Algumas vezes o egoísmo aparece tão disfarçado que mal o percebemos agindo em nós e achamos que sofremos de algum outro mal.
Explico melhor, sabe quando ficamos compulsivamente pensando sobre algo que nos feriu? Ou quando estamos em crise de ciúmes e não conseguimos tirar nosso foco disso? Ou quando vivemos uma ansiedade gigante para que tudo esteja do jeito que queremos? Ou quando somos cortantes na forma de falar porque estamos apressados, atrasados? Ou quando achamos que os outros estão sempre querendo nos trair, ferir, machucar?
Pois é, nessas horas é difícil enxergar o que há de verdade por trás desses aborrecimentos. Pensamos que pode ser a baixa autoestima a causar esses dissabores, ou ainda que alguém é culpado de nosso sofrimento. Ou que é só uma questão da mente que funciona como se tivesse vida própria: obsessivamente, de forma controladora ou criando medos.
Mas se olharmos mais de perto, poderemos observar que a autoestima está sofrendo por conta de algo maior, e que ela foi diminuída, rebaixada, por conta da nascente do problema: o egoísmo.
Estranho, não é? Porém, real. A causa desses males é o egoísmo e a baixa autoestima é apenas o sintoma, bem como os medos e a mente compulsiva.
Autoestima é subproduto de um somatório de atitudes internas e é impossível criá-la a partir só do fortalecimento da autoimagem, ou de se buscar ser mais autoconfiante, ou tentando apenas fortalecer a mente que andava obsessiva. Cuidar assim de si mesmo é como usar um band-aid para tratar ferimentos profundos porque estamos focados só nos sintomas, na parte superficial da questão. A autoestima é dinâmica e assentada sobre pilares que permitem seu aparecimento e a sustentam.
Dr. Nathaniel Branden, em seu livro "Autoestima e os seus seis pilares" ensina que os pilares da autoestima são: viver conscientemente; autoaceitação; auto-responsabilidade; auto- afirmação; intencionalidade e integridade pessoal, e tendo como sua base o amor.
Caso todos os pilares da autoestima não sejam trabalhados igualmente, não há força que a sustente.
Ao ficarmos, por exemplo, muito focados apenas em nossa autoimagem, o que é muito comum hoje em dia, passamos a dar valor demais "a nós mesmos", às nossas vontades, desejos, queres, tornamo-nos ego centrados, ou em outras palavras "egoístas" e por não termos como suprir todas essas vontades, surgem mágoas, raivas, tristezas, decepções, muitas vezes transferidas para outras pessoas a quem julgamos culpados de nossos sofreres. Uma roda de amargura está assim instalada.
Dar excesso de importância a si mesmo fere a base amorosa da autoestima bem como o princípio da integridade pessoal (descrito pelo Dr. Nathaniel Branden em seu livro), e esse é o princípio da ética para consigo e para com outro.
Toda vez que sentimos que nossa vida é mais importante e melhor, ou mais valiosa que a de outra pessoa, entramos nesse círculo vicioso de criação e manutenção de uma autoestima rebaixada.
A pessoa com autoestima elevada tem sinais bem claros e aparentes: é bem-humorada, humilde, amorosa, altruísta, benevolente, tranquila, serena, mente aberta e flexível, adaptável, capacidade de se auto-afirmar com beleza, sem prepotência ou arrogância, costuma ser democrática, cuida de sua aparência sem excessos, reflete sobre sua vida sem obsessões ou compulsões.
Aquele que tem autoestima elevada costuma dar o devido valor a si e às suas ideias sem menosprezar o valor dos outros ou ideias alheias. Mantém sua mente e seus ouvidos abertos aos outros. Seu tempo tem valor, bem como o tempo do outro. Não vive em função apenas de si. Sabe que toda vida tem sua importância na Terra e, portanto, já compreendeu que servir é a chave de seu bem-estar.
E a ciência comprova: fazer o bem faz bem! Segundo estudos do Prof. Dr. Jorge Moll Neto, PhD e pesquisador do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.
Ao praticarmos o bem desinteressadamente, ativamos partes dos nossos cérebros associados ao prazer e à capacidade de estabelecer laços de amor e amizade, gerando um bem-estar duradouro que é um grande aliado nos tratamentos antidepressivos, da ansiedade ou do estresse. Bem como na prevenção desses males.
Como terapeuta floral, tenho sugerido o uso de essências florais que estimulem a abertura para a sensibilidade amorosa para com o outro, especialmente para os ansiosos, para os que têm mentes compulsivas ou obsessivas, para os que nutrem ciúmes e que apresentam crises de baixa autoestima associadas à depressão ou não.
Bem como sugerido, como parte do tratamento, ações beneficentes e altruístas, num estímulo real ao bem-estar.
Dr. Edward Bach, já sabia disso nos idos de 1930 quando criou as primeiras essências florais, pois afirmava que nossos males reais originam-se do mal que causamos aos outros ou a nós mesmos, e de nossa falta de comprometimento com nossas missões de alma.
Assim, criou algumas essências florais que nos ajudam a sair dessa prisão interior que é o egoísmo, a fim de estarmos alinhados com nossas missões de alma (que envolvem sempre o servir) além de criar a possibilidade de percebermos o "outro" amorosamente, legitimando sua existência, amando-o como a nós mesmo.
Outros sistemas de essências florais, como os Florais da Califórnia, o Filhas de Gaia, os Florais do Alaska, da Holanda, ou da Austrália, sensíveis a essa problemática, também criaram essências florais ou fórmulas de essências florais que cuidam dessa questão tão humana.
Viver o egoísmo é mais do que apenas não querer compartilhar o pão e o agasalho. É viver em função só de sua própria vida, em busca de sua própria felicidade em detrimento do bem estar alheio. É ter a vida mental como um cárcere que aprisiona os pensamentos que passam a girar em torno de si (olha só, aqui aparece claramente um dos sintomas da depressão), de suas necessidades e de seus afazeres. É estar aprisionado pelo seu próprio bem estar e conforto pessoal, ou aficionado pelos mal estares (dores ou indisposições físicas, angustias, tristezas, decepções, inquietação). É estar repetindo a toda hora histórias mentais e fantasias que declama para si mesmo. É ter a si como o centro do universo e achar que se alguém esta triste ou feliz, zangado ou rindo é por sua causa.
O egoísmo nos aliena e faz com que enxerguemos o outro como inimigo pois o "outro" nos tira do conforto da ilusão de sermos o centro do universo e de nos olharmos narcisisticamente, obrigando-nos a sermos sensíveis ao que nos é alheio, agindo em função do seu bem-estar e não só do nosso. Isso mexe com toda nossa estrutura de personalidade, deslocando o centro do ego para o amor, transportando-nos da infância emocional para a maturidade espiritual.
E é a partir daí que a vida começa a ter poesia, encanto e beleza de verdade, porque só vive em estado de graça quem ama!
Explico melhor, sabe quando ficamos compulsivamente pensando sobre algo que nos feriu? Ou quando estamos em crise de ciúmes e não conseguimos tirar nosso foco disso? Ou quando vivemos uma ansiedade gigante para que tudo esteja do jeito que queremos? Ou quando somos cortantes na forma de falar porque estamos apressados, atrasados? Ou quando achamos que os outros estão sempre querendo nos trair, ferir, machucar?
Pois é, nessas horas é difícil enxergar o que há de verdade por trás desses aborrecimentos. Pensamos que pode ser a baixa autoestima a causar esses dissabores, ou ainda que alguém é culpado de nosso sofrimento. Ou que é só uma questão da mente que funciona como se tivesse vida própria: obsessivamente, de forma controladora ou criando medos.
Mas se olharmos mais de perto, poderemos observar que a autoestima está sofrendo por conta de algo maior, e que ela foi diminuída, rebaixada, por conta da nascente do problema: o egoísmo.
Estranho, não é? Porém, real. A causa desses males é o egoísmo e a baixa autoestima é apenas o sintoma, bem como os medos e a mente compulsiva.
Autoestima é subproduto de um somatório de atitudes internas e é impossível criá-la a partir só do fortalecimento da autoimagem, ou de se buscar ser mais autoconfiante, ou tentando apenas fortalecer a mente que andava obsessiva. Cuidar assim de si mesmo é como usar um band-aid para tratar ferimentos profundos porque estamos focados só nos sintomas, na parte superficial da questão. A autoestima é dinâmica e assentada sobre pilares que permitem seu aparecimento e a sustentam.
Dr. Nathaniel Branden, em seu livro "Autoestima e os seus seis pilares" ensina que os pilares da autoestima são: viver conscientemente; autoaceitação; auto-responsabilidade; auto- afirmação; intencionalidade e integridade pessoal, e tendo como sua base o amor.
Caso todos os pilares da autoestima não sejam trabalhados igualmente, não há força que a sustente.
Ao ficarmos, por exemplo, muito focados apenas em nossa autoimagem, o que é muito comum hoje em dia, passamos a dar valor demais "a nós mesmos", às nossas vontades, desejos, queres, tornamo-nos ego centrados, ou em outras palavras "egoístas" e por não termos como suprir todas essas vontades, surgem mágoas, raivas, tristezas, decepções, muitas vezes transferidas para outras pessoas a quem julgamos culpados de nossos sofreres. Uma roda de amargura está assim instalada.
Dar excesso de importância a si mesmo fere a base amorosa da autoestima bem como o princípio da integridade pessoal (descrito pelo Dr. Nathaniel Branden em seu livro), e esse é o princípio da ética para consigo e para com outro.
Toda vez que sentimos que nossa vida é mais importante e melhor, ou mais valiosa que a de outra pessoa, entramos nesse círculo vicioso de criação e manutenção de uma autoestima rebaixada.
A pessoa com autoestima elevada tem sinais bem claros e aparentes: é bem-humorada, humilde, amorosa, altruísta, benevolente, tranquila, serena, mente aberta e flexível, adaptável, capacidade de se auto-afirmar com beleza, sem prepotência ou arrogância, costuma ser democrática, cuida de sua aparência sem excessos, reflete sobre sua vida sem obsessões ou compulsões.
Aquele que tem autoestima elevada costuma dar o devido valor a si e às suas ideias sem menosprezar o valor dos outros ou ideias alheias. Mantém sua mente e seus ouvidos abertos aos outros. Seu tempo tem valor, bem como o tempo do outro. Não vive em função apenas de si. Sabe que toda vida tem sua importância na Terra e, portanto, já compreendeu que servir é a chave de seu bem-estar.
E a ciência comprova: fazer o bem faz bem! Segundo estudos do Prof. Dr. Jorge Moll Neto, PhD e pesquisador do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.
Ao praticarmos o bem desinteressadamente, ativamos partes dos nossos cérebros associados ao prazer e à capacidade de estabelecer laços de amor e amizade, gerando um bem-estar duradouro que é um grande aliado nos tratamentos antidepressivos, da ansiedade ou do estresse. Bem como na prevenção desses males.
Como terapeuta floral, tenho sugerido o uso de essências florais que estimulem a abertura para a sensibilidade amorosa para com o outro, especialmente para os ansiosos, para os que têm mentes compulsivas ou obsessivas, para os que nutrem ciúmes e que apresentam crises de baixa autoestima associadas à depressão ou não.
Bem como sugerido, como parte do tratamento, ações beneficentes e altruístas, num estímulo real ao bem-estar.
Dr. Edward Bach, já sabia disso nos idos de 1930 quando criou as primeiras essências florais, pois afirmava que nossos males reais originam-se do mal que causamos aos outros ou a nós mesmos, e de nossa falta de comprometimento com nossas missões de alma.
Assim, criou algumas essências florais que nos ajudam a sair dessa prisão interior que é o egoísmo, a fim de estarmos alinhados com nossas missões de alma (que envolvem sempre o servir) além de criar a possibilidade de percebermos o "outro" amorosamente, legitimando sua existência, amando-o como a nós mesmo.
Outros sistemas de essências florais, como os Florais da Califórnia, o Filhas de Gaia, os Florais do Alaska, da Holanda, ou da Austrália, sensíveis a essa problemática, também criaram essências florais ou fórmulas de essências florais que cuidam dessa questão tão humana.
Viver o egoísmo é mais do que apenas não querer compartilhar o pão e o agasalho. É viver em função só de sua própria vida, em busca de sua própria felicidade em detrimento do bem estar alheio. É ter a vida mental como um cárcere que aprisiona os pensamentos que passam a girar em torno de si (olha só, aqui aparece claramente um dos sintomas da depressão), de suas necessidades e de seus afazeres. É estar aprisionado pelo seu próprio bem estar e conforto pessoal, ou aficionado pelos mal estares (dores ou indisposições físicas, angustias, tristezas, decepções, inquietação). É estar repetindo a toda hora histórias mentais e fantasias que declama para si mesmo. É ter a si como o centro do universo e achar que se alguém esta triste ou feliz, zangado ou rindo é por sua causa.
O egoísmo nos aliena e faz com que enxerguemos o outro como inimigo pois o "outro" nos tira do conforto da ilusão de sermos o centro do universo e de nos olharmos narcisisticamente, obrigando-nos a sermos sensíveis ao que nos é alheio, agindo em função do seu bem-estar e não só do nosso. Isso mexe com toda nossa estrutura de personalidade, deslocando o centro do ego para o amor, transportando-nos da infância emocional para a maturidade espiritual.
E é a partir daí que a vida começa a ter poesia, encanto e beleza de verdade, porque só vive em estado de graça quem ama!
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