrais. Somos humanos, permanecemos humanos enquanto estiver acesa em nós a esperança da alegria. Desfeita a esperança da alegria, a vela se apaga e a vida perde o sentido.
Rubem Alves (Folha de São Paulo, 16.9.2008)
Davi está com 8 meses !!!
É isso aí Papai !!!!
Dirigindo o carro da Mamãe... a mais nova paixão!!!
No cercado com seus brinquedos...
Passeando na Beiramar Continental
Pegando o Mano pelos cabelos !!!
Sobre a morte e o morrer
O que é vida?
Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano?
O que e quem a define?
Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...
Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.
Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...”
Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa...”
Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.
Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".
Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.
Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.
Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?
Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.
Muitos dos chamados "recursos heróicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".
Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.
Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.
RUBEM ALVES / Texto publicado no jornal “Folha de São Paulo”, Caderno “Sinapse” do dia 12/10/03. fls 3.
sábado, 14 de agosto de 2010
Pais tecnológicos, filhos conectados
Lugar de computador, em casa, é na sala ou no corredor, jamais em quartos isolados ou fechados.
"PAI, O E-MAIL tá tipo... morto! Te mando por SMS."
Essa foi a resposta da minha filha quando pedi que enviasse uma informação para meu correio eletrônico. Pareceu exagerada a afirmação. Mas tente se comunicar com um adolescente por e-mail. A chance de um "reply" nunca chegar é grande. A razão é simples: as novas gerações, que nascem e crescem cercadas de tecnologia, estão mudando a forma como encaram alguns dos preceitos mais básicos da comunicação e da sociabilidade.
Como pai "tecnológico", tenho observado com crescente interesse essa evolução. Não basta conhecer as melhores tecnologias. É preciso estar próximo e entender o que está mudando na cabeça dessa moçada. Para chegar mais perto deles, comprei e aprendi a pilotar uma mesa de DJ e recebo grupos de amigos de minha filha para reuniões em casa. É como um Orkut ao vivo.
Com essa convivência próxima, constatei que há algumas mudanças nessa geração que não controlamos, fazem parte de um novo mundo. Primeira: os jovens se comunicam por meio de mensagens cada vez mais curtas. Segunda: esse mesmo jovem se acostumou com informações instantâneas.
Para eles, não faz mais sentido visitar a biblioteca para encontrar respostas às suas dúvidas. E, finalmente, os jovens estão obcecados por compartilhar com o maior número possível de pessoas tudo o que fazem.
Era preciso me adaptar. Com minha filha adolescente, mensagens de texto pelo celular e em rede social geralmente funcionam melhor que o e-mail. Já a filha mais nova, em fase de alfabetização, não aceita mais "eu não sei" como resposta.
Para ela, celular ou computador têm a capacidade de responder na hora o que ela quer saber. Outro dia ela perguntou para minha esposa quantos países existem no mundo.
E, diante da resposta negativa, disse: "Mas você tem o Google no seu celular!". Achado e respondido.
O desafio, no entanto, vai muito além de compartilhar informação.
Essa galera está ampliando cada vez mais sua capacidade de relacionamento. E com isso o desejo de dividir com mais e mais pessoas aquilo que fazem, aquilo de que gostam.
Muitas vezes, saber quem é quem no meio de centenas de "amigos virtuais" não é tarefa fácil.
Na minha época, ser popular era lotar uma festinha com as crianças da escola. Hoje, popular é aquele com maior número de seguidores no Twitter ou de amigos no Orkut.
Nesse desejo de multiplicar suas conexões reside um risco e cabe a nós mitigá-lo. Recentemente, um casal adolescente no Sul do país se prestou a uma exibição pouco ortodoxa para simplesmente aumentar o número de seguidores em seus perfis do Twitter. Quanto mais gente conectava, mais ousados ficavam.
Acabaram com quase 10 mil seguidores on-line e um papo nada agradável na delegacia.
Ser pai em dias modernos representa desafio grande. Demanda dedicação e equilíbrio entre liberdade e modernidade. Há alguns anos, tomei decisões simples que me ajudam a manter esse equilíbrio. Por exemplo: durante muito tempo, só aceitei que minha filha mais velha acessasse rede social com senha compartilhada. Tentei ensiná-la o básico: não aceite amigos que não conheça, cuidado com o que dizem na internet, nada de compartilhar informações pessoais.
Outra medida simples e eficaz: em casa, lugar de computador é na sala ou no corredor. Jamais em quartos isolados ou fechados. Agora, mais do que qualquer medida, a proximidade, a conversa e o entendimento do que está mudando nos hábitos das novas gerações é o que mais ajuda no desafio de educar nos tempos modernos. E de entender o que a juventude espera de nossas empresas, como profissionais e como consumidores.
A internet permite acelerar o desenvolvimento infantil em muitos sentidos e é um meio essencial para a evolução da sociedade. Como no mundo físico, a inserção dos nossos filhos nessa nova realidade deve acontecer passo a passo e com supervisão. Mesmo que seu pai conheça tudo sobre internet e tecnologia!
"PAI, O E-MAIL tá tipo... morto! Te mando por SMS."
Essa foi a resposta da minha filha quando pedi que enviasse uma informação para meu correio eletrônico. Pareceu exagerada a afirmação. Mas tente se comunicar com um adolescente por e-mail. A chance de um "reply" nunca chegar é grande. A razão é simples: as novas gerações, que nascem e crescem cercadas de tecnologia, estão mudando a forma como encaram alguns dos preceitos mais básicos da comunicação e da sociabilidade.
Como pai "tecnológico", tenho observado com crescente interesse essa evolução. Não basta conhecer as melhores tecnologias. É preciso estar próximo e entender o que está mudando na cabeça dessa moçada. Para chegar mais perto deles, comprei e aprendi a pilotar uma mesa de DJ e recebo grupos de amigos de minha filha para reuniões em casa. É como um Orkut ao vivo.
Com essa convivência próxima, constatei que há algumas mudanças nessa geração que não controlamos, fazem parte de um novo mundo. Primeira: os jovens se comunicam por meio de mensagens cada vez mais curtas. Segunda: esse mesmo jovem se acostumou com informações instantâneas.
Para eles, não faz mais sentido visitar a biblioteca para encontrar respostas às suas dúvidas. E, finalmente, os jovens estão obcecados por compartilhar com o maior número possível de pessoas tudo o que fazem.
Era preciso me adaptar. Com minha filha adolescente, mensagens de texto pelo celular e em rede social geralmente funcionam melhor que o e-mail. Já a filha mais nova, em fase de alfabetização, não aceita mais "eu não sei" como resposta.
Para ela, celular ou computador têm a capacidade de responder na hora o que ela quer saber. Outro dia ela perguntou para minha esposa quantos países existem no mundo.
E, diante da resposta negativa, disse: "Mas você tem o Google no seu celular!". Achado e respondido.
O desafio, no entanto, vai muito além de compartilhar informação.
Essa galera está ampliando cada vez mais sua capacidade de relacionamento. E com isso o desejo de dividir com mais e mais pessoas aquilo que fazem, aquilo de que gostam.
Muitas vezes, saber quem é quem no meio de centenas de "amigos virtuais" não é tarefa fácil.
Na minha época, ser popular era lotar uma festinha com as crianças da escola. Hoje, popular é aquele com maior número de seguidores no Twitter ou de amigos no Orkut.
Nesse desejo de multiplicar suas conexões reside um risco e cabe a nós mitigá-lo. Recentemente, um casal adolescente no Sul do país se prestou a uma exibição pouco ortodoxa para simplesmente aumentar o número de seguidores em seus perfis do Twitter. Quanto mais gente conectava, mais ousados ficavam.
Acabaram com quase 10 mil seguidores on-line e um papo nada agradável na delegacia.
Ser pai em dias modernos representa desafio grande. Demanda dedicação e equilíbrio entre liberdade e modernidade. Há alguns anos, tomei decisões simples que me ajudam a manter esse equilíbrio. Por exemplo: durante muito tempo, só aceitei que minha filha mais velha acessasse rede social com senha compartilhada. Tentei ensiná-la o básico: não aceite amigos que não conheça, cuidado com o que dizem na internet, nada de compartilhar informações pessoais.
Outra medida simples e eficaz: em casa, lugar de computador é na sala ou no corredor. Jamais em quartos isolados ou fechados. Agora, mais do que qualquer medida, a proximidade, a conversa e o entendimento do que está mudando nos hábitos das novas gerações é o que mais ajuda no desafio de educar nos tempos modernos. E de entender o que a juventude espera de nossas empresas, como profissionais e como consumidores.
A internet permite acelerar o desenvolvimento infantil em muitos sentidos e é um meio essencial para a evolução da sociedade. Como no mundo físico, a inserção dos nossos filhos nessa nova realidade deve acontecer passo a passo e com supervisão. Mesmo que seu pai conheça tudo sobre internet e tecnologia!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Ele tem toda razão...
by Luciano Martins |
Meu querido amigo se foi... tristeza na terra, festa no céu !!!!!
É Babão, tu foste o grande palhaço. O melhor. Sempre.
Animou nossas festas, sempre foi um grande amigo, como ser humano deste um banho... simplesmente sempre serás o melhor. E eu que achava que a festa do Davi estava garantida... que tua presença era confirmada... mas esse destino... O céu é que deve estar animado, deve estar em festa com tua chegada!!!
Fui tua coordenadora no Colégio, tua amiga, tua cliente, foi professor do João Pedro, animador das minhas festas, sempre um ser amoroso, sensível, dedicado.
Ai meu amigo... foste assim sem se despedir... sem aviso...
Fica aqui o abraço que não consegui dar... o beijo de quem sabe até um dia...
Vai em paz querido, e que teu caminho seja de luz infinita!!!!
Saudade pra sempre!
Animou nossas festas, sempre foi um grande amigo, como ser humano deste um banho... simplesmente sempre serás o melhor. E eu que achava que a festa do Davi estava garantida... que tua presença era confirmada... mas esse destino... O céu é que deve estar animado, deve estar em festa com tua chegada!!!
Fui tua coordenadora no Colégio, tua amiga, tua cliente, foi professor do João Pedro, animador das minhas festas, sempre um ser amoroso, sensível, dedicado.
Ai meu amigo... foste assim sem se despedir... sem aviso...
Fica aqui o abraço que não consegui dar... o beijo de quem sabe até um dia...
Vai em paz querido, e que teu caminho seja de luz infinita!!!!
Saudade pra sempre!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Vacinação - 14 de agosto
Dia 14 de agosto, todas as crianças menores de cinco anos devem comparecer aos postos de saúde para tomar a 2° dose da vacina contra paralisia infantil.
Mesmo as crianças que não tomaram a 1° dose, devem participar da campanha.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Dia dos Pais
Meu querido Pai
(Silvia Schmidt)
"Meu querido Pai! Eu sei que você gostaria que houvesse um jeito de fazer-me enxergar a vida através dos seus olhos bem mais experientes, poupando-me de tropeçar pelo caminho.
Eu sei que você gostaria de ter as costas mais largas para carregar também os meus fardos, para aliviar-me de pesos.
Meu querido Pai!
Eu sei que às vezes o mundo é cruel e que viver nele pode ser uma árdua tarefa, mas sei também que você gostaria de construir um mundo onde só houvesse o melhor para mim e onde o tempo não fosse tão curto
para aprendermos a Vida, onde não houvesse pessoas capazes de ferir-me, onde eu pudesse apenas brincar de viver.
Eu sei que você gostaria de dar-me esse presente.
Pai, eu sei da tristeza que você sente por não poder impedir que eu sofra, que eu fique doente, que abusem de mim que os perigos me rondem e que a fé se desfaça em meu coração.
Sei das cicatrizes que você carrega, provocadas por ferimentos que já me atingiram no passado.
Sei das suas angústias e sobressaltos quando algo ameaça o meu tempo presente.
Sei das suas vontades e ansiedades voltadas para o meu futuro.
Ah, Pai, que maravilhoso futuro você gostaria que eu vivesse!
Eu sei disso, Pai.
E por saber tanto, eu lhe peço, ouça-me:
Se dores eu sofri, maiores elas teriam sido sem a sua presença.
Se em pedras muitas vezes eu tropeço e caio, lembro-me que foi você quem ensinou-me a levantar.
Se olho para o futuro e sinto medo, ele se vai assim que eu recorro à fé que você plantou em mim.
Agradeço a Deus por ter escolhido você para orientar os meus passos.
Foi com você que aprendi que quando a jornada torna-se difícil Ele nos toma nos braços!"
Meu Pai que é Pai e Mãe hoje... que eu amo muito e admiro sempre... que Deus permita teu convívio em nossas vidas por muitos e longos anos. Te amo demais meu Pai!!!!
(Silvia Schmidt)
"Meu querido Pai! Eu sei que você gostaria que houvesse um jeito de fazer-me enxergar a vida através dos seus olhos bem mais experientes, poupando-me de tropeçar pelo caminho.
Eu sei que você gostaria de ter as costas mais largas para carregar também os meus fardos, para aliviar-me de pesos.
Meu querido Pai!
Eu sei que às vezes o mundo é cruel e que viver nele pode ser uma árdua tarefa, mas sei também que você gostaria de construir um mundo onde só houvesse o melhor para mim e onde o tempo não fosse tão curto
para aprendermos a Vida, onde não houvesse pessoas capazes de ferir-me, onde eu pudesse apenas brincar de viver.
Eu sei que você gostaria de dar-me esse presente.
Pai, eu sei da tristeza que você sente por não poder impedir que eu sofra, que eu fique doente, que abusem de mim que os perigos me rondem e que a fé se desfaça em meu coração.
Sei das cicatrizes que você carrega, provocadas por ferimentos que já me atingiram no passado.
Sei das suas angústias e sobressaltos quando algo ameaça o meu tempo presente.
Sei das suas vontades e ansiedades voltadas para o meu futuro.
Ah, Pai, que maravilhoso futuro você gostaria que eu vivesse!
Eu sei disso, Pai.
E por saber tanto, eu lhe peço, ouça-me:
Se dores eu sofri, maiores elas teriam sido sem a sua presença.
Se em pedras muitas vezes eu tropeço e caio, lembro-me que foi você quem ensinou-me a levantar.
Se olho para o futuro e sinto medo, ele se vai assim que eu recorro à fé que você plantou em mim.
Agradeço a Deus por ter escolhido você para orientar os meus passos.
Foi com você que aprendi que quando a jornada torna-se difícil Ele nos toma nos braços!"
Meu Pai que é Pai e Mãe hoje... que eu amo muito e admiro sempre... que Deus permita teu convívio em nossas vidas por muitos e longos anos. Te amo demais meu Pai!!!!
Pai do Davi, Paidrasto do João Pedro
Um exemplo de dedicação e amor!!!! Te amoooooooo!!!!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Poderosa oração ao Criador
“Senhor Deus, Criador de Céu e da Terra, Poderoso é Vosso nome, Grande é Vossa misericórdia!
Em nome do Vosso filho Jesus Cristo, recorro a Vós, nesse momento, para pedir bênçãos para minha vida. Que Vossa Divina luz incida sobre mim.
Com Vossas mãos retirai todo o mal, todos os problemas e todos os perigos que estejam ao meu redor. Que as forças negativas que me abatem e me entristecem se desfaçam ao sopro de Vossa benção.
O Vosso poder destrua todas as barreiras que impedem meu progresso.
E do Céu Vossas virtudes penetrem no meu ser, dando paz, saúde e prosperidade.
Abra Senhor os meus caminhos.
Que meus passos, sejam dirigidos por Vós para que eu não tropece na caminhada da vida.
Meu viver, meu lar e meu trabalho sejam por Vós abençoados.
Entrego-me em Vossas mãos poderosas, na certeza de que tudo vou alcançar.
Agradeço em Teu Santo Nome. Amém!
Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor. Com muita fé estou vencendo, graças a DEUS".
Em nome do Vosso filho Jesus Cristo, recorro a Vós, nesse momento, para pedir bênçãos para minha vida. Que Vossa Divina luz incida sobre mim.
Com Vossas mãos retirai todo o mal, todos os problemas e todos os perigos que estejam ao meu redor. Que as forças negativas que me abatem e me entristecem se desfaçam ao sopro de Vossa benção.
O Vosso poder destrua todas as barreiras que impedem meu progresso.
E do Céu Vossas virtudes penetrem no meu ser, dando paz, saúde e prosperidade.
Abra Senhor os meus caminhos.
Que meus passos, sejam dirigidos por Vós para que eu não tropece na caminhada da vida.
Meu viver, meu lar e meu trabalho sejam por Vós abençoados.
Entrego-me em Vossas mãos poderosas, na certeza de que tudo vou alcançar.
Agradeço em Teu Santo Nome. Amém!
Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor. Com muita fé estou vencendo, graças a DEUS".
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Esqueceram de mim
Esqueceram de mim
(Rosely Sayão - Folha de S. Paulo)
Homens e mulheres acham que é possível ter filhos e manter a mesma vida que tinham antes. Não é
A MÃE de um garoto com menos de dois anos precisava ou queria ir às compras. Ela não teve dúvidas: estacionou o carro, trancou-o e deixou o filho lá dentro, dormindo em sua cadeirinha.
"Que mãe desnaturada", certamente muitos pensaram ou disseram. Será?
Esse fato foi apenas mais um do gênero que irá engrossar as estatísticas do fenômeno mundial de esquecimento de crianças no carro.
Por sorte e por intervenção de transeuntes, no caso específico citado acima, a tragédia que costuma acontecer nessas situações não ocorreu.
Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm sido abandonadas e/ou esquecidas diariamente. Algumas, inclusive, são esquecidas pelos adultos responsáveis por elas na presença destes.
Na escola, muitas crianças ficam à espera dos pais por mais de uma hora depois de terminado o horário regular.
E a instituição escolar, muito solícita com os pais, permanece de portas abertas -às vezes até o início da noite, disponibilizando seu pessoal para ficar com as crianças até que alguém apareça para buscá-las.
Algumas escolas acreditam que prestam um tipo de serviço especial aos pais e se permitem, inclusive, cobrar por essas horas extras.
Em casa, muitas crianças ficam abandonadas em frente à televisão ou no jogo de videogame. Aliás, não é pequeno o número de pais que fazem de tudo para que seus filhos permaneçam entretidos com esses aparatos e, dessa maneira, não solicitem de nenhum modo sua presença e intervenção.
Mas há, também, o oposto disso: pais que querem fazer algum programa e, para tanto, carregam junto seus rebentos.
Hoje é comum encontrarmos mães e pais com seus pequenos bebês em shoppings, por exemplo. Ou, então, testemunharmos pais com seus filhos menores jantando às altas horas da madrugada em restaurantes ou em bares de petiscos.
Esses fatos me lembram a pergunta que a mãe de um bebê me fez, pouco tempo atrás. Profissional dedicada e com carreira em desenvolvimento, ela ocupava um alto cargo em uma empresa e um de seus compromissos profissionais era viajar com muita frequência, o que fazia com muito gosto.
Após ter seu filho cuidadosamente planejado e retomar o trabalho, essa profissional deu-se conta de que não poderia mais fazer viagens com tanta frequência e de longa duração. "O que vou colocar no lugar do que perdi, como viver de agora em diante?", perguntou ela.
A questão dessa mulher é um retrato instantâneo e em branco e preto da maternidade e da paternidade nos dias atuais.
Os valores de nossa cultura levam homens e mulheres a acreditar que é possível ter filhos e ainda manter a mesma vida que tinham antes de tê-los. Não é.
Ter filhos exige algumas renúncias, mesmo que essas sejam temporárias. Não dá para ter e fazer "tudo ao mesmo tempo agora".
Por sinal, é bom lembrar que essa é uma máxima da juventude e, quando se tem filhos, a juventude deve ceder espaço à maturidade, independentemente da idade cronológica da pessoa. Esse amadurecimento tem sido uma raridade nos dias atuais.
Nem sempre os adultos que decidem ter filhos se dão conta da complexidade dessa decisão, já que alguns dos valores importantes da atualidade apontam para a manutenção da juventude a qualquer custo e para a busca quase desesperada da felicidade.
Filhos não podem ser descartados, e muitos têm sido. Ter filhos leva a pessoa a ter de renunciar, ceder, abdicar. Afinal, não foram as crianças que pediram para nascer, não é verdade? OSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
(Rosely Sayão - Folha de S. Paulo)
Homens e mulheres acham que é possível ter filhos e manter a mesma vida que tinham antes. Não é
A MÃE de um garoto com menos de dois anos precisava ou queria ir às compras. Ela não teve dúvidas: estacionou o carro, trancou-o e deixou o filho lá dentro, dormindo em sua cadeirinha.
"Que mãe desnaturada", certamente muitos pensaram ou disseram. Será?
Esse fato foi apenas mais um do gênero que irá engrossar as estatísticas do fenômeno mundial de esquecimento de crianças no carro.
Por sorte e por intervenção de transeuntes, no caso específico citado acima, a tragédia que costuma acontecer nessas situações não ocorreu.
Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm sido abandonadas e/ou esquecidas diariamente. Algumas, inclusive, são esquecidas pelos adultos responsáveis por elas na presença destes.
Na escola, muitas crianças ficam à espera dos pais por mais de uma hora depois de terminado o horário regular.
E a instituição escolar, muito solícita com os pais, permanece de portas abertas -às vezes até o início da noite, disponibilizando seu pessoal para ficar com as crianças até que alguém apareça para buscá-las.
Algumas escolas acreditam que prestam um tipo de serviço especial aos pais e se permitem, inclusive, cobrar por essas horas extras.
Em casa, muitas crianças ficam abandonadas em frente à televisão ou no jogo de videogame. Aliás, não é pequeno o número de pais que fazem de tudo para que seus filhos permaneçam entretidos com esses aparatos e, dessa maneira, não solicitem de nenhum modo sua presença e intervenção.
Mas há, também, o oposto disso: pais que querem fazer algum programa e, para tanto, carregam junto seus rebentos.
Hoje é comum encontrarmos mães e pais com seus pequenos bebês em shoppings, por exemplo. Ou, então, testemunharmos pais com seus filhos menores jantando às altas horas da madrugada em restaurantes ou em bares de petiscos.
Esses fatos me lembram a pergunta que a mãe de um bebê me fez, pouco tempo atrás. Profissional dedicada e com carreira em desenvolvimento, ela ocupava um alto cargo em uma empresa e um de seus compromissos profissionais era viajar com muita frequência, o que fazia com muito gosto.
Após ter seu filho cuidadosamente planejado e retomar o trabalho, essa profissional deu-se conta de que não poderia mais fazer viagens com tanta frequência e de longa duração. "O que vou colocar no lugar do que perdi, como viver de agora em diante?", perguntou ela.
A questão dessa mulher é um retrato instantâneo e em branco e preto da maternidade e da paternidade nos dias atuais.
Os valores de nossa cultura levam homens e mulheres a acreditar que é possível ter filhos e ainda manter a mesma vida que tinham antes de tê-los. Não é.
Ter filhos exige algumas renúncias, mesmo que essas sejam temporárias. Não dá para ter e fazer "tudo ao mesmo tempo agora".
Por sinal, é bom lembrar que essa é uma máxima da juventude e, quando se tem filhos, a juventude deve ceder espaço à maturidade, independentemente da idade cronológica da pessoa. Esse amadurecimento tem sido uma raridade nos dias atuais.
Nem sempre os adultos que decidem ter filhos se dão conta da complexidade dessa decisão, já que alguns dos valores importantes da atualidade apontam para a manutenção da juventude a qualquer custo e para a busca quase desesperada da felicidade.
Filhos não podem ser descartados, e muitos têm sido. Ter filhos leva a pessoa a ter de renunciar, ceder, abdicar. Afinal, não foram as crianças que pediram para nascer, não é verdade? OSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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