domingo, 31 de julho de 2011

Você só atrai pessoas problemáticas?


:: Rosana Braga ::

Outro dia, no banheiro de um restaurante, ouvi uma mulher comentando com a amiga sobre o quanto estava cansada de só atrair homens problemáticos. Chegou a dizer que estava com a impressão de que havia se tornado uma espécie de pararraios de malucos.

Segundo a tal desiludida, toda relação que começava como uma promessa de prazer e alegria, logo se revelava um poço de problemas e encrencas. Naquele momento, senti que ela pedia um socorro à amiga, querendo saber se deveria continuar tentando encontrar alguém legal ou se seria melhor ficar sozinha.

A outra, tentando ser solícita e compreensiva, repetia com firmeza que era bem melhor ficar sozinha, porque realmente havia muito "doido" pelo mundo e não valia a pena insistir e arriscar de novo, afinal, beijo na boca não faltaria a nenhuma das duas, segundo ela.

Saí do banheiro bastante reflexiva, tentando imaginar o perfil de loucura dessas pessoas a quem elas se referiam. Tentando imaginar, sobretudo, que tipo de pessoa atrairia tantos malucos a ponto de desistir de se relacionar e desacreditar no amor.

Afinal, a mim parece que ninguém atrai alguém por mero acaso. Ainda mais quando se tratam de casos semelhantes que se repetem indefinidamente. A primeira questão que eu me faria, num caso como esse, é: "o que será que eu ainda não percebi, não aprendi e não mudei?"

Sim, porque se uma pessoa só experimenta relações problemáticas, com toda certeza não está resolvida com suas próprias complicações significativas. Se só atrai malucos, é porque a sua maluquice está gritante, evidente e atraente.

E se, por fim, desistir das pessoas, do amor e dos relacionamentos, estará decretando a si mesma uma sentença desastrosa - a de que todos os demais, exceto elas mesmas, são "doidos" e, portanto, indignos de se tornarem parceiros. Servem apenas para beijar na boca.

De verdade, nada contra os beijos na boca. Pelo contrário, é certamente uma aproximação prazerosa. No entanto, quando uma pessoa não passa, aos olhos da outra, de uma possibilidade de beijar na boca, certamente, há algo muito distorcido nesta história.

Partindo do princípio de que os incomodados é que devem mudar, eu diria a essa moça ou a qualquer pessoa que esteja se sentindo um pararraio de problemáticos, para aproveitar o sinal que a vida está emitindo para se rever e descobrir por que está atraindo isso...

Se acreditar que os opostos se atraem, deve então observar seu excesso de normalidade, sua extrema rigidez ou sua exacerbação de autocrítica. E se acreditar que semelhante atrai semelhante, então, nem será preciso pensar tanto. Certamente está precisando reconhecer sua própria doidice e sua falta de noção.

O fato é simples: quanto mais estressantes e confusas são as relações de uma pessoa, mais longe ela está de sua essência e da harmonia que precisa ter com seu próprio coração. À medida que ela se conhece, sabe o que quer e age de modo coerente, pode ter certeza absoluta de que só atrairá e se tornará atraente a quem estiver nesta mesma sintonia...

De onde vêm os bebês???

Davi, meu bebezinho abençoado - 1 ano e 7 meses
Entre 7 e 8 anos, seu filho já está preparado para ter aquela conversinha sobre sexo
Por Cynthia Hanson/ Tradução de Samantha Melo, primogênita, irmã de Renata
Mamãe, você tem muito sexo, meu filho de 8 anos de idade, Eric, deixou escapar, enquanto eu estava fazendo o seu café da manhã. "O que você quer dizer com isso?" Perguntei, querendo saber o que ele sabia, além da vaga receita de fazer bebês que eu tinha contado, quando ele estava no jardim de infância.
"Isso significa que você é gostosa", disse ele. Sim, ele estava falando sobre sexualidade! "Tudo bem dizer que alguém é bonitinho. Mas não é certo dizer que a pessoa tem muito sexo”. E então desviei a conversa...
"Quando as crianças têm 7 e 8 anos, é a hora perfeita para falar com eles, com mais detalhes, sobre sexo e sexualidade, porque eles são maduros o suficiente para entender uma série de conceitos", diz Susan S. Bartelli, autora de The Top 50 Questions Kids Ask Pre-K Through 2nd Grade (As 50 perguntas mais feitas por crianças do jardim de infância até a segunda série). Por volta dos 7 anos, muitas crianças, como Eric, já conhecem a versão clássica da história: "O óvulo de uma mulher encontra o espermatozóide do homem e isso cria um bebê. O bebê cresce dentro de seu corpo e sai através de sua vagina.” Mas agora eles estão prontos para mais.


Estabelecer as bases
Se você ainda não disse a seu filho de onde vêm os bebês, chegou a hora: “o homem dá à mulher o espermatozóide dele, colocando seu pênis dentro de sua vagina. Isso é chamado de ‘sexo’ ou ‘relação sexual’”. “Quase todas as crianças de 7 anos pensam que sexo é nojento", explica Braun Betsy Brown, autora de Just Tell Me What to Say: Sensible Tips and Scripts for Perplexed Parents (Apenas me diga o que dizer: dicas sensíveis e roteiros para pais perplexos).


Vá direto ao assunto
Satisfaça a curiosidade do seu filho sem ser muito explícito."Muitos pais dão às crianças informações que elas não querem ou não podem processar nessa idade," diz a Dra. Bartelli. Você não precisa falar de excitação, orgasmo, ou de preservativo - coisas que podem vir em torno de 10 ou 11 anos. Mas dependendo da maturidade de seu filho e as questões que ele está levantando, você pode querer falar sobre ereções, DSTs, e o fato de que o sexo não é apenas para fazer bebês.
Dito isto, antes de responder à pergunta do seu filho, reformule-a para esclarecer o que ele está, realmente, pedindo. Então responda honestamente e pare. Seu filho pode te metralhar com mais perguntas ou você pode não ouvir uma palavra sobre isso por meses. 

Atente para a diferença

Crianças desta idade, geralmente, fazem mau uso das palavras "sexy" e "sexo", e nós simplesmente alimentamos essa confusão, supondo que a criança que dança provocativamente, ao redor da sala sabe que ela está fazendo algo sexual. O mesmo vale para comentários inadequados sobre a aparência física. Eric disse um dia: "Mamãe, você viu aquela senhora? Ela tem seios realmente grandes". Respondi: "Eu sei que você estava fazendo apenas uma observação, mas você não deve dizer nada sobre os seios de uma mulher", respondi. 

Mantenha a conversa

A "conversa" é mais eficaz quando não é uma simples conversa, mas, sim, uma série de discussões contínuas que abrangem diversos assuntos. Por ora, apenas esteja consciente do crescente interesse do seu filho, e não se preocupe se a sua primeira conversa não foi um sucesso. Como qualquer outra coisa, falar sobre o tema requer prática.

Sabedoria pura!


Toda hora é hora de correr atrás...


Veja com quantos anos essa gente conseguiu se destacar…


5 anos – Mozart compõe sua primeira obra musical.
12 anos – Bento IX é consagrado papa em 1032.
19 anos – Bill Gates abandona a faculdade e funda a Microsoft.
24 anos – D.Pedro I proclama a Independência do Brasil.
26 anos – Albert Einstein dá à luz a teoria da relatividade.
29 anos – Alexandre, o Grande, consolida seu império.
32 anos – Stephen Hawking descreve os buracos negros.
33 anos – Pedro Álvares Cabral aporta no Brasil.
33 anos – Santos Domont sobrevoa Paris no 14-bis.
35 anos – Napoleão é coroado imperador da França.
40 anos – Paulo Coelho escreve o Diário de um Mago.
45 anos – Isaac Newton explica a lei da gravidade.
46 anos – Cristóvão Colombo descobre a América.
49 anos – Gengis Khan, o bárbaro, torna-se senhor do mundo civilizado.
50 anos – Charles Darwin publica A Origem das Espécies.
57 anos – Nicolau Copérnico afirma que a Terra gira em torno do Sol.
58 anos – Miguel de Cervantes publica Dom Quixote.
62 anos – Deodoro da Fonseca proclama a república.
66 anos – Winston Churchill é nomeado primeiro-ministro da Inglaterra.
75 anos – Cora Coralina publica seu primeiro livro. Poemas dos bancos de Goiás e outras histórias mais.
88 anos – Raymond Davis Jr. recebe o Prêmio Nobel de Física em 2002.


Nunca é tarde né? Nem cedo… Essas informações eu tirei do livro Pílulas de Sabedoria Instantânea, de Max Gehringer.



sábado, 30 de julho de 2011

Providencial...


" Silêncio é o verdadeiro amigo que nunca trai !"

Ela morreu de amor...

Como Amy Winehouse traduziu a alma feminina em suas canções e suas loucuras

Amy Winehouse era uma garota aterrorizada pela solidão. Seus trejeitos trôpegos e atitudes agressivas escondiam a urgência sanguínea em ser amada. Profundamente. Desejava, mais do que tudo, alguém que a protegesse. Frágil, dependia dos olhos do outro para enxergar-se. De maneira exacerbada, Amy é a representação da alma feminina: existir só tem sentido se houver amor.
Para mulheres presas nos movediços bastiões do romantismo, como ela, amar é conviver com uma dor aguda e contínua. A impossibilidade de partilhar a sensação de ter o peito esmagado num desespero negro. Não há cura: por mais que bebam, cheirem ou se dopem, jamais encontrarão o inexistente remédio para a angústia de existir. 
A cantora buscava no amor a sensação fugaz de ser salva, divina e suavemente resgatada do oceano de tristezas vindouras, protegida da falta de sentido. Sua relação com Blake Fielder-Civil, seu ex-marido, foi uma partilha de sombras e desgraças que criou um elo inquebrável — como mulheres que apanham do marido e continuam ao seu lado, defendendo-os ferozmente. Amy parecia ter certeza de viver algo tão especial a ponto de não ser compreendido por mais ninguém. Mesmo a relação virando um tsunami de autodestruição (Blake assume a responsabilidade em iniciá-la nas drogas pesadas), ela parecia feliz por ter encontrado seu homem.
Depois de inúmeras brigas, idas e vindas, com Blake na cadeia, condenado por roubo, Amy se deparou com a sombra que, como cão sem dono, nunca saiu de perto: mesmo com outros em sua cama, fãs em sua janela e garrafas pelo chão, a solidão era sua única companhia real. Sempre seria. E isso a dilacerou.
Why do I wish I never played
Oh what a mess we made
And now the final frame
Love is a losing game”
As almas mais delicadas não calejam com as dores. Ao contrário, tornam-se mais finas – um espinho enfiado no pé que, a cada passo dado, entra mais fundo. A impossibilidade de viver um amor é sempre mais intensa que vivê-lo de fato.
Amy usou o recurso mais antigo do mundo para evitar enxergar que ninguém apaziguaria sua alma: sedou-se. Ódio, sexo, sarcasmo, suicídio cotidiano travestido de diversão, tudo faz parte do coquetel de anestesia temporária. Nesse caminho que liga o desejo de transcender com o desânimo de tentar, alguns se arruínam, alguns arruínam aos outros.
Os mais sensíveis, sucumbem. Por que amar demais, mata.


(Ailin Aleixo).

O abecedário da felicidade


Não sei se já conhecem este recurso nem se estou sendo original, mas decidi preparar, por ordem alfabética, uma poderosa lista com dicas incríveis para ajudá-la a encontrar a felicidade. Vamos a ela:
Abrace alguém hoje. Porém, nada de envolver os braços no outro como se fosse um porco-espinho. Aproveite o gesto para transmitir todo o seu carinho.
Brinque mais. Não se importe com sua idade nem com os comentários das pessoas ao seu redor.
Coma o que gosta e esqueça um pouco a dieta. No fundo, você sabe: não está tão fora de forma assim.
Durma mais um pouquinho. Desligue o despertador sem culpa e aproveite a tranquilidade da manhã.
Elogie as pessoas ao seu lado. É simples, não precisa de prática alguma. Apenas deixe o coração falar.
Faça as pazes com quem já a ofendeu. Acredite, não existe remédio melhor para a sua alma.
Ganhe presentes de si mesma. Lembrancinhas, mesmo bobas, como um simples chocolate, podem mudar seu dia para melhor.
Hoje é hoje. Amanhã… Ocupe-se com o que deve – e precisa – ser feito agora.
Imagine sempre ações boas para a sua vida e deixe de lado os maus pensamentos.
Jogue fora seus ressentimentos e aceite a opinião de outras pessoas.
Levante-se sempre após as quedas. Sustente-se de pé e tenha uma atitude vitoriosa.
Mantenha distância das fofocas. Elas não acrescentam nada à sua vida.
Neutralize o ódio com o amor. Procure o lado positivo dos acontecimentos.
Organize seu armário e sua vida, guardando o que é bom (objetos e sentimentos) e descartando o lixo.
Pare de se fazer de vítima. Você é totalmente responsável pelos seus atos.
Questione sempre e nunca aceite absolutamente nada que vá contra suas verdadeiras convicções.
Ria de si mesma. Não há vergonha nisso. Ao contrário, você vai se divertir e agradar as pessoas.
Sinta a presença de Deus mesmo no silêncio que você não tem feito.
Toque o outro e sinta que a companhia dele pode lhe trazer paz.
Use as coisas em seu dia a dia e não as pessoas.
Vista-se com sua roupa preferida e não com a que lhe apontam como moda.
Xingue a preguiça que tenta lhe dominar com ações positivas em sua vida.
Zangado é aquele outro amiguinho da Branca de Neve. Você é o Feliz!
Caso esteja se perguntando onde foram parar as letras K, W e Y, sugiro como última dica: aprenda uma língua estrangeira. Além de usá-las bastante, aposte, sua autoestima aumentará. E não se esqueça de ser feliz todos os dias. Afinal, você merece!
- por Padre Juarez de Castro.

Simples assim!


O homem que mais defendeu as mulheres

 As mulheres frequentemente foram silenciadas, controladas, diminuídas e tratadas como subumanas nas mais diversas sociedades humanas. Todavia, houve um homem que lutou sozinho contra o império do preconceito. Ele foi incompreendido, rejeitado, excluído, mas não desistiu dos seus idéias. Ninguém apostou tanto nas mulheres como ele. Fez das prostitutas rainhas, e das desprezadas, princesas. Muitos dizem que ele é o homem mais famoso da história, mas poucos sabem que foi ele quem mais defendeu as mulheres. Seu nome é Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres na arte de viver. Esse texto não fala de uma religião, mas da filosofia e da psicologia do homem mais complexo e ousado de que se teve noticia.

Nos tempos de Jesus os homens adúlteros não sofriam punição severa. Todavia, a mulher adultera era arrastada em praça pública, suas vestes rasgadas e, com os seios à mostra, eram apedrejadas sem piedade. Enquanto sangravam e agonizavam, pediam compaixão, mas ninguém as ouvia. A cena, inesquecível, ficava gravada na mente e perturbava a alma para sempre.

Certa vez, uma mulher foi pega em adultério. Arrancaram-na da cama e a arrastaram centenas de metros até o lugar em que Jesus se encontrava. A mulher gritava “Piedade! Compaixão!”, enquanto era arrastada; suas vestes iam sendo rasgadas e sua pele sangrava esfolando-se na terra.

Jesus estava dando uma aula tranqüila na frente do templo. Havia uma multidão ouvindo-o atentamente. Ele lhes ensinava que cada ser humano tem um inestimável valor, que a arte da tolerância é a força dos fortes, que a capacidade de perdoar está diretamente relacionada à maturidade das pessoas. Suas idéias revolucionavam o pensamento humano, por isso começou a ter muitos inimigos. Na época, os judeus constituíam um povo fascinante, mas havia um pequeno grupo de radicais que passou a odiar as idéias do Mestre. Quando trouxeram a mulher adultera até ele, a intenção era apedreja-lo juntamente com ela, usa-la como isca para destruí-lo.

Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse “Que seja apedrejada”, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres. Se dissesse “Não a matem!”, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para mata-la. Assim se livrariam do risco de morrer.

Qual foi a primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente? Se você pensou: “Quem não tem peado atire a primeira pedra!” , errou, essa foi a segunda resposta. A primeira foi não da resposta, foi o silencio. Só o silencio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silencio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adultera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma jóia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, recuos, enfim, uma historia fascinante, tão importante como a de qualquer mulher. Valia a pena correr riscos para resgata-la.

Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres. Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco. Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O “eu” deles era vítima das janelas do ódios, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?
Ao optar pelo silencio, Jesus optou por pensar antes de reagir. Ele escrevia na areia, porque escrevia no teatro da sua mente. Talvez dissesse para si mesmo: “Que homens são esses que não enxergam a riqueza dessa mulher? Por que querem que eu a julgue, se eu quero amá-la? Por que, em vez de olhar para os erros dela, não olham para seus próprios erros?”



O silencio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: “Matem a mulher! Todavia, antes de apedreja-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições”. Esse era o sentido de suas palavras. “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!”



Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Saíram do cárcere das janelas killer e começaram a abrir as janelas light. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Os mais velhos saíram primeiro porque tinham acumulado mais falhas ao longo da vida ou porque eram mais conscientes delas.


Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: “Mulher, onde estão seus acusadores?” O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adultera de “mulher”, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: “Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?” Ela respondeu: “Ninguém”. Ele reagiu: “Nem eu”. Talvez ele fosse a única pessoa que tivesse condições de julga-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu, não a excluiu, mas a abraçou.


As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!
O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua ultima frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: “Vá e refaça seus caminhos”. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: “De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula”. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. “Vá e revise a sua historia, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!”

Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por que? Porque o amou. E, por ama-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos. Todavia, estamos vivendo em uma sociedade em que não conseguimos sequer amar a nós mesmos. Estamos nos tornando mais um numero de cartão de crédito, mais um consumidor potencial. Isso é inaceitável.

(Texto adaptado do livro: A ditadura da Beleza e a revolução das mulheres.)

- Augusto Cury.

Sustentável leveza de ser!



Por Claudia Visoni
Acredito que ir à escola seja uma das experiências mais fascinantes da vida. A criança sai do casulo familiar e encontra um ambiente que funciona sob outras regras e onde amplia seus horizontes a cada minuto, convivendo com muitas outras crianças o tempo todo. Sempre gostei de estudar e fui boa aluna (embora um pouco rebelde). Então não vou detonar o mundo pedagógico nesse artigo, ok?
Acontece que sinto muita pena dos estudantes. Em nome do vestibular, eles são obrigados a engolir toneladas de conteúdo indigesto. Ao conversar outro dia com uma adolescente do Ensino Médio, angustiada com a trigonometria, terrores antigos ressuscitaram dentro de mim.
Engenheiros que me desculpem, pois isso deve servir para alguma coisa, mas achei crueldade continuarem a apresentar esse assunto exatamente como se fazia no século passado: de forma totalmente descontextualizada e baseada na decoreba. Sobretudo para pessoas com cabeça de humanas, como é o meu caso e também o da minha jovem interlocutora.
Para a turma dos números, análise sintática e interpretação de poesias simbolistas provavelmente causam semelhante desgosto. Assim que saí da prova da Fuvest, deletei da cabeça as migalhas de trigonometria que consegui assimilar junto com a maior parte das matérias exatas.  Hoje não consigo ir muito além da regra de três e das porcentagens. Que ninguém me peça para calcular juros compostos. Portanto, as horas  da minha adolescência em que tentei aprender fórmulas e cálculos avançados foram apenas inúteis e desagradáveis.
Por outro lado, gostaria de saber mais sobre plantas, animais, saúde, sustentabilidade, antropologia e psicologia, culinária e de como consertar coisas. Quando aconteceu o tsunami,  uma menina dinamarquesa salvou várias pessoas porque tinha ouvido na escola que, quando a maré recua muito e rápido, dali a alguns minutos vem a onda assassina. Isso, sim, é uma lição que todo ser humano deveria receber! Assim como o aviso de que construir casas nas encostas íngremes da Serra do Mar tem risco...
Felizmente, há sinais de mudança no ar.
Em Bali, a Green School (www.greenshoool.org) mistura conteúdos teóricos e vivências práticas necessárias para a construção de uma sociedade sustentável. No Brasil, o governo já implantou módulos de educação financeira em 810 escolas públicas. O tema, como sempre diz a expert e minha colega Patrícia Broggi, é fundamental.
Em vez de educar para o sucesso - conceito que significa êxito para alguns e fracasso para outros -, nossa sociedade deveria preparar melhor as próximas gerações para a vida. Como o espaço acabou e o assunto mal começou, mês que vem continuo.


Claudia Visoni, mãe dos gêmeos Alex e Julieta. É jornalista e trabalhou em diversas revistas. Em 2003, fundou sua própria empresa, a Conectar, que atua nas áreas de comunicação institucional, consultoria editorial e marketing.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Engasgo...

7 dicas para se livrar das preocupações


Existe, sim, uma fórmula para encontrar a felicidade: se valorizar, cultivar bons amigos, curtir a família e agradecer mais a Deus!


Já ouviu dizer que ser otimista atrai energia positiva? Faça o teste: mude pequenas atitudes e pensamentos em seu dia e verá que coisas boas rapidamente surgirão. Perdoar-se, rir dos próprios erros - e aprender com eles - são alguns dos segredos para ter uma vida mais leve, afastar o estresse, ganhar tempo para os filhos, curtir seu amor e ser uma pessoa saudável. Agora, ponha isso tudo no liquidificador e veja se não sai, prontinha, uma receita de felicidade.

Você não precisa gastar dinheiro, abandonar seu emprego nem mudar de cidade para se sentir melhor durante o dia: basta colocar em prática estas dicas simples e eficazes.

1. Seja grata 
Diga "obrigada" quando lhe fizerem alguma gentileza e reconheça as coisas boas que têm acontecido em sua vida. Agradeça a seus amigos, familiares e a Deus.

2. Veja o lado positivo
Quando algo ruim ocorre, a primeira coisa que fazemos é reclamar. Se, em vez disso, procurarmos o lado bom do problema, tiraremos um real aprendizado dessas situações. Experimente fazer isso e sinta a diferença.

3. Deixe claro quando algo lhe desagradar
Em vez de guardar rancor, libere sua energia negativa: mostre para as pessoas o que a aborreceu ou magoou. Mas lembre-se de fazer isso com educação!

4. Curta-se! 
Experimente, ao fim de cada dia, na hora do banho, massagear o couro cabeludo, os pés e cada partezinha de seu corpo. Esta simples medida faz um bem danado para a auto-estima.

5. Conheça seus próprios defeitos
Antes de julgar os outros, atente a seus defeitos e tente ser mais gentil. Suas atitudes impensadas podem ser a explicação de uma porção de brigas bobas.

6. Demonstre mais seus sentimentos
Todas gostamos de ouvir que somos queridas. Que tal deixar bilhetinhos carinhosos para seus filhos ou marcar encontros com quem você ama, mas não vê há tempos?

7. Desapegue-se do que não usa
Faça uma limpeza no guarda-roupa e doe tudo o que você não veste há mais de um ano. Estenda a faxina a bolsas, bijus e sapatos (não, você não precisa de oito pares de escarpim preto). De tempos em tempos, faça também uma cata de objetos de decoração sem uso. Instituições como o Exército da Salvação podem dar uma nova vida ao que você não quer mais.
por Carla Nastari.

Filosofia de vida!


Filhos Brilhantes Alunos Fascinantes

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

- Augusto Cury.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os homens fogem das mulheres independentes?


Quem já não ouviu aquela velha história de que mulher independente e inteligente não tem sorte no amor?! E a situação parece piorar quando ela ocupa um cargo de destaque na empresa em que trabalha ou é a própria empresária?! Obviamente, não podemos generalizar, pois existem muitas mulheres bem-sucedidas e felizes no amor. Mas há uma grande parcela de verdade nesses comentários.
Segundo elas mesmas, parece que os homens fogem das mulheres independentes. Mas é preciso compreender o motivo desta fuga. O que deveria ser qualidade – a mulher ser dona de seu próprio nariz, pagar suas próprias contas e não precisar de um provedor – parece se tornar um obstáculo e até um defeito na hora de conquistar um amor.

As mulheres realmente conquistaram seu espaço. No entanto, não é esse o motivo dos desencontros, mas a forma como ela, muitas vezes, se comporta perante um homem que lhe interessa. A conquista das mulheres aconteceu muito rapidamente e muitos homens ainda não conseguiram assimilar tantas mudanças. Sentem-se perdidos e sem saber qual é o seu novo papel. Se antes, eram vistos como futuros pais dos filhos de suas pretendentes, agora são requisitados como bons amantes e amigos.
As mulheres querem muito mais! Esperam encontrar um companheiro carinhoso, atencioso, que saiba conversar sobre a relação e que possa lhes oferecer a tão sonhada felicidade no casamento. O que era uma questão de sorte (ser feliz no casamento), passou a ser requisito básico.

Até aí, tudo ótimo! A situação complica no momento em que essas mulheres deixam de ocupar o seu lugar de mulher na relação. Cegas por suas conquistas profissionais e cientes de que não precisam de homem nenhum para viver, esquecem de seus atributos femininos e, assim, deixam escapar a possibilidade de viver um grande amor.

Na verdade, essas mulheres têm medo de perder tudo o que já conquistaram em nome de seus sentimentos, o que é um grande equívoco. O amor, quando assumido e vivido, não traz perdas, mas muitos ganhos. A minha sugestão é que as mulheres lancem mão de sua inteligência para resgatar toda a sua doçura e a sensibilidade.
Meiguice, compreensão, capacidade de ouvir e acolher o homem amado fazem parte da essência feminina e os homens buscam essa essência, mesmo aqueles que nem se dão conta disso. Quando conhecem uma mulher que demonstra sua independência através de um jeito muito masculino, ou seja, que se comporta como se estivesse competindo ou medindo forças com eles, terminam se afastando.

E, assim, como gatos e ratos, homens e mulheres se sentem sozinhos, carentes e ávidos por encontrar e viver um grande amor. Mas se os dois conseguirem demonstrar e desempenhar suas verdadeiras essências, suas qualidades de homem e de mulher que são e que compõem um casal, certamente os encontros começarão a ter finais mais felizes.

Então, que a mulher seja forte, independente, inteligente e dona de seu próprio nariz, mas que nunca perca sua doçura, sua incrível e necessária sensibilidade...

por Rosana Braga.

Campanha


Atalhos



Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.

Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.

Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.

Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.

O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.

A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho!

- Martha Medeiros.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A minha verdade!



‎" Não tiro ninguém da minha vida,

apenas reorganizo as posições

 e inverto as prioridades."

 (by Feibis)



Os homens também amam...


E muito! Tenho certeza disso, cada vez mais!
Senti-me inspirada a escrever sobre a capacidade masculina de amar porque, surpreendentemente, descobri o quanto a maioria das mulheres não acredita no coração dos homens...


Meu site entrou no ar esta semana (www.rosanabraga.com.br) e lá tenho o depoimento de alguns leitores. Seria impossível colocar todos, mas selecionei alguns para ilustrar essa troca de energias que serve para me deixar ainda mais crente no amor.
E qual não foi a minha ‘indignação’ quando recebi mensagens de algumas leitoras se dizendo surpresas com os depoimentos masculinos... Devo confessar, antes de mais nada, que as mulheres realmente me escrevem com maior incidência, mas também recebo muitas manifestações de interesse pelo tema amor e relacionamentos por parte dos homens.
Sinto que eles estão, cada dia mais, voltados para o desejo de se sentirem felizes nas suas relações. Sinto o quanto eles estão empenhados em compreender as mudanças, em compartilhar suas vidas com suas amadas, enfim, em encontrar e viver um grande amor.
Sei que muito tem se deposto contra o universo masculino e as suas atitudes aparentemente distantes, desinteressadas e frias. No entanto, preciso defendê-los, preciso expor o que sinto em relação ao comportamento deles...

Talvez fosse mais justo começar essa defesa esclarecendo que não acredito em nenhuma forma de generalização, do tipo homens são todos assim ou mulheres não mudam... Abaixo às generalizações para que possamos enxergar a individualidade suprema de cada um.
Depois, preciso dizer também que acredito totalmente na complementaridade divina entre feminino e masculino. Não estou aqui para abordar adjetivos como pior ou melhor, porque somos, indiscutivelmente, essenciais um ao outro. Simplesmente não existiríamos se entre nós imperasse disputa ao invés de amor, entrega, aprendizado e crescimento.
Sendo assim, meu depoimento tem a intenção de absolver esse estereótipo equivocado que foi se constelando ao redor dos homens. Obviamente, existem aqueles que ainda não se reconheceram dentro das relações amorosas, mas justiça seja feita: muitas mulheres também ainda não conseguiram... Então, que respeitemos o ritmo de cada um.

No final das contas, creio que devamos considerar que todos nós estamos em processo de evolução e - vocês sabem - vejo o amor como melhor caminho para vivenciarmos esse desafio humano. Além disso, convenhamos, amor a gente exercita com muito mais prazer ao lado do outro...
Portanto, sugiro que reconheçamos a amorosidade contida no masculino. Que paremos de julgá-los e condená-los com base numa crença limitante, ultrapassada e que não nos ajuda em nada. Que possamos dar crédito ao homem que amamos, para que ele se sinta, definitivamente, parte igual e indispensável na experiência do afeto.
Já se foi o tempo em que a sociedade precisava se definir como matriarcal ou patriarcal. Agora, mais do que nunca, estamos numa era em que a necessidade recai sobre o amor, a troca, a expansão...

Nada de clubes da Luluzinha ou do Bolinha! Que aproveitemos o melhor desta festa reconhecendo a absoluta necessidade de integração, para que o amor se sobreponha aos preconceitos (venenos) que matam, muitas vezes, o que poderia ser um mágico encontro entre homens e mulheres.
por Rosana Braga.

Conselho


segunda-feira, 25 de julho de 2011

E lá se foi a Tia Ruth...

Minhas ajudantes queridas, Tia Ruth e Renata
Tia Ruth no 1º aninho do Davi
As despedidas são necessárias, mas não são fáceis...
Tia Ruth foi como uma Mãe pra mim. É tia do meu marido, mas adotei-a desde o dia em que a conheci, por sua sensibilidade, espírito jovem e carisma. Veio trabalhar na minha casa quando fiquei grávida do Davi , claro, me ajudar a tornar os dias mais tranquilos, menos atarefados já que eu trabalhava na clínica o dia todo. Cuidou de mim, cuidou do Davi até na sexta-feira quando pela última vez acenou para ele do ônibus... jamais poderia imaginar que seria pela última vez.
Davi não vai lembrar deste 1 ano e 7 meses que ela dedicou para ele... mas eu jamais me esquecerei de cada dia em que sentia falta da minha Mãe pelas turbulentas vida de Mãe de bebê - e era ela quem estava alí.
Como num sopro sem hora pra chegar o coração dela decidiu que tinha que parar. E assim o fez. Parou sem avisar. Sem mandar recados. Tão sem avisar que me deixou a sensação de que no dia seguinte estaria alí, com o café da manhã na mesa e o sorriso pronto a me dar "bom dia" e tomar uma xícara de café puro comigo. Mas hoje ela não estava... sentei e chorei sozinha a falta do otimismo transformado em ser humano, em sabedoria e principalmente em fé. Ela tinha muita fé em Deus. E acredito que Ele tenha sido generoso com Ela mesmo, pois A escolheu para estar junto ao Dele.
Fica aqui o meu beijo Tia Ruth, minhas lágrimas de saudade e gratidão por cada dia em que cuidaste dos meus filhos com tanto amor.
Amanhã será um dia difícil porque vou abrir a porta e não estarás lá de novo, mas desejo que o Senhor tenha te recebido na nova morada com tudo que mereces, com todos que tanto sentias saudade. Saudade Tia... muita saudade. Te amarei pra sempre. 
Eu, Júnior, João e Davi.
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