Todos os seres humanos experimentam, em algum momento da vida, o sentimento de frustração. Ele é inerente à nossa condição, visto que desde muito cedo a criança se ressente da ausência da mãe sempre que esta se afasta.
A presença materna é, para ela, sinônimo de conforto e satisfação de suas necessidades básicas. Conforme nos desenvolvemos, este sentimento vai sendo transferido para outras pessoas, objetos e situações.
Na idade adulta, a fonte primordial da frustração se torna, cada vez mais, a expectativa que colocamos na satisfação de nossos desejos. Como a vida é incontrolável e, por mais que nos esforcemos, não temos qualquer garantia de que o resultado de nossas ações será exatamente aquele que idealizamos, a frustração é inevitável.
Na esfera dos relacionamentos é onde este sentimento mais predomina, pois costumamos projetar na outra pessoa, expectativas grandiosas, acreditando que ela preencherá todas as nossas necessidades e garantirá a felicidade com que tanto sonhamos.
Quando isto não acontece, os sentimentos de raiva, mágoa, inconformismo e traição, substituem rapidamente o amor que antes acreditávamos sentir. Dificilmente conseguimos perceber que o problema não está no outro; mas, sim, nas expectativas que alimentamos a respeito dele.
A idealização é um fenômeno típico dos apaixonados e é quase impossível, a princípio, perceber o outro como realmente é, e não como o imaginamos. Entretanto, se entrarmos num relacionamento sem qualquer expectativa, simplesmente dispostos a deixar acontecer, mas conscientes de que, passada a euforia inicial, a realidade poderá ser diferente do que a princípio acreditamos, as chances de que fiquemos frustrados certamente diminuirão.
A chave para evitar a decepção, em qualquer circunstância, é entregar-se ao fluxo da vida e aceitar o que ela trouxer sem revolta ou negação. Assim, estaremos finalmente recebendo o inesperado como um elemento fundamental do nosso aprendizado.
"Você precisa aprender a gostar daquilo que está acontecendo. Chamo a isso de maturidade. Você precisa gostar daquilo que já está presente. A imaturidade é ficar vivendo nos "poderias" e nos "deverias" e nunca vivendo naquilo que "é" - aquilo que "é" é o caso, e o "deveria" é apenas um sonho.
Tudo o que for o caso, é bom. Ame isso, goste disso e relaxe nisso. Quando algumas vezes vier a intensidade, ame-a. Quando ela for embora, despeça-se dela. As coisas mudam... A vida é um fluxo. Nada permanece o mesmo; às vezes, há grandes espaços e às vezes não há para onde se mover. Mas as duas coisas são boas, ambas são dádivas da existência.
Você deveria ser grato, reconhecido por tudo o que acontece. Desfrute o que for. É isso que está acontecendo agora. Amanhã poderá mudar; então, desfrute aquilo. Depois de amanhã algo mais poderá acontecer. Desfrute-o. Não compare o passado com as fúteis fantasias futuras. Viva o momento. Às vezes é quente, às vezes é muito frio, mas ambos são necessários; de outro modo, a vida desapareceria. Ela existe nas polaridades".
Osho, A Rose is a Rose is a Rose is a Rose
A presença materna é, para ela, sinônimo de conforto e satisfação de suas necessidades básicas. Conforme nos desenvolvemos, este sentimento vai sendo transferido para outras pessoas, objetos e situações.
Na idade adulta, a fonte primordial da frustração se torna, cada vez mais, a expectativa que colocamos na satisfação de nossos desejos. Como a vida é incontrolável e, por mais que nos esforcemos, não temos qualquer garantia de que o resultado de nossas ações será exatamente aquele que idealizamos, a frustração é inevitável.
Na esfera dos relacionamentos é onde este sentimento mais predomina, pois costumamos projetar na outra pessoa, expectativas grandiosas, acreditando que ela preencherá todas as nossas necessidades e garantirá a felicidade com que tanto sonhamos.
Quando isto não acontece, os sentimentos de raiva, mágoa, inconformismo e traição, substituem rapidamente o amor que antes acreditávamos sentir. Dificilmente conseguimos perceber que o problema não está no outro; mas, sim, nas expectativas que alimentamos a respeito dele.
A idealização é um fenômeno típico dos apaixonados e é quase impossível, a princípio, perceber o outro como realmente é, e não como o imaginamos. Entretanto, se entrarmos num relacionamento sem qualquer expectativa, simplesmente dispostos a deixar acontecer, mas conscientes de que, passada a euforia inicial, a realidade poderá ser diferente do que a princípio acreditamos, as chances de que fiquemos frustrados certamente diminuirão.
A chave para evitar a decepção, em qualquer circunstância, é entregar-se ao fluxo da vida e aceitar o que ela trouxer sem revolta ou negação. Assim, estaremos finalmente recebendo o inesperado como um elemento fundamental do nosso aprendizado.
"Você precisa aprender a gostar daquilo que está acontecendo. Chamo a isso de maturidade. Você precisa gostar daquilo que já está presente. A imaturidade é ficar vivendo nos "poderias" e nos "deverias" e nunca vivendo naquilo que "é" - aquilo que "é" é o caso, e o "deveria" é apenas um sonho.
Tudo o que for o caso, é bom. Ame isso, goste disso e relaxe nisso. Quando algumas vezes vier a intensidade, ame-a. Quando ela for embora, despeça-se dela. As coisas mudam... A vida é um fluxo. Nada permanece o mesmo; às vezes, há grandes espaços e às vezes não há para onde se mover. Mas as duas coisas são boas, ambas são dádivas da existência.
Você deveria ser grato, reconhecido por tudo o que acontece. Desfrute o que for. É isso que está acontecendo agora. Amanhã poderá mudar; então, desfrute aquilo. Depois de amanhã algo mais poderá acontecer. Desfrute-o. Não compare o passado com as fúteis fantasias futuras. Viva o momento. Às vezes é quente, às vezes é muito frio, mas ambos são necessários; de outro modo, a vida desapareceria. Ela existe nas polaridades".
Osho, A Rose is a Rose is a Rose is a Rose
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